INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NO DESEMPENHO ESCOLAR DO ALUNO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Palavras-chave: Família; Escola; Criança. INTRODUÇÃO Este artigo tem por objetivo refletir sobre a influência da família no desempenho escolar do aluno, analisando a importância do trabalho conjunto família-escola no processo de ensino-aprendizagem. Neste, procura-se verificar como as famílias têm participado das atividades escolares, como também pesquisar a relação existente entre escola, sociedade e individuo, observando a influência para com a formação do individuo. A educação é de fundamental importância para que a criança desenvolva seu potencial, aprimore, aprenda, cresça para posteriormente atuar bem no meio social. Daí para que surta o efeito desejado, é necessário que as famílias se envolvam mais no processo educativo, participem mais das atividades promovidas pela escola, bem como procurem melhor assistir seus filhos nas tarefas, incentivando-os, pois somente com um trabalho conjunto, de maneira coesa, é que se pode colher bons frutos.

O grupo posterior é a escola. A rigor, no processo educativo, é o professor, o agente essencial para o desenvolvimento das relações interpessoais vivenciadas no cotidiano da sala de aula. O professor é quem dirige e impulsiona toda a ação educativa. No entanto, a família não está isenta de contribuir neste processo, pois os estados afetivos são os estados mentais que se caracterizam pelos sentimentos e pelas emoções, e que por sua vez desempenham um papel muito importante na vida, pois de alguma forma participam de todo o comportamento fornecendo muitos motivos, interesses e padrão de valor. Sendo assim, a importância da família na vida escolar dos filhos se dá, porque os pais são os primeiros educadores, aqueles que mesmo sem muito notarem, norteiam a caminhada para a conquista das experiências da vida com a dose suficiente de apoio, incentivo, segurança, sendo a mola propulsora para a vitalidade desse processo educativo.

Os pais dependem então dessas atitudes de transmissores de bons valores para terem filhos saudáveis intelectualmente, de bom comportamento e aptidões. E eles podem exercer tal função, pois já tiveram uma certa vivência que permitiu o acúmulo de experiências que são as maiores riquezas transmitidas aos filhos e que sinalizarão também sua vida pedagógica. No entanto, infelizmente é comum, em nosso meio, um número significativo de pessoas que constituem famílias sem levarem em conta o funcionamento da célula familiar. São pais e filhos convivendo sob o mesmo teto e que, no entanto, não passam de um conjunto de pessoas de idades díspares que normalmente se cruzam em circunstâncias várias, dentro do ambiente que ousam denominar de "lar", em certos horários para comerem, tecerem breves comentários, ficarem emudecidos diante da televisão, saírem e retornarem posteriormente para dormir.

Não reconhecem a instituição familiar como sendo uma célula máster, básica e fundamental para todos; como a bússola para a criança se orientar, e se conduzir para o aprendizado de "tudo" o que futuramente ela deverá saber em termos de funções, direitos e deveres, no interior de determinados grupos sociais, configurando-se a escola como uma das instituições que recebe a criança, muitas vezes, desmotivada para o aprendizado, pois são provenientes de lares desmotivados, de um pai que prefere o bar, de uma mãe que prefere a vizinha a ajudar nas tarefas escolares, por exemplo. Sempre que possível, os pais devem participar da vida da escola, por meio de reuniões, do conhecimento do currículo, método de ensino, dever de casa, evitando assim o surgimento de dificuldades de aprendizagem.

A escola e a família compartilham a responsabilidade pela educação das crianças; a ação devera ser, por consequência, extremamente coerente. Dessa forma, a primeira tarefa da escola consiste em organizar a informação para os pais, promovendo contatos regulares e contínuos com as famílias. Esses contatos poderão assumir numerosas formas, mas a escola deve fazer um esforço para chegar junto aos pais, mesmo quando claramente eles não exprimem esse desejo. Para Novaes (1982, p. Em relação à escola a autora sugere: • Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia a dia; • Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo; • Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda; • Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família/escola; • É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

Assim, família e escola deverão trabalhar juntas para propiciar o crescimento e a valorização aluno, acreditando em sua potencialidade. AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E A FAMÍLIA O número de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem vem crescendo significativamente nos últimos tempos. E, segundo Araújo e Tavares (2011): Quando entra o fator “causa”, a família aparece como um dos indicativos principais, pois é frequente o discurso, no cotidiano escolar, especialmente em instituições educacionais que atendem às famílias de baixa renda, do professor desamparado, frustrado com o desempenho insatisfatório dos alunos que protesta contra a falta de cooperação e ausência dos pais. “Não há hoje quem trabalhe com criança e não reconheça a importância da família no processo de desenvolvimento desta (.

