OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS E OS DESAFIOS NA PRÁTICA DA DOCÊNCIA A NECESSIDADE DE REPENSAR A EDUCAÇÃO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Paradigma emergente. Pedagogia. Resumen: El presente artículo examina los dilemas en torno a la cuestión de los antiguos paradigmas educacionales a ser superados en la contemporaneidad, en la eficacia del positivismo que cuida por la objetividad científica, librando al sujeto de la capacidad de expresar su opinión acerca del asunto a ser estudiado. En este sentido y bajo la mira de la práctica docente y del paradigma emergente, señala la necesidad de una nueva pedagogía que sepa unir el saber científico y el saber popular, en el intento de producir el pensamiento crítico y colectivo y no olvidar el conjunto de connotaciones que el propio ser humano posee en su trayectoria. Palabras clave: Paradigmas educacionales. Para isso, é substancial compreender o paradigma emergente como uma possibilidade de enfrentamento dos velhos paradigmas que vislumbram a produção de conhecimento para materialismos exacerbados, não contemplando a figura do ser humano como sujeito dotado de angústias e emoções.

Nisto, o artigo arquitetou-se em 3 (três) tópicos, sendo o primeiro uma breve análise do vocábulo paradigma para que, no seguinte tópico possa ser discutida a evolução dos paradigmas ao longo da história humana e, por fim, tratar dos paradigmas educacionais que se apresentam aos docentes e os desafios destes frente a pedagogia na contemporaneidade. – CONCEITO E REFLEXÃO DE PARADIGMA O filósofo de origem norte-americana, Thomas Kuhn, foi responsável pela noção de paradigma. De acordo com o pensador, trata-se de um modelo ou padrão que serve de lente para que a comunidade científica e o próprio ser humano consagre juízo de valor entre certo e errado (ARANHA; MARTINS, 2013). Consoante Maria Cândida Moraes (2012, p. O conhecimento humano fundou-se na relação entre homem e divindade, concebido como teocentrismo, que também foi importante para a vida em sociedade, uma vez que a própria política das civilizações eram baseadas na teocracia.

Desse modo, permeou-se por vários anos o pensamento divino como fonte do conhecimento, na dualidade existencial: mundo físico e metafísico. O primeiro paradigma da ciência é marcado por um período caracterizado pelos mitos, cujas explicações dos fenômenos naturais eram atribuídos ao divino, aos deuses, e a verdade era uma revelação divina incontestável. Segundo Cardoso (1995), nesse momento, o homem acreditou ser “capaz de explicar e organizar a natureza, a vida social e o mundo psíquico, tendo como bases paradigmáticas a existência de dois mundos: o mundo real e outro sobrenatural (CAMARGO, 2010, p. Por esse ângulo, a divindade era concebida como o centro das relações humanas, e a Teoria do Conhecimento na Antiguidade considerava a sua verdade com fundamento naquilo que era ditado pelo seu deus, através de sacerdotes ou reis.

Dentre os cientistas que constantemente foram perseguidos pela Igreja, Galileu Galilei, Isaac Newton e René Descartes foram responsáveis pela difusão do mecanicismo da realidade, cuja proposição maior é de que os fenômenos da natureza poderiam ser explicados por sistemas organizados e mecânicos de causa e efeito (COTRIM, 2010). A cisão da visão teocêntrica ocorreu quando o antropocentrismo oriundo das ideias de Galileu, Newton e Descartes promovem uma Revolução Científica, em que a Igreja percebe que o seu dogma de milênios é ruído, tomando a produção do conhecimento humano através de uma análise empírica de ciência (CARMARGO, 2010). O universo material e os seres vivos são reduzidos à visão de uma máquina com funcionamento e engrenagens perfeitas, sendo governado por leis matemáticas exatas, de acordo com Capra (1996).

