ESTUDO DA DEGRADAÇÃO E IMPACTO AMBIENTAL EM SIDERÓPOLIS – SC, PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Uma das formas de compensação que a legislação prevê, é a recuperação de áreas degradadas, e, atualmente, a CSN desenvolveu um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), e atua na região não mais para extrair, e sim, apenas objetivando a recuperação das áreas que são de sua responsabilidade. Neste contexto, o foco deste trabalho, é estudar e entender os impactos gerados pela mineração, bem como a análise sobre as atividades de recuperação dos sítios degradados na região de Siderópolis, sob responsabilidade da CSN. O PRAD desenvolvido nos sítios em recuperação, é um sucesso, e mostra parte do potencial cênico do local, bem como a eficácia dos métodos usados. Palavras-chave: Mineração de Carvão – Área Degradada – PRAD.

INTRODUÇÃO O primeiro grande passo da humanidade, dentro de seu processo evolutivo, foi a descoberta da energia gerada através de combustíveis fósseis. A partir desta época, a região já enfrentava impactos ambientais de alto nível, e com as atividades na região carbonífera dos municípios de Treviso e Criciúma, acabou por contribuir para a contaminação de toda a bacia hidrográfica, seus mananciais superficiais e subterrâneos. Do ponto de vista econômico, a própria população local sempre viu como uma grande vantagem, as atividades da CSN na região, visto que empregava toda uma população, e impulsionava o desenvolvimento local, entretanto, após a degradação ambiental local acentuar-se, a escavadeira Marion 7800, moveu-se para o município de Santana, e a CSN iniciou no século XXI, o PRAD nas áreas de sua responsabilidade.

ÁREAS DEGRADADAS Para elucidar o conceito de Áreas Degradadas, visto que é um termo multidisciplinar, consideraremos o conceito de Degradação Ambiental disposto pelo Decreto Federal 97. que define como “processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade produtiva dos recursos naturais. ” E utilizaremos o termo de Áreas Degradas para expressar um local onde devido à atividade antrópica industrial ou não, acarretou a Degradação Ambiental local, gerando perda parcial ou completa das características bióticas da área, e/ou risco à saúde. O setor possui diferentes estágios de recuperação, onde nota-se a sucessão ecológica das áreas previamente sob manejo, conforme mostra a Figura 2. Figura 2 – Lote 42, Siderópolis - SC AUTOR, 2013 A segunda área, será composta pela Malha II Leste e Oeste, e conforme o relatório de andamento de recuperação ambiental, o objetivo do PRAD para este local é: Harmonizar a área com seu entorno, criando corredores naturais para a fauna transitar entre os remanescentes florestais existentes nas bordas do vale do rio Fiorita; reduzir a carga poluidora com o confinamento, em célula adequadamente preparada, dos rejeitos que pontualmente estavam dispersos pelas glebas, bem como pela adequada remodelagem dos estéreis de cobertura das antigas camadas de carvão, implantando um sistema competente de drenagem superficial que, ao mesmo tempo que não cause erosão no sistema de cobertura com argila, drene tais águas, desta forma não contaminadas, para o corpo receptor.

As áreas foram reflorestadas com espécies nativas para manutenção da vida selvagem, incluindo pequenos lagos e dispositivos para atração da fauna (poleiros artificiais). As áreas às margens dos rios (APP’s) serão preservadas. No centro da área da Malha II Oeste, uma pequena área de mineração à céu aberto foi preservada, à pedido do Executivo Municipal, interessado na manutenção de um testemunho da mineração à céu aberto existente naquele local. O bioma da Mata Atlântica, em comparação com a sua cobertura vegetal original, encontra-se apenas 7% do que havia no ano de 1500, no início do processo de colonização do território nacional. Além de perder a sua cobertura vegetativa original, este bioma importantíssimo para os ciclos da Terra, teve seu solo comprometido, bem como suas águas superficiais e subterrâneas, em várias áreas.

A degradação destas áreas torna o ambiente impróprio para o desenvolvimento de vida, seja vegetal ou animal, ocasionando assim numa perda de biodiversidade. Entretanto, o manejo de recuperação destas áreas degradas dispõe de técnicas funcionais e viáveis para que se possa restaurar as características bióticas da área, ou mesmo isolar contaminantes de forma a minimizar os impactos. Portanto, conclui-se através da pesquisa aqui empreendida, que a recuperação destas áreas degradadas pode e deve ser realizada, e no estudo de caso utilizado, esta recuperação vem sido executada com êxito, mostrando possibilidades de avanços na ciência capazes de restaurar impactos ambientais sem que haja o comprometimento do desenvolvimento econômico. Dispõe sobre a regulamentação do Artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.

de 31 de agosto de 1981, e dá outras providências. Disponível em: < http://www. planalto. gov. Relatório de Andamento da Recuperação Ambiental. Disponível em: < https://www. jfsc. jus. br/acpdocarvao/conteudo/csn/relat_de_recuperacao_de%20areas_degradadas_csn. htm.

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