A relação ensino-aprendizagem no contexto escolar

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Além disso, os objetivos específicos são analisar, desenvolver e detalhar o processo de andamento da aula, bem como aprimorar estratégias didáticas para obter o processo de ensino eficaz e eficiente. Para garantir as discussões a respeito dessa temática, fez-se necessário dialogar com os pensamentos de Ferreiro (1985), Freire (2005), Gil (2002), Libâneo (2006), Saviani (1995), Severiano (2007) entre outros. As discussões foram norteadas baseadas em uma turma de 3º ano do Ensino Médio da E. E. M. INTRODUÇÃO O ensino-aprendizagem torna-se uma expressão bastante desafiadora, principalmente para os educadores, que na maioria das vezes não conseguem promover um diálogo coerente entre conteúdo curricular e o processo de aprendizagem. Isso se evidencia por meio da busca insana de resultados imediatos por parte de algumas escolas, contudo se vê que na realidade isso não acontece, uma vez que o processo de ensino-aprendizagem requer um longo trajeto metodológico o qual será realizado por meio da aula.

Pensando no processo de ensino-aprendizagem do aluno, vê-se que ele é decorrente de diversos momentos ou formas metodológicas, por isso se buscou trabalhar a “aula”, isto é, fazer uma análise do “quê” e do “como” trabalhar a aula como medida de transformação e inovação do ensino-aprendizagem para o aluno, visto que ele é o centro da aquisição do conhecimento. Sendo assim, a aprendizagem está vinculada diretamente ao aluno, ao professor que é responsável pelo ensino, e à escola, haja vista que o ambiente escolar é um espaço estimulante à busca do saber. É seguindo os caminhos do conhecimento que se pode determinar que a “aula” em si tem um grande papel no desenvolvimento do ensino, pois através dela se obtém a concretude dos objetivos traçados no planejamento. T.

I. Prof. Carmosina Ferreira Gomes, vinculada à Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC), situada na cidade de Sobral/CE, em que se buscou observar aulas ministradas por professores, a fim de trazer novos métodos didáticos e poder direcionar para o público em questão. Como fonte de pesquisa utilizou-se teóricos como Emília Ferreiro (1985), Paulo Freire (2005), Gil (2002), Libâneo (2006), Saviani (1995), Severiano (2007) etc,. FREIRE, 2005, p. Partindo desse princípio, é possível recorrer ao ato de “aprender” sob o viés da Pedagogia. Aprender, dentro da visão da pedagogia dos conteúdos, é desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência. Em conseqüência, admite-se o princípio da aprendizagem significativa que supõe, como passo inicial, verificar aquilo que o aluno já sabe.

O professor precisa saber (compreender) o que os alunos dizem ou fazem, o aluno precisa compreender o que o professor procura dizer-lhes. O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se "aproximar" dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso "bancário" meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no "tratamento" do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível.

FREIRE, 1997, p. Dessa forma, é possível considerar a proposição a seguir. Consideramos em primeiro lugar, que o processo de ensino – objeto de estudo da Didática – não pode ser tratado como atividade restrita ao espaço de sala de aula. O trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade. Para compreendermos a importância do ensino na formação humana, é preciso considerá-lo no conjunto das tarefas educativas exigidas pela vida em sociedade. A ciência que investiga a teoria e prática da educação nos seus vínculos com a prática social global é a Pedagogia. O professor transmite o conteúdo como verdade a ser absorvida; em conseqüência, a disciplina imposta é o meio mais eficaz de assegurar a atenção e o silêncio (LIBÂNEO, 2006, p.

Ainda falando do professor pode-se verificar no pensamento a seguir que o processo de construção do conhecimento é oriundo das estruturas básicas da compreensão de mundo, tanto do professor quanto do aluno, uma vez que ambos refletem o saber denotativo e concreto para além dos muros da escola. Quando um professor ensina um conteúdo a seus alunos (. ele atravessa todo o processo de construção do conhecimento obstruindo o processo de abstração reflexionante. Em nome da transmissão do conhecimento ele impede a construção de estruturas básicas de todo o conhecer, ou o a priori de toda a compreensão. Dessa forma, entende-se que a inteligência interpessoal faz parte da vida contínua do professor, e que está diretamente ligada ao ensino-aprendizagem do aluno, já que ele é peça fundamental no processo educativo.