Essa concepção linear e mecanicista do Universo, proposta por René Descartes e Isaac Newton, passa a se edificar na lógica racionalista, negando a lógica do sagrado e a subjetividade. Nesse modelo de ciência, segundo Capra (1996), o homem é o senhor do mundo, pois se dá o direito de transformar, explorar, servir-se e escravizar a natureza. p. Com o advento da Revolução Industrial, emergiram as mazelas oriundas do paradigma positivista, uma vez que as instituições responsáveis pelo ensino das ciências seguiam de maneira disciplinar o modelo newtoniano-cartesiano, dessa forma, não se trabalhava um pensamento crítico-analítico, quer seja porque o mercado exigia rapidez nas soluções dos problemas cotidianos, como também seria resultado da dissociação entre razão e sentimento. – OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS E OS DESAFIOS NA PRÁTICA DA DOCÊNCIA: A NECESSIDADE DE REPENSAR A EDUCAÇÃO Tendo em vista como se desenvolveu a ciência até a instituição do paradigma newtoniano-cartesiano, seria fundamental transmitir os saberes adquiridos por esse método de maneira também sistêmica.

De conforme com os ensinamentos de Behrens (2000) as instituições educadoras são responsáveis pela transmissão de um saber humanístico geral. Isto é, na escola o mundo e a cultura é apresentado ao indivíduo, de modo que, com o passar dos anos, este mesmo sujeito é moldado para reproduzir esse mesmo pensamento. A avaliação valoriza o produto do processo, neste caso, o comportamento. O aluno aprende quando atinge os objetivos propostos pelo programa, no seu ritmo de desenvolvimento (Idem, 2015, p. Diante disso, hodiernamente a pedagogia enfrenta o desafio em desenvolver um paradigma emergente que retome a união entre sujeito e objeto, como partes de uma mesma realidade, no intento de desenvolver o conhecimento voltado para uma visão holística da ciência, aspectos estes fundamentais apartados pelo propósito newtoniano-cartesiano (BEHRENS, 2000).

Quer dizer, muito embora a ciência baseada na objetividade tenha proporcionado inúmeros avanços tecnológicos, com o escopo de melhorar a qualidade de vida humana, o excesso de objetividade rejeitou o conhecimento passado entre as culturas, o saber popular, menosprezando-a e afastando sua importância na construção moral e intelectual do sujeito (BOFF, 2012). Nesse sentido, o paradigma emergente denuncia o excesso de objetividade da ciência ensinada pelo paradigma tradicional, de modo que a subjetividade humana seja reduzida apenas à razão, não se interessando pelas emoções humanas como um dos fatores que influenciam o racionalismo humano. A sugestão de Behrens (2000) consiste na visão holística de ciência, compreendendo o indivíduo o saber como um todo e que este deve participar da sua produção, por meio da prática de pesquisa, reconhecendo a sua inseparabilidade para com o mundo.

Desta forma, o sujeito é partícipe, devendo exercer sua criticidade frente àquilo que lhe é exposto. Para isso o dialógo é o meio mais adequado para tal, vez que a linguagem comunica a reflexão que se opera na mente humana, de modo que a subjetividade do ser humano (o conjunto axiológico que o constitui) seja expresso. Nesse tocante, adentra a figura do professor, sujeito responsável pela evolução do diálogo, instigando o aluno a desenvolver a reflexão. Em suma, o paradigma holístico consiste num pensamento coletivo de que todos são pesquisadores e não donos do conhecimento. Por essa razão, é imprescindível que o novo paradigma ou paradigma emergente seja praticado no exercício da docência, em virtude do professor representar o sujeito mediador e capaz de auxiliar no desenvolvimento do criticismo do aluno, principalmente no ensino superior, em que pesa ainda mais a necessidade de se inserir no mercado de trabalho.

Sob esta ótica, acredita-se que por meio da visão holística o indivíduo possa desenvolver suas habilidades com base na ética, coletividade, fraternidade e altruísmo. Referências bibliográficas ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. ed. CAMARGO, MRRM. org. SANTOS, VCC. colab. Leitura e escrita como espaços autobiográficos de formação [online]. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. MUELLER, Paulo Henrique; ENDLICH, Estela; MACIEL, Viviane Cristina Carmo; CAMAS, Nuria Pons Vilardell. Paradigmas educacionais e a prática pedagógica: uma proposta de reconfiguração da docência. In: EDUCERE XII Congresso Nacional de Educação: formação de professores, complexidade e trabalho docente. Disponível em: http://repositorio. unicentro. br:8080/jspui/bitstream/123456789/984/5/Metodologia%20do%20ensino%20superior. pdf Acesso em: 27 de jul.

de 2018.

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