Segurança do Trabalho nas Culturas Agrárias

O objetivo do presente estudo é observar se essas normas são seguidas pela administração e trabalhadores. O enfoque dado à metodologia é a revisão de literatura com artigos referenciados. Conclui-se que as normas podem ser seguidas, porém, pela troca e instabilidade de permanência de funcionários e as informações e treinamentos não são rigorosamente realizados de acordo com a legislação. Cabe à administração responsável pelas atividades da cultura da canavieira aplicar toda a normalização cabível à proteção de funcionarios Palavras-chave: NR – culturas agrárias – gestão de riscos de acidentes de trabalho 1 INTRODUÇÃO Hoje, as empresas têm mais consciência de que os seus colaboradores com a sua mão-de-obra, seu conhecimento e disponibilidade para a empresa são imprescindíveis para a busca pelo lucro, podendo ser caracterizada como capital humano.

Ao tomar ciência desta importância a empresa vem buscando meios para que a qualidade de vida no trabalho – QVT seja colocada em prática dentro da empresa, não somente como prevenção de acidentes, mas com a manutenção de um ambiente agradável, bom convívio com colegas evitando assim doenças ocupacionais, absenteísmo, dentre outros fatores que acarretam afastamento do sujeito na empresa. Este aprovaria em junho de 1978 a CLT – Consolidação das Leis do Trabalhador. Essas normas estabeleceram uma diretriz em consonância com as respectivas secretarias de saúde do trabalho. Para Gonçalves (2002) “É possível afirmar que o Brasil possui uma das melhores e mais abrangentes legislações de segurança e saúde no trabalho, o que se evidencia não só pelo fato de que há, em nossa lei maior, algumas disposições que, de maneira direta ou indireta, guardam correção com a segurança e saúde no trabalho, mas, principalmente, pela existência de vários diplomas legais infraconstitucionais, decretos regulamentadores específicos, assim como um respeitável acervo jurisprudencial já sedimentado por nossas mais altas cortes de justiça e pertinente a essa temática.

” As NRs são normas que direcionam toda a regulamentação a respeito da segurança do trabalho. As empresas que investem tematicamente nesses projetos aderem a uma favorável qualidade e produtividade de suas equipes de trabalho. C. M. S. O NR 08 Edificações NR 09 – P. P. Desta forma, a implementação, fiscalização e demais políticas de segurança do trabalho – e do trabalhador – viabilizam um sistema de gestão voltado para a produtividade do todo, que é a empresa. A implantação de sistemas de segurança do trabalho condizente com as normas regulamentadoras envolve todo os empregados, funcionários independente de cargos, de função. ILO (2001) diz que os modelos de normalização regem a seqüência verbalizada dentro da empresa:  Planejar  Fazer  Verificar  Agir Essas quatro instâncias delimitam objetivos para que a motivação do trabalhador possa estar de acordo com a sua produtividade em um dado ambiente de trabalho.

Ilo (2001) diz que a proteção sugere produtividade, ou seja, protege e prevenir os trabalhadores de risco é manter um nível de produtividade e saldo positivo para a empresa. O mesmo autor, em acordo com as diretrizes, diz que a segurança do trabalho é um elemento importante de gestão para a organização da empresa, traduzindo-a em elementos essenciais para toda a rotina corporativa:  Política: o empregador faz a sua equipe de trabalhadores participar dar adequações e normalizações. Zamberlan (1999) diz que a automatização e a tecnologia constituem uma visão tecnocêntrica cuja tendência é ver o homem como uma continuidade da máquina, em contraposição, à visão antropocêntrica, cujo enaltecimento parte da capacitação humana. Entremeando essas visões, a qualidade de vida no trabalho traz melhorias significativas para a gestão e a tecnologia enquanto ferramentas gerenciais na cultura da empresa de setor público.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1986, a relevância dos fatores biopsicossociais são considerados inerentes ao ambiente de trabalho. Os fatores biopsicossociais relacionam-se à stress físico, emocional e ambiental no trabalho o que afeta a produtividade do trabalhador. As causas estão entre fatores como: exaustibilidade ocasionada pelo excesso físico, padrões de esforço não respeitando os limites físicos do empregado, atrasos salariais e desvalorização monetária. A importância da segurança do trabalho para o trabalhador agrário É fato indiscutível que a saúde do indivíduo tem impacto nessas novas formas de trabalho coletiva. Gerir lucros não é apenas interagir. O trabalho segue a busca pelos necessidade de produzir bens materiais para o trabalhador e o seu patrão.

Após a Revolução Industrial a preocupação com o trabalho e a saúde do trabalhador torna-se mais precisa. Dura (2006, p. MENDES & DIAS, 1991) Com uma observação íntegra dessas palavras – trabalhador e saúde – Oliveira (2001, p. fala da qualidade de vida desse trabalhador: “A qualidade de vida e a saúde são marcadas por todo esse processo de reestruturação produtiva e flexibilização das relações de trabalho, que intensificam o desgaste dos trabalhadores. A introdução de novas formas de gestão da força do trabalhador imprime a necessidade da qualidade no produto e aumenta a produtividade, ocasionando riscos e agravos à saúde do trabalhador. A qualidade de vida no trabalho é uma concepção fruto da observação que se faz entre trabalhador e súde.

Quanto mais investimento nessa relação, menos assistencial e individual e mais coletiva e preventiva, o trabalhador poderá produzir mais e melhor. afirma que “a qualidade de vida no trabalho assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho: e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potenciais sobre a produtividade e a qualidade. A segurança do trabalhador remete a uma forma eficiente de qualidade de vida no trabalho. As mulheres são mais atingidas pela deficiência dessa qualidade. Para Scott (1990, p. As mulheres podem experimentar uma receptividade especial ao sofrimento mental, que compromete imensamente a saúde, pela responsabilidade familiar, pelo assedio sexual no mundo do trabalho e pela insegurança no trabalho decorrente da dupla ou extensiva jornada de trabalho – em casa e fora dela.

O objetivos das empresas é satisfazer as necessidades de seus clientes, oferecendo-lhes produtos que eles estejam dispostos a comprar e a seus acionistas o retorno financeiro esperado. A partir dessa compreensão do mercaod é que a empresa conseguirá bons resultados financeiros. Simons (1999) enfatiza que o lucro das empresas depende da estratégia e objetivos por ela definidos. O posicionamento do SMD em relação ao restante da organização possibilita o bom funcionamento da gestão do desempenho. O SMD deve definir como as diversas ferramentas e sistemas da empresa devem estar integrados para que o desenvolvimento possa ser avaliado de forma eficiente e efetiva. REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS Souza, André R. Garantia da confiabilidade metrológica na Medição por Coordenadas. Apostila de Curso oferecido pela Fundação CERTI, 2001. Souza, André R.

Como utilizar a medição por coordenadas com eficiência e confiança. Editora Atlas, São Paulo, SP, 1987. ALLORA, Franz. Engenharia de Custos Técnicos. Biblioteca pioneira de Administração de negócios. São Paulo. Apostila de treinamento técnico especializado. ª edição revisada e ampliada. Setembro 2000. Publicação EGP – Engenharia & Tecnologia. Rua 9 de Julho 709, Salto – SP. pdf>. Acesso em 18 de março de 2009. Tânio, F. Curva ascendente nas vendas das máquinas de medição tridimensional. Metal Mecânica. México: McGraw-Hill Book Company, 1999. p. Link, W. Calibração de máquinas de medir e calibração de diversos instrumentos,São Paulo –SP, 1998.