Esse tipo de inteligência é aplicada em todos os contextos educativos, inclusive dentro da sala de aula, não ficando o desenvolvimento da aula de fora, isto é, tudo passa a depender do direcionamento da aula ministrada pelo professor, que planejou todas as suas etapas. Portanto, a relação ensino-aprendizagem com ênfase na aula em si torna-se um elemento bastante importante para a Pedagogia e para a Didática, já que qualquer aula consolida-se a partir de uma sequência ou progressão metodológica, ou seja, nada acontece aleatoriamente, tudo é seguindo de acordo com o plano curricular e didático, respeitando os objetivos, assim como o processo de aprendizagem do aluno, a fim de fazer com que ele se torne um aprendiz ativo para buscar o conhecimento científico e social, aumentando de certa forma a sua criticidade mediante aos aspectos sociais de modo geral.

METODOLOGIA A proposta deste artigo foi analisar a “aula” em si, dando ênfase no “quê” e no “como” trabalhar em sala. Para isso, fez-se uma pesquisa de campo, tendo como norte uma sala de aula de 3º ano da Escola de Ensino Médio Tempo Integral Prof. Resultante do aprimoramento do senso comum, o conhecimento científico tem sua origem nos seus procedimentos de verificação baseados na metodologia científica” (apud GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. Neste sentido, tem-se os delineamentos da pesquisa a partir da base teórica e por meio da pesquisa investigativa (de campo) de aulas ministradas por docentes já experientes no processo de ensino-aprendizagem, que seguindo fatores contextuais e relevantes para o ensino estabelecem modelos, roteiros ou detalhes de procedimentos adotados em sala de aula, seguindo a própria aula como foco principal a mudanças e a estratégias didáticas sob as denotações e significações dos diversos modelos de ensino-aprendizagem.

Buscou-se também trabalhar por meios de roteiros didáticos no que tange à progressão da aula propriamente dita, utilizando-se de fatores humanos, audiovisuais e temáticos como base de referencial para propor o ensino-aprendizagem nos diferentes níveis de ensino. Para isso é necessário abrir ou inovar metodologicamente quanto as diferentes realidades de cada escola e aluno. Neste sentido, esses fatores de complementação do ensino dialogam com aquilo que Sereviano (2007, p. Ao falar de metodologias no que tange ao ensino-aprendizagem, o professor deve considerar o “conjunto de procedimentos didáticos”, haja vista que ele é a forma capaz de alcançar os objetivos traçados no plano didático do professor. Neste sentido, tem-se: [. a metodologia do ensino pode ser compreendida como um “conjunto de procedimentos didáticos, representados por seus métodos e técnicas de ensino”, esse conjunto de métodos são utilizados com o intuito de alcançar objetivos do ensino e de aprendizagem, com a máxima eficácia e, por sua vez, obter o máximo de rendimento.

NÉRICE, 1978, p. apud BRIGHENTI, BIAVATTI, SOUZA, 2015, p. Por essa razão, justifica-se a existência de tantos trabalhos e pesquisas na área da educação dentro dessa temática, os quais procuram destacar a interação social e o papel do professor mediador, como requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente. LOPES, 2009, p, 5). Dessa maneira, a interação entre professor e aluno torna-se primordial para que ocorra aprendizagem, pois é sabido que quanto mais o professor mantém relação com o aluno ele consegue aprender de forma mais eficaz, isto porque o aluno tem o professor como orientador e facilitador da aprendizagem, uma vez que quando surge um questionamento ou uma dica o professor está ali para lhe auxiliar, fazendo com que esse aluno sinta-se interessado em buscar o conhecimento.

Então, baseadas nas observações em sala de aula, pode-se dizer que o professor desenvolveu diversos métodos de ensino, em que um deles foi a “roda de conversas”, em que aproximou os alunos, ou seja, os alunos puderam ficar frente a frente para discutirem o assunto da aula. Essa estratégia é positiva e válida porque favorece o conhecimento de cada um, isto é, cada aluno participa e partilha seus conhecimentos. COLL, C. Um marco de referência psicológico para a Educação Escolar: a concepção construtivista da aprendizagem e do ensino. In: COLL, C; PALACIOS, J. MARCHESI, A. Org. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. GARDNER, H. A Teoria das Inteligências Múltiplas. GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. C. Didática. ª ed. São Paulo: Cortez, 1994.

Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos.

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