A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL DA CRIANÇA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

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A finalidade deste artigo foi de acrescer mais uma fonte de pesquisa sobre o tema, a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica onde a consulta em trabalhos de diversos autores foram determinantes para execução deste estudo. Palavras Chaves: Afetividade, aluno, professor. INTRODUÇÃO O tema “A importância da afetividade para o desenvolvimento cerebral da criança”, desenvolvido durante o curso de Neuropedagogia, teve como objetivo realizar uma pesquisa cientifica, uma abordagem teórica sobre o seguinte problema de Pesquisa: Como as professoras da Educação Infantil desenvolvem a relação de afetividade com seus alunos? Na Educação Infantil a afetividade ocupa um lugar muito importante, uma vez que contribui para o desenvolvimento cognitivo e moral da criança. A afetividade é a fonte de energia que serve para o funcionamento da cognição.

Nem sempre devemos entender afetividade como contato físico e sim como uma preparação para o desenvolvimento cognitivo, pois é um fator primordial nas relações sociais. Neste sentido podemos contribuir para que as relações no interior da escola sejam pautadas na afetividade. A criança deseja ser amada, necessita ser acolhida, aceita e ouvida e cabe ao professor fazê-lo da melhor forma, tendo sensibilidade e percepção aos interesses das crianças que, em cada idade, se diferem em seu pensamento e modo de sentir o mundo. A escola deve proporcionar um ambiente onde a criança possa sentir-se segura, protegida, uma vez que é o agente socializador fora do âmbito familiar. Na educação de abordagem construtivista, a preocupação com o a forma de ensinar passa a ser tão importante quanto o conteúdo a ser ensinado.

Por isso, a intensificação das relações, os aspectos afetivos emocionais, a dinâmica das manifestações e as formas de comunicação passam a ser pressupostos para o processo de construção do conhecimento. em seu livro Afetividade na Escola: Alternativas teóricas e Práticas, publicado pela Summus Editorial. Sabe-se que a educação regular é atualmente uma maquina de excluir os diferentes. Mais do que isso, as práticas educativas adotadas em nossas escolas são em realidade fabricantes dessa nova categoria de crianças, as excluídas do sistema regular de ensino. Tais crianças se tornam fracassadas escolares pelo modo como a escola aborda, ataca nega e desqualifica o degrau, a diferença social, o desencontro de linguagens entre as crianças de extração pobre, de um lado, e a escola comprometida com outras extrações sociais de outros.

ARANTES, 2003, p. Não sabemos quando e em qual momento poucas palavras sinceras, podem ter influência na vida dos pequeninos, mas incentivá-los, dizer que são vencedores trará benefícios para qualquer criança. A criança que é tratada com amor e respeito certamente será vencedora, ela precisa ser respeitada, ser amada, precisa ouvir palavras bondosas, bonitas e precisa ser incentivada para que consiga agir da mesma maneira com as outras pessoas. Se falarmos para uma criança que é preciso estudar se quiser cursar uma faculdade ou conseguir um bom emprego, para essa criança isso não terá muito sentido, mas terá tido importância porque o professor se importou com ela, foi afetuoso, fazendo que aquela atitude tivesse um grande sentido. Martinelli (2002, p. “fala de questões relacionadas a acontecimentos comuns em nossas escolas sugerindo ao professor como lidar com algumas situações como, por exemplo, despertar a autoestima nas crianças e jovens com dificuldades de relacionamento e agressividade.

ANTUNES, 2003, p. O professor precisa ter bom senso na abordagem dos seus alunos, pois a escola é um universo de circunstâncias e culturas diferentes, sendo que cada individuo é único por isso sujeito a reações diferenciadas. E, ainda tendo a consciência de que o aluno-problema pode ser reflexo de algum transtorno emocional, acarretado por relações familiares conturbadas, de situações trágicas ou transtornos de desenvolvimento, ou até mesmo reflexas de situações vexatórias ocorridas na própria escola. Daí a importância do conhecimento e sensibilidade do educador, os quais contribuirão para acalmar os corações conturbados. É possível perceber sua visão sob três aspectos: o primeiro destaca a escola como parte física, bem estruturada, com espaços alegres, com jardins onde a criança pudesse realmente compor a sua estrutura de personalidade e caráter.

