ANÁLISE DE UMA ÁREA RECUPERADA APÓS DEGRADAÇÃO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

Documento 1

O presente trabalho teve como objetivo elaborar uma análise da região ao qual foi restrita para regeneração e verificar as espécies plantadas no inicio do projeto de regeneração, confirmando assim a importância da preservação dos fragmentos restantes de mata atlântica presente no local. Para tanto, preocupamo-nos, primeiramente, em entrevistar o proprietário e verificar o histórico de recuperação ali desenvolvido, para em seguida registrarmos em fotografia as várias espécies nativas ali encontradas, suas características botânicas e a área de nascente recuperada. Hoje, após vinte e cinco anos, observamos uma área já equilibrada ecologicamente, com árvores de grande porte e espessura e a vazão da mina triplicada seu volume. Podemos concluir que as áreas de preservação devem ter uma atenção especial.

Através de pequenas ações que visem à melhoria do ambiente e que podem trazer benefícios à população em geral, é que é possível obter um crescimento tecnológico sem agredir os ambientes naturais. No entanto, se de um lado acarreta várias melhorias para população e para a cidade, de outro causa prejuízos para os ambientes naturais, que são hoje considerados como o elixir da vida. Esses ambientes naturais, que são conhecidos como fragmentos, são cada vez mais atacados por esse crescimento metropolitano e, por expansão, de fazendas para criação de animais e cultivo, para suprir as necessidades de uma população exigente. Por isso, o planeta vem sofrendo com essas perturbações, redução de extensas florestas tropicais nativas que abrigam uma alta diversidade de espécies em pequenos fragmentos de preservação, por causa da grande redução de espécies autóctones, valendo tanto para fauna como para a flora.

Este trabalho tem um ponto de vista que pode ajudar a melhorar e descrever como é importante manter a biota em equilíbrio, pois quando citamos biodiversidade é importante ressaltar que não só um elemento faz parte dessa biosfera e sim todos em um conjunto harmônico e dinâmico. Dentro deste contexto, a área reservada para estudos, que se encontra no sítio Tarumã, irá nos revelar como funciona essa regeneração e a importância de preservação em ambientes fragmentados que foi um dia uma grande floresta nativa. A conservação de áreas de vegetação nativa depende, em grande parte, da sensibilidade e apoio da população, que deve se Na estruturação deste trabalho, preocupamo-nos, primeiramente, em entrevistar o proprietário e verificar o histórico de recuperação ali desenvolvido.

Em várias visitas registramos em fotografia as várias espécies nativas ali encontradas, suas características botânicas e a área de nascente recuperada. Solicitamos ao proprietário possíveis fotos do local em estudo antes de começar o projeto de recuperação, para que pudéssemos analisar sua recomposição. Foram utilizados câmera para fotografar a região e as espécies ali encontradas, trena para medir o quadrante para identificação, Global Position System (GPS), para localização da nascente e de algumas espécies. RESULTADOS Dados regionais O Sítio Tarumã localiza-se a 6 km da cidade de Espírito Santo do Dourado, no Sul do Estado de Minas Gerais, próximo ao município de Pouso Alegre. Figura 1 - Mapa aerofotogramétrico do Sítio Tarumã, em Espírito Santo do Dourado (MG).

Fonte: Google Earth, 2010. Delimitação: Freitas, 2010. Evolução histórica da recuperação De acordo com o proprietário, Sr. Emanuel Eustáquio de Almeida, a formação do sítio partiu da divisão de uma fazenda, cujo proprietário tinha como objetivo a criação de gado. Há ainda as espécies menores (passariformes) que são inúmeras, como tirivas e periquitos, os beijaflores, canários, rolinhas, pássaros-pretos, melros, trinca-ferro, saíras, tangarás, tiés e os noturnos, como as corujas, curiangos, urutaus e bacaraus (Tabela 2). Tabela 2 - Algumas espécies que convivem na área, compondo a biodiversidade Nome popular Nome científico Sauá Callicebus nigrifons Sagüi Callitlrix sp. Lobo-guará Chrysocyon brachyurus Gavião-carijó Rupornis magnirostris Caracará Caracará plancus Falcão-peregrino Falco peregrinus Saracura-do-mato Aramides saracura Jaçanã Jacana jacana Rolinha Columbina talpacoti Juriti Leptotila verreauxi Anu-preto Crotophaga ani Coruja-buraqueira Athene cumicularia Curiango Nyctidromus albicollis Tucano-do-bico-preto Ramphastus vitellinus Pica-pau-do-campo Colaptes campestris João-de-barro Furnarius rufos Maria-branca Xolmis cinereus Bem-te-vi Pitangus sulphuratus Corruíra Troglodytes musculus Sabiá-laranjeira Turdus rufiventris Sanhaço-cinzento Thraupis sayaca Tico-tico Zanotrichia capensis Com a presença das embaúbas e outras frutíferas, aumentaram-se também algumas espécies de quirópteros e de roedores como ratos e, em consequência, a presença de répteis como lagartos (teiú) e cascáveis.

Como já dissemos, não vamos descrever especificamente a fauna, apenas fizemos um registro do aumento desses animais que passaram a frequentar nessa área de preservação ambiental. Figura 3 – Vazão da mina hoje, em 2010. O ponto de vista mais importante seria a sensibilização da população em relação aos fragmentos que os circundam e o interessante seria a elaboração de metodologias para educação ambiental para ressaltar a importância da conservação da biodiversidade e da qualidade de vida CONCLUSÃO A regeneração é um processo que mostra seus resultados a longo prazo, pois a análise de uma recuperação se deve por um trabalho que requer tempo para colher resultados. Por isso, após vinte e cinco anos, podemos dizer que o local de estudo para a elaboração deste artigo encontra-se regenerado e pronto para ser usufruído de forma harmônica por todos os animais que ali convivem e para receber novas espécies que se isolaram, aumentando assim seu trânsito entre os fragmentos próximos ao sitio.

Também vale ressaltar a nascente, que se encontra com uma vazão excelente, podendo assim abastecer e manter a capacidade dos lagos contido no sitio e as moradias que utilizam dessa água. Ao final deste trabalho podemos concluir que as áreas de preservação devem ter uma atenção especial. Podemos verificar nas imagens obtidas que através de pequenas ações antrópicas que visam a melhoria do ambiente podem trazer benefícios a população num geral, e que é possível obter um crescimento tecnológico sem agredir os ambientes naturais. p. MASCHIO, Lucila et al. Evolução, estágio e caracterização da pesquisa em recuperação de áreas degradadas no Brasil. Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas – SINRAD, 1992. MORELLATO, Patrícia C; LEITÃO FILHO, Hermógenes Freitas Ecologia e preservação de uma floresta tropical urbana: Santa Genebra.

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