ARTIGO PEDAGOGIA - LÚDICO NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

O ato de fornecer brinquedos e jogos não torna uma proposta lúdica com uma aprendizagem significativa, ela deve estar atrelada de um bom planejamento prévio e da condução correta por parte do educador. O professor desempenha um papel de extrema importância durante um jogo ou uma atividade lúdica, pois é ele que organiza, define ou apenas explica e aplica as regras e conduz a atividade a um momento de aprendizagem e interação. Palavras-chave: Interação, Ensino, Jogar, Brincar, Aprendizagem. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 DESENVOLVIMENTO 7 Fundamentação Teórica 7 Material e Métodos 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 REFERÊNCIAS 14 INTRODUÇÃO Este projeto de pesquisa busca analisar a importância de se manter a constante presença da ludicidade em sala de aula no Ensino Fundamental, e os benefícios para a aprendizagem e desenvolvimento do educando quando utilizada de maneira bem articulada por parte do educador.

Uma atividade não pode ser considerada lúdica somente pela presença de jogos e brinquedos, a ludicidade se faz através de uma abordagem e um direcionamento significativo do brincar por parte do educando, que proporcione a criança uma atividade ao mesmo tempo prazerosa, interacional e com uma aprendizagem concreta. O lúdico aproxima a criança do saber, dado que ela já é inserida a aquela abordagem temática por um caminho familiar e prazeroso. Os jogos e brincadeiras já fazem parte da infância, o que facilitará a articulação do educador, visto que um dos maiores problemas da sociedade contemporânea é atrair e manter a atenção do aluno dentro da sala de aula. Os jogos e brinquedos quando utilizados de forma criteriosa, são elementos que cumprem um papel motivador, estimulador e até facilitador de aprendizagem significativa.

Segundo Kishimoto (1996) o brinquedo ensina qualquer coisa que faça parte do sujeito em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão de mundo. Diante disso, não fazer uso do lúdico é o mesmo que negligenciar a subjetividade da criança na construção do conhecimento. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. KISHIMOTO, 2010, p. O lúdico aproxima a criança do saber, dado que ela já é inserida a aquela abordagem temática por um caminho familiar e prazeroso.

Portanto, é necessário que os adultos, pais e educadores tenham convicção e levem a sério a importância do brincar, pois a criança em idade pré-escolar começa a experimentar necessidades, em que os desejos não realizáveis podem ser realizados por meio do brinquedo, como um mundo imaginário, no qual a criança cria e imagina, e ao imaginar ela brinca, pois o brinquedo proporciona a mediação entre o real e o imaginário (SILVA, 2006, p. Segundo Almeida (2003), “Os próprios educadores, mal compreendendo a essência, a natureza dos jogos, explicitamente dos excluíram das atividades formadoras e da prática educativa. A educação escolar e o momento de aprendizagem poderiam ou podem, devem ou deveriam estar atrelados a momentos de satisfação por parte do professor e seus alunos, e ter um elemento como lúdico para promover, com maior espontaneidade, esse prazer entre ambas às partes é de grande valor e não deve ser desprezado de maneira alguma.

Contudo, o educador deve estar sempre ciente que a entrega de jogos e brinquedos não garante aprendizagem, esse momento deve vir atrelado da sistematização de conteúdos para que o ato do brincar seja acrescido de ação e reflexão por parte do educando, sendo assim o uso da ludicidade deve sempre ser seguido de um objetivo geral e específico claro por parte do educador, ou seja, qual resultado que o mesmo espera atingir com o ato de brincar. Segundo Almeida (2003), ”O bom êxito de toda atividade lúdico pedagógica depende exclusivamente de um bom preparo e liderança do professor”. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade.

Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento” (VYGOSTSKY, 1989, p.   O presente projeto de pesquisa é baseado na bibliografia de artigos e teóricos que expressam a ludicidade como importante e até mesmo essencial ferramenta de construção de aprendizagem, desenvolvimento social e individual do discente, entre outras contribuições que o lúdico pode apresentar não apenas para o aluno como também para o educador, que terá diante de si diferentes maneiras de atingir seus objetivos. De acordo com Schiller, ”o homem só é completo quando brinca”. Schiller (apud CHATEAU, 1987, p. Rio de Janeiro: Ed. KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo,1996. VYGOTSKY, Lev Semenovich.

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