Rossini (2003, p. afirma que no pensamento da criança, a falta de limites é codificada como ausência de afeto, de amor. Portanto, vale a pena dizer a eles o que e como fazer, mostrar os limites”. Para aflorar e desenvolver a afetividade. EDUCAÇÃO E O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Segundo Wallon (1975, p. “É preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache repousado no saber de a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano Freire (1996, p. Faz-se necessário, portanto que se proporcionem momentos para experiências, para buscas. O professor precisa estar disposto a ouvir, a dialogar, a fazer de suas aulas momentos de liberdade para falar debater e ser aberto para compreender o querer de seus alunos. Por isso é preciso querer bem, gostar do trabalho do educando.

O professor precisa estar disposto a ouvir, a dialogar, a fazer de suas aulas momentos de liberdade para falar debater e ser aberto para compreender o querer de seus alunos. A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE E OS PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA Segundo definição do Dicionário Aurélio (1994, p. “afetividade é o conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou de insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”. Vygotsky (1996, p. explicita claramente sua abordagem unificadora entre as dimensões cognitivas e afetivas do funcionamento psicológico afirmando que: A forma de pensar junto com o sistema conceito nos foi imposta pelo meio que nos rodeia, inclui também nossos sentimentos.

Não sentimos simplesmente: o sentimento é percebido por nós sob a forma de ciúme, cólera, ultraje, ofensa. A comunicação do adulto com essa criança se dará através da emoção e corpo. É comum se dizer que não é fácil enganar uma criança, isto por que ela “lê” no corpo, mais que nas palavras. Podemos dizer coisas bonitas a uma pessoa, mas nosso corpo pode estar mandando uma mensagem de repulsa. A criança percebe esta mensagem, pois ainda não desenvolveu a comunicação verbal, racional, que nós, adultos usamos primordialmente, quase nos esquecendo destas outras formas de comunicação. O corpo funciona como território da afetividade, dos sentidos, das paixões, das emoções, por onde transitam medo, sofrimento, interesse e alegria, como coloca João Batista Freire.

Segundo o autor, o aspecto cognitivo e afetivo tem influência mútua, uma vez que um não pode funcionar sem o outro, sendo indissociáveis. Em sua visão, não é possível separar, na ação, ambas as dimensões, ou seja, em “toda conduta, seja qual for, contêm necessariamente estes dois aspectos: o cognitivo e o afetivo” (Piaget, 1954/1994, p. Cabe aos professores recriarem este ambiente afetivo, despertando na criança algo que é natural no ser humano, o prazer em conhecer e descobrir as coisas, o universo, o corpo humano, a natureza e como a sociedade funciona. METODOLOGIA A pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental para um trabalho científico, a pesquisa científica nesse caso significa uma tomada de atitude diante de um problema que se apresenta no percurso da vida: no cotidiano, nas relações sociais, nos problemas relacionados às várias áreas abrangidas pelas diversas ciências.

A pesquisa com esse diferencial deve ser relevante social e teoricamente, além de ser fidedigna, o que significa que podemos confiar nos resultados alcançados pelo pesquisador. Observamos tudo o que nos cerca e, a depender do interesse que nos desperta, damos maior ou menor ênfase á observação. Como a observação faz parte do cotidiano, não existe problema que ela aconteça dessa forma fluída. Para que se torne um instrumento válido e fidedigno de investigação científica, a observação precisa ser antes de tudo controlada e sistemática. Isso implica a existência de um planejamento cuidadoso do trabalho e uma preparação rigorosa do pesquisador. LUDKE E ANDRÉ, 1986, p. A afetividade é realmente um dos fatores mais importantes nas relações humanas de modo geral e na escola em particular, isso porque na escola a criança se sente confiante, porém sem a afetividade ela se sente sem valor, muitas vezes excluída.

Como abordado pelo presente trabalho, o fator afetivo contribui como referência para que o educador trabalhe não só elementos da construção real como também a constituição do próprio sujeito, como o caráter e seus valores. É dever do professor compreender que os elos afetivos são as primeiras formas de relação da criança com o mundo que está ao seu redor e que se constroem entre ela e os adultos do seu relacionamento. Na interação escolar, o papel da afetividade , como se deduz do presente trabalho , é fundamental. O presente estudo ressalta, portanto, que a afetividade está relacionada ás vivências de adultos e crianças , a motivação de aprendentes e ensinantes é determinante para a prática da educação. FREIRE, Paulo.

Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários a Prática Educativa. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FURLAN, V. V. de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, 1996. LUDKE, M; ANDRÉ, M. Loyola, 2002 MARTINELLI, M. Conversando sobre a educação em valores humanos. São Paulo: Petrópolis, 2002. MORENO, M. et al. S. Pedagogia Afetiva. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. VYGOTSKY, S.

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