GESTÃO ESCOLAR

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

No contexto da educação brasileira, tem sido dedicada muita atenção à gestão na educação que, enquanto um conceito novo, superar o enfoque limitado de administração, se assenta sobre a mobilização dinâmica e coletiva do elemento humano, sua energia e competência, como condições básicas e fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino. Palavras-chave: Gestão escolar, Desafios, Aprendizagem. INTRODUÇÃO A educação brasileira tem passado por algumas mudanças significativas. Apontamos, aqui, aquelas ocorridas no campo legal, tendo como espinha dorsal a Constituição Federal de 1988. Esta possibilitou desdobramentos legais relevantes para a educação básica que levaram, entre outras, a: mudanças na organização e estrutura curricular, na sistemática de financiamento, no processo de gestão dos sistemas de ensino e na ampliação do acesso à escola básica.

às ações, programas Neste contexto de discussões ou projetos e articulações, surge a gestão democrática. A gestão da educação, quando pensada numa perspectiva democrática, nos revela a necessidade de pensarmos numa escola que se caracterize não somente pelo gestor, mas que considere principalmente, a participação de todos os envolvidos. Neste sentido; A gestão democrática no sistema educacional público abre possibilidades para que se construa uma escola pública de qualidade, que atenda aos interesses da maioria da população brasileira, além de representar uma possibilidade de vivência e aprendizado da democracia, podendo, portanto, tomar um sentido diferenciado. AZEVEDO, 2006, p. Neste sentido, baseada em fundamentos de uma gestão democrática, aquela que se organiza a partir da contribuição de todos os envolvidos, a escola como instituição social tem acima de tudo, finalidades político-pedagógicas, é essencial para a promoção de uma educação democrática a participação na tomada de decisões de toda a comunidade escolar A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional.

a escola sofre mudanças relacionando-se com os momentos históricos. “Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições são exigidas à escola”, assim o papel da escola deve estar de acordo com os interesses da sociedade atual, no entanto é necessário também adaptar-se a essas novas atribuições e envolver todos que atuam na escola para que o resultado seja positivo. Sendo assim, a gestão da escola precisa se empenhar para reestruturar a escola, pois neste contexto de mudança e transformação a escola e todos os seus profissionais precisam cada vez mais investir em conhecimento e aplicá-lo para que a escola aumente sua capacidade de criar e inovar, no entanto vale lembrar que qualquer mudança gera medo, conflitos, resistência.

E a participação dos pais torna-se indispensável para o sucesso desta mudança. Cabe ressaltar que a gestão escolar é uma dimensão, um enfoque de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, de modo que, no cotidiano que vivenciam na escola, desenvolvam as competências que a sociedade demanda, dentre as quais se evidenciam: pensar criativamente; analisar informações e proposições diversas, de forma contextualizada; expressar ideias com clareza, tanto oralmente, como por escrito; empregar a aritmética e a estatística para resolver problemas; ser capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver conflitos, dentre muitas outras competências necessárias para a prática de cidadania responsável.

E o ambiente escolar como um todo deve oferecer-lhe esta experiência. A Escola precisa ser interessante à sua clientela, cativá-la, ser referencial e seus colaboradores devem ser capacitados e conscientes do papel de “transformadores de cidadãos”, devem repensar suas práticas, reformularem seu planejamento visando facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos e para então se empenharem em elevar o nível intelectual da escola. A Gestão Participativa deve ser como um momento de prática coletiva e social, ou seja, um processo de participação (de todos), este deve ser claramente inserido às condições da realidade que atua. Caracteriza-se por uma ação que visa mudança nas relações de poder, transformando-as de verticais (ideológicas e coercitivas) para horizontais (dialógica e democrática), mas para isso é necessário, também, mudança de atitudes dos agentes (sujeitos) do processo.

Estes se comprometem com o trabalho porque tem consciência e intenção para a ação que acreditam. Ela é cidadã na medida mesma em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade. É coerente com o seu discurso formador, libertador. É toda escola que brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos E educadores também sejam eles mesmos. E como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. A autonomia é o mais rico potencial que se pode oferecer ao nosso aluno “recheado” de respeito à diversidade cultural, religiosa e política, construindo valores para a formação de uma sociedade humanista. Uma gestão que fortaleça a integração escola-família-sociedade e que seja compromisso de todos no processo educativo.

O produto da educação é o ser humano, e, prepará-lo para a vida em sociedade é a principal função. O papel da escola deveria estar voltado à humanização, ao convívio em grupo, à atuação, à participação, entre outros aspectos que interaja o individuo socialmente tornam-se fundamentais. Promover este ideal educativo há necessidade da equipe estar motivada a este trabalho. Entidades de gestão democrática. SED, 2008. BARROSO, J. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, N. In: FERREIRA, N. org). Gestão democrática da educação : atuais tendências, novos desafios. ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. MEDEIROS, I. L. A gestão democrática na rede municipal de educação de Porto Alegre, de 1989 a 2000-a tensão entre reforma e mudança.

Porto Alegre: UFRGS, 2003.

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