Efeitos das alterações climáticas na incidência de malária a partir do vetor Anopheles Darling

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Porém, a relação do clima e a incidência de transmissão da malária, ainda não foi muito estudada, e possui uma relação muito complexa, variando de acordo com o local que se estuda. Os mosquitos do gênero anópheles, transmissores da malária, conseguem se reproduzir e transmitir a doença, mesmo que em menor escala, em situações totalmente adversas para seu ciclo de vida (BARCELLOS, 2013). As doenças transmitidas por vetores são um dos principais problemas de saúde que podem decorrer de mudanças climáticas, já que ela pode amplificar a capacidade de reprodução dos vetores (BARCELLOS, 2013), essas doenças são muito mais frequentes em regiões onde o clima é tropical, no Brasil, este é o caso de algumas regiões do Norte do país, como em Amazonas por exemplo, que em janeiro deste ano, a partir de dados levantados pela Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), registrou mais de 2 mil casos de malária no estado.

Diante de todos estes problemas que englobam as mudanças climáticas e seus efeitos sobre a saúde, se faz extremamente necessário a reunião e análise de dados que nos permitam antever e se preparar da melhor maneira para lidar com estas mudanças. Espécie O mosquito Anopheles Darling é um dos vetores da malária, sendo o principal vetor da doença no Brasil, que transmite a doença através da picada de uma fêmea da espécie que esteja infectada com o protozoário Plasmodium, causador da doença. gov/malaria/about/biology/mosquitoes/freeborni_large. html  5° relatório do IPCC O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é o principal órgão internacional para a avaliação das mudanças climáticas.

 Foi estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988 para fornecer ao mundo uma visão científica clara sobre o estado atual do conhecimento sobre as mudanças climáticas e seus potenciais impactos ambientais e socioeconômicos. Após fazer as avaliações o IPCC divulgar relatórios sobre tudo que foi estudado, o último relatório publicado foi o quinto, cujas conclusão serão apresentadas a seguir. Segundo o quinto relatório, o IPCC afirma que o aquecimento global não é uma farsa, a atmosfera e os oceanos se aqueceram, as geleiras diminuíram e as concentrações de gases do efeito estufa estão aumentando consideravelmente. Para a região Sul, foi feita uma previsão para o bioma do Pampa, onde foi projetado um aumento de até 3°C na temperatura até 2100, e diferente das previsões para outas regiões, foi previsto uma intensificação de até 40% na distribuição das chuvas na região.

Chamou a atenção a projeção para a quantidade de chuvas no país, irá diminuir na maioria das regiões. Segundo os cientistas, este fato está associado aos padrões oceânicos tropicais, que segundo projeções, estará anormalmente mais aquecido sobre o Pacífico e o Atlântico, estes padrões modificam o regime do vento, inibindo o transporte da umidade sobre o Brasil tropical, inibindo a formação de nuvens. Impacto das alterações climáticas no vetor A influência das mudanças climáticas no desenvolvimento da malária ainda é muito complexa, e varia de acordo com espécie de vetor e local estudado. Estudos mostram que até o mesmo o mais modesto aquecimento pode levar a um aumento considerável da transmissão da malária (ALONSO et al.

globo. com/am/amazonas/noticia/2017/01/am-registra-mais-de-2-mil-casos-de-malaria-no-1-mes-de-2017-diz-fvs. html> BRETAS, Gustavo; HIWAT, Helene. ECOLOGIA DO ANOPHELES DARLING: Raiz com respeito a importância vetorial.  Laboratório de Entomologia, Universidade de Wageningen e Centro de Pesquisa.

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