Artigo: Os Lusíadas (Canto III)

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Física

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RESUMEN En este artículo se hace un análisis comparativo del Canto III de Los Lusiadas de Luís Vaz de Camões, con el fin de establecer conexiones entre los contextos históricos, culturales y literarios de Portugal del siglo XVI y sus relaciones con la Música Popular Brasileña del siglo XX.   Palabras clave: Los Lusíadas, Luís Vaz de Camoes, MPB, Inês de Castro, Alceu Valença SUMÁRIO INTRODUÇÃO __________________ Pág. UMA PROVÁVEL BIOGRAFIA: LUÍS VAZ DE CAMÕES ______ Pág. DESAFIO E CONQUISTA: CONTEXTO HISTÓRICO E LITERÁRIO D' OS LUSÍADAS ________________________ Pág. ANÁLISE DA OBRA OS LUSÍADAS 3. Ainda que os desafios e conquistas lusitanas estejam em um contexto histórico, socioeconômico e cultural completamente distinto do brasileiro atual, é possível estabelecer relações em certos vieses da produção artística e cultural.

Como em um dito ainda muito comum ou em uma música que não tem trinta anos que foi gravada que fazem ambas referência a um episódio trágico amoroso d' Os Lusíadas. E se, por acaso, voltarmos um pouco mais em séculos, é possível encontrar epopeias escritas com propósitos completamente diferentes que apesar de suas particularidades, é possível estabelecer conexões com Os Lusíadas. UMA PROVÁVEL BIOGRAFIA: LUÍS VAZ DE CAMÕES Luís Vaz de Camões, considerado uma das maiores figuras da literatura portuguesa, nasceu provavelmente em Lisboa (Portugal), por volta de 1524 - não se sabe o local exato nem o ano de seu nascimento - e pertenceu a uma família da pequena nobreza, de origem galega.

Poeta do classicismo português, Camões possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Através delas conseguiu livrar-se das limitações formais da poesia cortesã e as dificuldades pelas quais passou - a profunda angústia do exílio, a saudade da pátria - impregnaram indelevelmente o seu espírito e comunicaram-se à sua obra, e dali influenciaram de maneira marcante as gerações seguintes de escritores portugueses. Os seus melhores poemas brilham exatamente pelo que há de genuíno no sofrimento expresso e na honestidade dessa expressão, e este é um dos motivos principais que colocam a sua poesia em um patamar tão alto. Camões faleceu em Lisboa no ano de 1580. Atualmente, seus livros vendem milhares de exemplares, sendo traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros).

Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros. Com o passar das décadas, os portugueses cada vez mais intrépidos começam a sentir as mudanças que seus feitos provocariam neles mesmos. Apesar da influência que os lusitanos exerciam sobre novas culturas, eles também sofriam esse choque cultural e inevitavelmente assimilavam certas particularidades para sua própria cultura. Lembrando, é claro, que Portugal ainda estava no processo de afirmação de sua língua, cultura e produção cientifica e literária. A burguesia cada vez mais em ascendência e a nobreza em decadência, causava um certo desconforto gerando novos conflitos internos a todo momento. E estes conflitos não cessavam no plano religioso, onde o antropocentrismo dividia o espaço com o teocentrismo.

CAMÕES, 1572] Na quinta estrofe, Gama diz que tratará de mencionar a grandeza de sua terra e das guerras em que Portugal esteve envolvido. Daqui em diante ele narra a localização de Portugal, as guerras enfrentadas e menciona os períodos dentro da primeira dinastia. Entre a Zona que o Cancro senhoreia, Meta Setentrional do Sol luzente, E aquela que por fria se arreceia Tanto, como a do meio por ardente, Jaz a soberba Europa, a quem rodeia, pela parte do Arcturo e do Ocidente, Com suas salsas ondas o Oceano, E, pela Austral, O Mar Mediterrano. CAMÕES, 1572] Deve-se destacar dentre as estrofes 1 a 54 a menção que se faz a divisão de poder entre D. Afonso e sua mãe D. Em cada um dos cinco, cinco pinta, Porque assi fica o número cumprido, Contando duas vezes o do meio, Dos cinco azuis que em cruz pintado veio.

CAMÕES, 1572] A narração sobre a Batalha de Ourique continua nas estâncias seguintes junto com diversos feitos portugueses de forma bem intensa e detalhada. A grande força nunca obedeceu: análise das estâncias de 55 a 117 do Canto III d' Os Lusíadas Nesta última cidade D. Afonso acaba por ser cercado pelo rei de Leão, e Camões introduz o seu herdeiro D. Sancho I na história, que se torna no assunto do canto bélico juntamente com o pai, e depois da morte deste como rei: De tamanhas vitorias triunfava O velho Afonso, Príncipe subido, Quando, quem tudo enfim vencendo andava, Da larga e muita idade foi vencido. Que depois de ser morta foi Rainha: análise das estâncias de 118 a 143 do Canto III d' Os Lusíadas No canto III é onde encontramos um dos mais belos episódios d' Os lusíadas: a tragédia amorosa de Inês de Castro e D.

