A ditadura militar

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Mas uma análise mais cuidadosa dos fatos históricos irá mostrar que a situação do país nos anos que antecederam o golpe militar foram de instabilidade e insegurança. Externamente, a polarização do mundo entre capitalistas e comunistas, encabeçadas por Estados unidos e URSS; a recente tomada de cuba pelos rebeldes, tornando-a ponto de apoio a guerrilheiros; a pressão Norte Americana para que países da América do Sul impedisse qualquer levante revolucionário forçavam o Brasil a se posicionar em relação à sua política externa. Internamente, a lembrança de revoltas recentes, como a intentona tenentista e a grande instabilidade resultado dos golpes getulistas; o aumento da simpatia de grupos de trabalhadores pelo regime soviético, o surgimento de grupos de guerrilhas rurais e o direcionamento da política brasileira para a esquerda, com as chamadas reformas de base propostas por João Goulart incomodava os grupos anticomunismo do país.

O governo de João Goulart1 João Belchior Marques Goulart, ou simplesmente Jango, fora vice-presidente de Juscelino Kubistchek e de Jânio Quadros. Antes, sua atuação como ministro do trabalho, indústria e comércio do segundo governo de Getúlio Vargas, quando, dentre outras medidas, aumentara o salário mínimo em 100%, colocaram-no como desafeto de muitos empresários brasileiros. É negócio agrário, que interessa apenas ao latifundiário, radicalmente oposto aos interesses do povo brasileiro. ”Ibid O comício fora organizado com apoio de setores comunistas como o CGT – Comando geral dos trabalhadores; do Partido Comunista Brasileiro; da Une - União nacional dos estudantes, dirigida então por José Serra, e da confederação de trabalhadores de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos. Esse apoio levantou suspeitas de que Jango pretendia implantar o regime comunista no Brasil.

O discurso aumentou a instabilidade e fez com que grupos da sociedade exigissem a deposição de Jango. No dia seguinte diversos jornais do país fizeram editais pedindo a renúncia do presidente. Houve intensa produção artística e cultural no período e pouco se fez em restrições aos direitos constitucionais fora da esfera política. O historiador Marco Antônio Villa4 faz a seguinte observação: “O regime militar brasileiro não foi uma ditadura de 21 anos. Não é possível chamar de ditadura o período 1964-1968 (até o AI-5), com toda a movimentação político-cultural que havia no país. Muito menos os anos 1979-1985, com a aprovação da Lei de Anistia e as eleições diretas para os governos estaduais em 1982.

Que ditadura no mundo foi assim? Nos últimos anos se consolidou a versão de que os militantes da luta armada combateram a ditadura em defesa da liberdade. Não há relação entre uma coisa e outra: criticar a luta armada não legitima o terrorismo de Estado. ” Ibid Ao mesmo tempo em que grupos de esquerda eram treinados para o terrorismo de estado, o governo procurava meios para legitimar sua atuação em repressão a esses e outros grupos, com instrumentos que iam da censura ao exílio, da tortura ao assassinato. “O terrorismo desses pequenos grupos deu munição (sem trocadilho)para o terrorismo de Estado, e acabou sendo usado pela extrema direita como pretexto para justificar o injustificável: a barbárie repressiva. ” Ibid Os Atos institucionais legitimavam as ações dos militares e gradualmente aumentavam-lhes os poderes.

Foram dezesseis Atos institucionais durante o regime militar5, sendo os cinco primeiros mais emblemáticos. Queriam manter o regime vigente. Para facilitar a aprovação do projeto, foi incluída uma cláusula que dava direito ao trabalhador de optar pelo novo regime. Isso acabou figurando como letra morta, pois as empresas só contratavam trabalhadores que aderissem ao novo regime. A criação do fundo visava modernizar as relações de trabalho. E foi pela força – o projeto foi aprovado por decurso de prazo – rompido o corporativismo sindical. A foto do jornalista morto se espalhou pelo país, aumentando o desgaste do regime militar. A foto deixava clero que Vladimir fora assassinado. Em https://www. opopular. com. “O ano de 1977 começou com as atenções governamentais voltadas para a economia.

As dificuldades econômicas concentraram as atenções. O país continuava com uma boa taxa de crescimento econômico, porém os preços não paravam de aumentar, especialmente dos produtos de consumo doméstico. E, para piorar, os postos de gasolina, por determinação oficial, começaram a fechar nos finais de semana. A medida atingiu principalmente a classe média. A história não pode ser simplificada para atender interesse de um grupo. Deve ser estudava e analisada para que assim, se possa retirar dos fatos mais que versões, mas uma visão real dos fatos. Referências 1https://educacao. uol. com. com. br/politica/ultimas-noticias/2014/03/26/seis-frases-revelam-a-visao-de-um-militar-que-viveu-o-golpe-de-1964. htm -consultado em 12/11/2017 5 VILLA. Marco Antônio. Ditadura à brasileira – 1964-1985: A democracia golpeada à esquerda e à direita. org/wiki/Intentona_Comunista https://www.

suapesquisa. com/historiadobrasil/tenentismo. htm https://pt. wikipedia.

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