Sua evolução está intimamente relacionada com a estrutura e dinâmica funcional do sistema familiar educacional e social no qual a criança está inserida. Deste modo, as dificuldades de aprendizagem devem ser analisadas e compreendidas, não somente como uma falha individual de um sujeito que resiste a adequar-se ao pré-estabelecido, mas como uma confluência de fatores que incluem a escola, a família, os professores e o sistema de relações sociais envolvidos (POLITY, 2001). Desde cedo, é colocado para a criança que se espera que ela seja bem sucedida. Desde a pré-escola os pais se inquietam com as performances intelectuais de seus filhos e sua possibilidades de sucesso. Quando a criança não corresponde a esse panorama para ela imposto, aparecem as dificuldades de aprendizagem.

Além disso, essa idéia não oportuniza a busca de auxílio adequado à criança, ou seja, uma avaliação médica, psicológica e pedagógica que verifique os motivos da dificuldade e que direcione quais são as modificações necessárias, sendo estas no âmbito da família, da escola e da própria criança. Sendo assim, não se pode atribuir a responsabilidade pela dificuldade apenas à criança, acreditando que ela é a única culpada: o ambiente no qual ela se encontra também deve ser levado em consideração. Dessa forma, tanto a escola quanto a família, podem ser responsabilizadas pelo desencadeamento das dificuldades de aprendizagem. As queixas e criticas que normalmente surgem em relação à escola não são poucas, por isso a importância da comunicação.

Quando o sintoma aparecer, os pais devem ir até a escola, e assim vice e versa, A criança pode comportar-se de uma maneira em casa e de outra na escola. Cabe ao educador estar atento aos sinais de dificuldade de aprendizagem que seu aluno apresente, e sempre se atualizar para obter um conhecimento prévio sobre problemas que possam envolver aspectos neurológicos, psicológicos, biológicos, entre outros que dizem respeito ao método ineficaz ou inadequado utilizado pelo educador; ou que demonstrem ser de cunho ambiental, isto é, quando dizem respeito ao meio em que a criança está inserida (GOMEZ e TERÁN, 2008). Esta postura facilita o encaminhamento a um especialista que orientará o educador num sentido que favorecerá a relação com o aluno, bem como será observado se a criança necessita de um acompanhamento concomitante em uma instituição de atendimento especial (ARAÚJO E TAVARES, 2011).

Sendo assim, torna-se fundamental a união de pais e professores para ajudar a solucionar as dificuldades de aprendizagem dessas crianças. Assim, torna-se claro o papel fundamental de profissionais capacitados, como psicopedagogos, para ajudar a criança e a família a encontrarem, juntas, um caminho para a solução das dificuldades, por meio de terapias individuais e familiares. Assim, fica clara a importância do trabalho família-escola para a melhoria do processo de aprendizagem da criança, uma vez que, quando existe esse elo o que melhora é a qualidade da aprendizagem. REFERÊNCIAS ARAÚJO, R. B. TAVARES, L. B. Família e dificuldades de aprendizagem. com. br/upload/artigos/art_57. pdf. Acessível em 10/10/2012. GÓMEZ, A. A. A. O Papel da Família no Processo de Aprendizagem Escolar.

Disponível em http://especialdeadamantina. wordpress. R. SANTOS, C. N. BORSATO, F. FIGUEIRA, F. br/enec2005/download/pdf. Acessível em 09/10/2012. POLITY, E. Dificuldade de aprendizagem e família: construindo novas narrativas. São Paulo: Vetor, 2001. com. br/resumo_artigo_19370/artigo_sobre_dificuldades_de_aprendizagem_no_processo_de_ensino_aprendizagem_da_matematica. Acessível em 10/10/2012.

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