Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Resumo O presente artigo tem como objetivo explanar um pouco da história de como surgiu a necessidade de fazer o uso dos equipamentos, de como os trabalhadores recebem essas instruções que são de suma importância para a segurança dos mesmos nas obras. A problemática do assunto é justamente em cima da resistência que os trabalhadores possuem por achar que não se faz necessário o uso dos equipamentos para sua própria segurança. Para mostrar esses fatos, será usado de base a NR6 e alguns autores que conceituam as necessidades dos equipamentos e quais são estes. É sabido que faz-se necessária a presença de um profissional de segurança do trabalho em qualquer que seja a obra, para estar orientando os trabalhadores de como se portar na obra, como ficar seguro e executar um trabalho sem mais problemas.

Muitas das vezes os profissionais não tem a consciência do quão importante é fazer o uso dos equipamentos, pois muitos não estão acostumados com a prática e não levam a sério a importância que tem, colocando assim em risco sua própria vida. “Cabe ao empregador quanto ao EPI, adquirir o adequado ao risco de cada atividade, exigir seu uso, fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação. ” Segundo SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (2008, p. “Cabe ao empregado quanto ao EPI, usar utilizando-o apenas para finalidade a que se destina responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

” De acordo com a Norma Regulamentadora NR 6, é levado em consideração como equipamento de proteção individual, todo e qualquer equipamento que venha com a finalidade de proteção aos trabalhadores, assim os resguardando de possíveis acidentes e doenças que possam vir a ocorrer. Ainda de acordo com a NR 6, o fornecimento desses equipamentos é de responsabilidade da empresa que está contratando os funcionários, sendo salientado que a distribuição dos EPI’s só podem ocorrer quando já tiver sido distribuído os EPC’s (Equipamentos de Proteção Coletiva), lembrando da importância de fazer as instruções de como usá-los. Em casos de exposição ao sol, o trabalhador precisa de creme protetor e camisetas com manga longa (FARIA, 1971). Segurança do trabalho Os índices de acidente no trabalho são altos devido à falta de instrução e uso dos equipamentos, a segurança do trabalho, segundo Chiavenato, são medidas técnicas, médicas, psicológicas e educacionais que formam um conjunto para a prevenção dos acidentes, sejam para adequar o local de trabalho, fazendo a eliminação de riscos no ambiente ou instruindo os empregados a fazer o uso do equipamento.

Ainda conforme Chiavenato, a higiene no trabalho juntamente com a segurança são as bases que garantem condições de trabalho para o funcionário, assim conservando a saúde do mesmo. Para Pontelo e Cruz, a higiene é um fator de extrema importância na saúde do empregado, sendo que a aplicação da mesma no ambiente de trabalho evita que ambas as partes saiam prejudicadas, tanto o funcionário em relação a sua saúde, como ao empregador em relação a desperdícios com recursos para amparar esse trabalhador. Muitas empresas criam suas normas de como será aplicada a segurança no trabalho, criando assim programas que ajudam no processo. Temos ciência que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde do trabalhador, tanto nos dias atuais como no futuro.

De acordo com a Organização Panamericana de Saúde, estes desafios estão ligados “aos problemas de saúde ocupacional, com as novas tecnologias, novas substâncias 13 químicas, problemas relacionados com a crescente mobilidade dos trabalhadores e ocorrência de novas doenças ocupacionais”. Conclusão O simples fato de fornecer os equipamentos de proteção individual não garante totalmente a segurança ou a saúde do trabalhador, é necessário que seja feito o uso da maneira de utilização correta, pois se usufruído de maneira errada pode acarretar a ainda mais problemas ao invés de ajudar. O desenvolvimento da percepção do trabalhador tem que ser trabalhado, percepção de observar o ambiente de trabalho e saber identificar os riscos ali presentes para que se possa fazer o uso correto ds equipamentos.

No século XXI, fazer o uso correto dos equipamentos é uma questão que vem sendo levantada com grande evolução a respeito dos funcionários serem sempre incentivados a se proteger e exigir seus direitos, tendo acesso as informaçõe necessárias que podem contribuir para a sua segurança. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. DE CICCO, Francesco M. FARIA, A. Nogueira. A Segurança no Trabalho. Rio de Janeiro: Aspecto Editora S. A. Organização Panamericana de Saúde – OPAS (2006). PONTELO, Juliana; CRUZ, Lucineide. Gestão de pessoas: manual de rotinas trabalhistas. ed. Brasília: Senac/DF, 2011. Manuais de Legislação Atlas).