TCC - BULLYING ESCOLAR

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Com levantamento da pesquisa chegamos à conclusão que o bullying não é uma simples brincadeira, mas uma violência inadmissível e danosa, que precisa ser combatida, sendo esta uma responsabilidade de todos. Palavras - chave: Bullying. Escola. Violência. INTRODUÇÃO A violência, em âmbito global, acaba por permear o ambiente escolar. DISCUSSÃO 3. Bullying: contextualização e conceito O termo bullying em si, não tem uma tradução para a língua portuguesa. Entretanto, é assim definido, segundo a revista Nova Escola (2012): Situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

De acordo com o autor: Ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho. Diante do exposto, pode-se dizer que o bullying, embora muitas vezes encontre como desculpa o comportamento natural da criança ou do jovem é, na realidade, uma forma de violência que se materializa através de atitudes negativas e desrespeitosas para com o colega que é alvo do desacato.

É certo que o bullying se materializa através do temperamento agressivo daquele que o pratica. Tal fato, por sua vez, quase sempre resulta dos preconceitos, prepotência, violência e desrespeito vivenciados pelo perpetrador, refletindo o seu próprio contexto familiar, social e cultural. De acordo com Nascimento e Alkimin (2010) o bullying pode ser manifesto de várias formas: verbal: quando ocorrem xingamentos, apelidos, insultos, insinuações; moral: se envolve o atentado à honra, difamação, discriminação em razão do sexo, idade, opção sexual, deficiência física, doença, entre outros; psicológico: existência de perseguição, intimidação, chantagem, ameaça de morte, etc. físico: o aluno sofre agressão através de empurrões, socos, chutes, etc; material: pode ocorrer por meio do furto de material e pertences, dano a veículo; e virtual: o modo mais comum é a divulgação de imagens não autorizadas pelo professor, criação de comunidades para depreciação da imagem alheia, enviar mensagens invadindo a privacidade e intimidade de alguém.

Em análise ao exposto, fica claro que as formas de atitudes agressivas e intencionalmente dirigidas repetidamente de um aluno a outro sem motivo, causando sofrimento, intimidação ou angústia em desigualdade de condições, caracterizam o bullying. Ao contrário do que se pode pensar, a princípio, não existem apenas alunos que praticam e os que sofrem o bullying. No mesmo contexto, há aqueles que o presenciam, sem evitá-lo ou buscar uma solução para tais acontecimentos. A situação toma proporções dramáticas, pois: O preconceito, o desrespeito ou os meros apelidos de aparência inocente tomam novas proporções e afetam nossas crianças de forma tão agressiva que já houve casos de morte de algumas, em virtude da falta de limites do colega que leva piadas a ultrapassarem o nível de simples brincadeira para chegar ao topo da incoerência humana: uma criança por ser magra ou gorda, preta ou branca, pobre, com dificuldades de aprendizagem ou aptidão física passa a ser alvo predileto de outra criança prepotente, mal educada ou desequilibrada, que vê naquela a oportunidade de exercer violência moral ou corporal para se sobrepor em meio aos demais colegas de classe.

Berti e Berti, 2010) Na maioria das vezes a violência não é denunciada e a vítimas sofrem o bullying caladas, sem compartilhar sequer com a família, enquanto membros da comunidade escolar não levam a sério os episódios que ocorrem entre os alunos. Segundo Santos e Grossi (2008), a violência pode ocorrer de forma velada e quase sutil, mas as “brigas, ofensas, intimidações, comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão são tipos de violência geralmente associados à infância. ” Em muitos casos, o desfecho de brincadeiras de mau gosto pode ser muito danoso, fazendo com que a vítima desenvolva baixa auto-estima se torne um agressor, ou mesmo vindo a se suicidar. De acordo com Dreyer (2004): Para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absenteísmo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos.

No ano seguinte, no Estado da Bahia, houve um duplo homicídio, quando um adolescente de 17 anos invadiu, armado com um revólver, a escola de informática onde estudou, matando um colega e a secretária. Depois de preso, apurou-se que ele sistematicamente sofria com brincadeiras que rebaixavam sua personalidade (DREYER, 2004). Uma notícia publicada no portal IG retrata a força devastadora do bullying em algumas situações: no dia 24 de outubro de 2012, nos Estados Unidos, Felícia Garcia foi vista chorando sozinha no corredor da Escola em que estudava. No mesmo dia, ela caminhou até a estação ferroviária da cidade e se atirou sobre os trilhos do trem, vindo a falecer horas mais tarde (PORTAL IG, 2012). Colegas disseram que Felícia sofria bullying por conta de usar piercings e ter vivido em um orfanato.

Mas o educando nem sempre sabe o que é melhor fazer e precisam de referência. Dreyer (2004), por outro lado, deixa evidente que, “para quem é vítima de algum desses tipos de humilhação, a saída é se abrir, ou seja, procurar ajuda, começando pelos próprios pais. ” Na percepção de Gomes (2011), todos devem ser conscientizados, inclusive alunos agressores e agredidos, de que o bullying é uma ação danosa, preconceituosa e que destrói o desenvolvimento das relações sociais escolares. O combate ao bullying não pode ser unilateral. Ao contrário, deve haver um pacto entre a comunidade escolar, atentando para a ocorrência do bullying e a solução dos conflitos. REFERÊNCIAS ABRAPIA. Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, 2002. Disponível em: <http://www.

bullying. com. BEANE, A. As escolas fecham os olhos ao bullying. Revista ISTOÉ. N. Abr. Disponível em: <http://www. faesi. com. br/index. php? option=com_content&view=article&id=230:bullying-conhecer-o-problema-e-a-melhorforma-para-controlar-este-mal&catid=75:portal-do-saber&Itemid=222>. Disponível em:<http://www. educacional. com. br/reportagens/bullying/default. asp>. Jun. pp 89 – 99. Disponível em:<http://www. cidadesp. edu. Revista Nova escola. Disponível em: <http://revistaescola. abril. com. br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973. pr. gov. br/portals/pde/arquivos/802-4. pdf >. Acesso em: 26 maio. M. GROSSI, P. K. Fenômeno Bullying: desvendando esta violência nas escolas públicas de Porto Alegre. Revista Textos & Contextos. Acesso em: 8 junho. SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas.

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