Cientistas explicam voo de milhares de quilômetros das borboletas monarcas

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

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O mecanismo usado pelas borboletas para se guiar durante seus voos sempre intrigou os cientistas, principalmente porque elas só fazem a viagem uma vez na vida. De acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista PNAS, elas são capazes de se locomover sem possuir um senso interno de localização, mas se guiando por pontos de referência no solo. Ao analisar as grandes distâncias percorridas pelas borboletas, os pesquisadores pensavam que que elas eram “verdadeiros navegadores”, ou seja, possuíam um senso de orientação baseado em uma bússola e um mapa internos, como acontece com algumas aves migratórias. Assim, elas seriam capazes não só de saber para qual direção voar, mas também conseguiriam determinar sua localização atual em relação ao destino final.

“Os cientistas sabem há algum tempo que as borboletas monarcas usam pistas externas, como o sol e os campos magnéticos, como uma espécie de bússola que ajuda a indicar sua latitude. “Dada a dificuldade dessa jornada migratória e o fato de esses insetos pesarem menos de um grama, eles usam um sistema incrivelmente simples para viajar milhares de quilômetros em direção a uma região em que nunca estiveram”, disse Norris. Terminado o estudo, uma questão permanece. Apesar de saber como as borboletas se guiam durante seu voo, os pesquisadores ainda são incapazes de explicar como elas percebem que finalmente chegaram a seu destino no México. “Uma possibilidade que pensamos ser provável, mas ainda precisa ser testada, é que elas — como outros animais migratórios — usam o olfato para se guiar até sua localização final”, disse Derbyshire.

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