A ECONOMIA POLITICA LATINO AMERICANA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Economia

Documento 1

De acordo com Netto; Braz (2006) a economia política é um mecanismo utilizado para atender os interesses ou as necessidades, muitas vezes econômicas, de grupos sociais. Desta maneira, a economia política, em sua essência, se caracteriza pela análise socioeconômica das nações se limitando em projetos, de micro a macro impactos econômicos, que atendem as necessidades pré-identificadas de caráter social (TEIXERA,2000). Porém, o que tem se observado é que o desenvolvimento de políticas de ordem mundial não tem atendido as necessidades de países que se encontram em uma situação de inferioridade econômica e que buscam o desenvolvimento econômico, é a partir disto que se sente a necessidade de políticas específicas para atender as necessidades de países periféricos, neste caso, teorias como as do desenvolvimentismo cepalino e da dependência, que estão voltadas para as necessidades de países periféricos, como os da América Latina (SILVA, 2010).

De acordo com Colistete (2001), em breve análise sobre a CEPAL, constata que as orientações teóricas da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), tinham suas análises e propostas direcionadas para o bloco de países latino-americanos, como por exemplo, a identificação de uma das possíveis causas do subdesenvolvimento está relacionada ao nível de industrialização. De acordo com Duarte; Graciolli (2007), a CEPAL se desenvolveu com objetivo de apresentar políticas econômicas, de curto á longo prazo, que criassem condições para que os países periféricos viessem a desenvolver progressos econômicos de forma autônoma. De maneira geral, atender as necessidades dos países periféricos era o principal objetivo da CEPAL. De acordo com Colistete (2001), a teoria cepalina identificava quais os principais motivos do subdesenvolvimento dos países da América Latina destacando a imperfeição na dinâmica entre o setor primário exportador e o progresso tecnológico.

Desta maneira, a especialização em produtos primários por parte dos países periféricos demonstrava ser o primeiro obstáculos para alcançar o desenvolvimento, destacando de tal forma os conceitos das vantagens comparativas cambias, e tendo em vista que os países centrais desenvolvidos eram dotados de maiores níveis de industrialização, dessa mesma forma, a diversificação industrial seria o caminho que os países periféricos deveriam percorrer. Seguindo a lógica do pensamento cepalino, a divisão que havia se instalado entre os países latino-americanos, Estadunidenses e Europeus, era a existência de economias capitalistas e pré-capitalista, a América Latina concentrou os pré-capitalistas e por isso se torna necessário políticas econômicas que possam inserir os países periféricos no caminho percorrido pelos capitalistas.

Mas algumas contraposições ao pensamento cepalino surgem em momentos em que países, dependentes de produtos primários nas suas balanças comerciais, começam apresentar avanços tecnológicos e expansão sustentada da renda. A teoria da dependência destacou grandes conceitos que podem explicar a relação entre países periféricos e centrais, porém sua visão se torna um pouco bastante mais ampla acerca da realidade, talvez por isso que atualmente a teoria da dependência esteja falida. A grande diferença encontrada entre as duas teorias, teoria da dependência e o pensamento cepalino, é o fato de que uma afirma que é condição necessária a existência de países periféricos como um produto do desenvolvimento capitalista alcançados pelos países centros, nesse caso corresponde a hipóteses da dependência.

E a outra tenta instigar meios em que o progresso econômico e social podem ser alcançados por países em condições periféricas, por mais que esses meios sejam de curto a longo prazo, ideias disseminadas pelos pensadores cepalino. Essas comparações nos deixa com resultados bastante superficiais a respeito dos triunfos dessas duas teorias. Há evidências que as duas apresentaram conceitos concretos para realidades da época. COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX/ENGELS, v. SANTOS, T dos. A teoria da dependência e a descoberta do Sistema Mundo. SANTOS, T dos. A teoria da dependência: um balanço histórico e teórico.

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