Pedro. Esse episódio lírico e histórico ocupa as estrofes/estâncias de 118 a 135, mostrando a força de Portugal e ao mesmo tempo seu coração afável e honrado. Apesar de se tratar da narrativa de um grande amor e de um assassinato, também é possível notar traços do poder e da influência que Portugal exercia na época dentro e fora do seu território. Enquanto a narração de Vasco da Gama segue - apesar de suas idas e vindas - ao Rei de Melinde, percebemos outras vozes, como a de Inês e do próprio ego de Camões se manifestando algumas vezes. Pedro só se torna rei em 1361, que é quando manda transladar o corpo para o Mosteiro de Alcobaça.

Portanto, apenas quando D. Pedro se torna rei, anos depois da morte de Inês, é que ele se vinga dos verdugos que assassinaram a assassinaram, translada o corpo e lhe concede o título de Rainha post-mortem. Sendo assim, o drama consiste na tragédia e no acontecimento histórico, levando em consideração fatos não confirmados e que dificilmente pode-se afirmar que foram verídicos - o caso que D. Pedro manda vestir o cadáver de sua noiva assassinada com roupas nupciais, mandou que a sentassem no trono e que todos os nobres deveriam lhe beijar a mão -, mas com o cuidado e toda uma delicadeza ao tratar Inês, uma Rainha coroada após a morte devido a um fim prematuro que marcou gerações nos versos de Camões.

Apesar da grande diferença socioeconômica, literária e temporal que existe entre o episódio de Inês de Castro e a música Romance da Bela Inês é possível estabelecer relações e testificar que Alceu de Valença foi influenciado pela trágica história de amor encontrada em Os Lusíadas. A Inês de Camões é apresentada pelo autor de forma bastante detalhada com diversos adjetivos falando de sua beleza e de seus feitos, já a Inês de Valença é apresentada com menos adjetivos e de forma mais breve exaltando da mesma forma as características de Inês. Ambos apresentam Inês como uma mulher de personalidade doce que possui uma sensualidade oculta, sendo a Inês de Camões comparada a lua e a Inês de Valença comparada a cor branca.

É possível reconhecer que Valença se inspirou na Inês de Camões pois dentro de todas as características em comum em ambas, Valença cita Inês como uma mulher comovida com a revolução de Guevara, Camilo e São Dimas referindo-se as batalhas que encontramos em Os Lusíadas. Segue abaixo a letra na íntegra da música composta por Alceu Valença, no álbum Leque Moleque em 1986 Uma musa matriz de tantas músicas Melindrosa mulher e linda e única Como o lado da lua que se oculta Escondia o mistério e a sedução Comovida com a revolução De Guevara, Camilo e Sandino Escutou meu Espelho Cristalino Viajou nosso sonho libertário Bela Inês, com seu peito de operário A burguesa que amava o Capitão Acontece que a história não tem pressa E o amor se conquista passo a passo O ciúme é a véspera do fracasso E o fracasso provoca o desamor Bela Inês teve medo do 'condor' Queimou cartas, lembranças do passado E nessa guerra de Deus e do diabo Entre fogo cruzado deserdou Bela Inês, com seu peito de operário Não me esconde o seu ar conservador Mas eu tenho um espelho cristalino Que uma baiana me mandou de Maceió Ele tem uma luz que me alumia Ao meio dia, clareia a luz do sol Olha que eu tenho um espelho cristalino Que uma baiana me mandou de Maceió Ele tem uma luz que me alumia Ao meio dia, clareia a luz do sol Acontece que a história não tem pressa E o amor se conquista passo a passo O ciúme é a véspera do fracasso E o fracasso provoca o desamor Bela Inês teve medo do 'condor' Queimou cartas, lembranças do passado E nessa guerra de Deus e do diabo Entre fogo cruzado deserdou Bela Inês, com seu peito de operário Não me esconde o seu ar conservador Mas eu tenho um espelho cristalino Que uma baiana me mandou de Maceió Ele tem uma luz que me alumia Ao meio dia, clareia a luz do sol Apesar dos pesares não esquece Nosso sonho real e atrevido Bela Inês tem o peito dividido Entre um porto seguro e o além-mar REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Martim.

de. Os Lusíadas. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint S. A. s. biblio. com. br/defaultz. asp?link=http://www. biblio. com. br/defaultz. asp?link=http://www. biblio. com.

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