Logística reversa na construção civil

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Resumo A logística reversa é o gerenciamento de fluxos, esses que são distribuidos de diversas formas e logo após não serem vendidos, tendo em vista seu ciclo de vida útil, retornam ao ciclo produtivo, reobtendo seu valor em mercados secundários. Em questão a Construção Civil, a implementação da logistica reversa se dá em forma de uma ferramenta organizacional com o objetivo de possibilitar técnica e economia as cadeias reversas, com o intuito de contribuir para a sustentabilidade. Em virtude disto, o presente artigo tem por base analisar as possibilidades da aplicação do conceito de logistica reversa no ramo da Construção Civil, assim como os benefícios. É extremamente vísivel que atualmente existe uma grande importância com os recursos do planeta, tendo em vista que os mesmos são finitos, com isso se torna necessário o controle de exploração dos recursos naturais, com isso o conceito de logística reversa se expandiu para a construção civil passando a ser de interesse da indústria a questão de reuso dos materiais, reciclagem, reformas, reparos, como tantas outras atividades que colaborem com a sustentabilidade de uma obra.

O artigo será baseado em autores como Corrêa (2010), Lacerda (2009), Leite (2009), Marcondes e Cardoso (2005), Moreira (2013), Santos e Pompeu (2014), Zegarra (2000), dentre outros. Metodologia Fundamentado em uma pesquisa qualitativa exploratória, o presente estudo foi desenvolvido por meio do método de revisão bibliográfica narrativa, cujo embasamento teórico adotado representa uma síntese de livros, revistas acadêmicas e artigos científicos publicados por autores renomados em seus respectivos segmentos. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Busca também, conhecer e analisar conteúdos sobre determinado tema. A pesquisa se embasa em Corrêa (2010), Lacerda (2009), Ballou (1993), Leite (2009), Lopes (2006), Marcondes e Cardoso (2005), Materdal (2014), Moreira (2013), Santos e Pompeu (2014), Shibao, Moori e Santos (2013), Zegarra (2000), dentre outros para fundamentar sobre a logistica reversa em si e na engenharia civil.

Referencial Teórico 3. Leite, 2009). Logística Reversa A logística reversa propriamente dita se trata a partir do consumo de produtos e com finalização onde se iniciou seu processo, criando um novo cliclo onde é reciclado, o principal objetivo é recuperar o valor deste material ou fazer o descarte de forma correta em um ambiente apropriado (Zegarra, 2000). No geral, se trata de todas os processos ligados a reutilização de produtos e materiais, juntando todas as atividades de coleta, desmontagem e processo de produtos ou materiais já usados, com o objetivo de assegurar uma recuperação dos mesmos de forma sustentável (Moreira, 2013). Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa é o Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Para Leite (2003), a logística reversa planeja, opera e controla os fluxos, bem como as informações logísticas correnpondentes, do retorno dos bens depois da venda e consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por canais de distribuição reversos fazendo com que haja conciliação de valores da natureza, como o econômico, ecológico, logístico, legal, dentre outros. Com isso, o setor de construção civil também está nesse meio, pois em relação a logística do setor devem buscar as mesmas características de implementação para obter um sistema lógico (Moreira, 2013). Uma forma de se tornar diferente e ser sustentável, assim mostrando aos seus consumidores que há um diferencial a construção civil entendeu a necessidade de um sistema logístico.

No setor de construção civil, é sabido que há muitos impactos ambientais visto que interfere diretamente na natureza, pois desde a preparação de um canteiro de obras até a finalização da obra há mudanças do homem no ambiente. Tendo em vista que muitas vezes nos próprios canteiros existe a produção de concreto e outras cadeias produtivas. Existem duas divisões possíveis de se fazer para identificação dos processos: Logística de suprimentos e Logistica de canteiro. O sistema logístico reverso é uma ferramenta utilizada pelas organizações com o intuito de facilitar técnicas e fazzer economia. Com isso as empresas passam a ter visão da sua responsabilidade perante seus processos de produção, visto que a logística reversa mostra toda visão dos processos para os mesmo, com isso começa a preocupação com o ambiente e também a certeza que que o material pode voltar para sua empresa gerando reutilização, trazendo economia (Bowersox, 2007).

Para Leite (2013) existem ainda os seguintes objetivos: • consolidação da imagem corporativa; • responsabilidade social; • responsabilidade ambiental; • retornos financeiros apreciáveis; • melhoria da competitividade devido ao nível de serviço diferenciado. Na inserção do conceito de sustentabilidade no ambiente empresarial, um conceito de grande relevância é o do Triple Bottom Line (TBL ou 3BL), uma referência à linha de baixo – do resultado – dos demonstrativos financeiros. O TBL representa o tripé da sustentabilidade. O que não é logística reversa Nem sempre há uma compreensão tão ampla da logística reversa. Muitas vezes, as empresas se limitam a recolher produtos, sem gerenciar adequadamente o caminho destes até o descarte. Relatórios mostram que diversos fabricantes americanos e europeus de componentes eletroeletrônicos recolhem seus produtos e enviam para países da África, alegando estarem contribuindo para o acesso da população desses países à inclusão digital e a outros produtos de tecnologia avançada.

Em consequência, surgiram graves passivos ambientais em tais países, decorrentes de contaminação por substâncias tóxicas. Segundo o Basel Action Network, 75% dos equipamentos de informática exportados para países africanos são lixo, ou seja, seu reaproveitamento não é economicamente viável, seja por reúso ou por remanufatura. Considerações Finais A construção Civil apesar de possuír produtos de longa duração, também existe aqueles materiais que fazem reuso. Mas o grande problem são os materiais que não podem ser utilizados gerando assim entulhos, como por exemplo os sacos de cimentos, as latas de tinta, as madeiras que fazem escora, os paletes que sustentam os sacos de cimentos geralmente não são reutilizados e a própria demolição.

Esses materiais deveriam sim voltar ao processo de reutilização, fazer alguma reciclagem com os mesmos, pois é evidente a preocupação das empresas com os mesmo, a obra fica com um aspecto de “suja”. No ramo, quando as construtoras assumem um papel com os clientes, o dever é entregar uma obra no mínimo sustentável e econômica onde o produto final agrade ao consumidor. Porém há grande fatores que não contribuem para tal fato, como por exemplo a diversidade de materiais ou produtos, a quantidade também interfere, assim como a precariedade nos sistemas de gestão como também a escassez de normas técnicas. H. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BALLOU, R. H. G.

A desconstrução como fator de sustentabilidade na indústria da Construção Civil. Recife. Anais. BRITO FILHO, J. São Paulo: Atlas, 2007. CRUZ, A. L. G. da Método para o estudo do comportamento do fluxo material em processos construtivos, em obras de edificações, na indústria da Construção Civil: uma abordagem logística. HAGA, H. C. R. SACOMANO, J. B. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo, Prentice Hall, 2003. LEITE. P. CALVO, E, A. A logística reversa como diferencial competitivo. São Paulo, Brasil. MARCONDES F. F. São Paulo. MOREIRA, F. G. BONFIM, E. A Logística Reversa como Gestão Sustentável nas Organizações. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Pittsburgh, Pennsylvania: RLEC Press, 1999. SANTOS, F. R.

MOORI, R. G. e SANTOS, M. R. A Logística Reversa e a Sustentabilidade Empresarial. Development and implementation of reverse logistics programs. Oak Brook, Illions: Council of Logistics Management, 1998. VALE, R. SOUZA, R. G. XAVIER, L. H. CORRÊA, H. L. Sistemas de logística reversa: criando cadeias de suprimento sustentáveis.

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