As relações da escola, da família e o prazer de aprender brincando

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Assim, pensar a importância do brincar remete às mais diversas abordagens existentes, tais como: A cultural, que analisa o jogo como expressão da cultura, especificamente a infantil; a educacional que analisa a contribuição do jogo, para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança e, a psicológica que vê o jogo como uma forma de compreender melhor o funcionamento da psiquê, enfim, das emoções, da personalidade dos indivíduos (RAMOS, 2000). Por outro lado, tem-se a preocupação com a formação de educadores da Educação Infantil que vem se tornando mais importante e visível uma vez que tem-se reconhecido que a educação de 0 a 6 anos passou da simples visão de ―creche, onde os pais colocavam seus filhos enquanto trabalhavam, para a primeira etapa da educação das crianças, onde elas constituem a base para todo seu desenvolvimento como pessoa, como ser integrado ao meio social em que vivemos.

Neste processo estão envolvidas as relações professor-aluno, professor-supervisor, bem como as metodologias e os materiais a serem utilizadas. No tocante às metodologias e aos materiais, o brincar e os brinquedos são suportes primordiais. Brincando, a criança vai gradativamente aprendendo a supor o que os outros pensam, buscando coordenar ativamente seu comportamento com o de seus parceiros. Para que a criança consiga exercer a capacidade de criar, ela tem que primeiramente aprimorar aquilo que já lhe foi ensinado. Hoje em dia, o conteúdo da brincadeira tem mudado, mas a essência não alterou, a criança ainda brinca de mamãe e filhinha, de bola, de queimada, como muitos anos atrás. Cada criança é única e vê as coisas de forma diferente umas das outras.

É no ato do brincar que se observa como elas enfrentam alguns problemas e/ou dificuldades, mostrando-se a aceitação do outro, expressando suas habilidades (motora, cognitiva, afetiva, social e linguística). É de grande importância que os professores valorizem e utilizem o brincar como recursos, porque a brincadeira é um tipo de atividade cuja base genética é comum à da arte, ou seja, trata-se de uma atividade social, dos quais a criança recria a realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios. Podemos expressar de várias formas: historinhas, música, conversas, etc. São linguagens cada vez mais conhecidas e trabalhadas que proporcionam à criança uma visão de mundo para seu processo de construção da linguagem escrita. Esses aspectos estão presentes na vida da criança e cada vez mais, favorecem a exploração, a descoberta e construção para a função pedagógica da pré-escola.

Isso significa que as crianças são diferentes, cada uma tem sua classe e cultura que precisam ser discutida e respeitada. Para tanto, a escola deve buscar alternativas para atender as crianças e compreender suas experiências, as condições de vida de cada uma delas e valorizar a relação família/escola, para desenvolver um trabalho e enfrentar as dificuldades e contradições para que possam beneficiar as crianças. Para tanto, a escola deve buscar alternativas para atender as crianças e compreender suas experiências, as condições de vida de cada uma delas e valorizar a relação família/escola, para desenvolver um trabalho e enfrentar as dificuldades e contradições para que possam beneficiar as crianças. Atualmente, muitas escolas destinadas a crianças de 4 a 6 anos, adotam o modelo escolar.

Poucos são os espaços para brincadeiras livres. Os horários são rígidos, com turmas homogêneas, atividades padronizadas e pouca escolha da criança. Para tanto, com a evolução dos materiais, cria a necessidade de adequar o espaço da brincadeira, sem que se perca a característica do brincar como ação livre, iniciada e mantida pela criança. Desenvolvimento e Aprendizagem. ª ed.

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