Projeto TCC( completo ) para Pedagogia : Bullying - Respeito as diferenças

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

Orientadora: Silvana Batista. SÃO PAULO/SP NOVEMBRO/2017 RESUMO Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro terror. A questão da violência na escola é muito discutida atualmente sob o nome de bullying, que é exatamente o uso de práticas violentas, baseadas na força e no pode. Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto”, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. O agressor (Autor). O alvo (A vítima). As testemunhas. O Bullying no contexto escolar. Manifestação do Bullying. O Bullying sempre existiu, porém, somente há pouco mais de três décadas é que se tornou assunto estudado com parâmetro científico, o que preocupa são o seu crescimento e envolvimento de crianças em plena idade escolar.

O fenômeno se intensifica e se agrava na medida em que muitos daqueles que presenciam os ataques dos valentões e a impunidade de suas ações, acabam por adotar atitudes semelhantes ou ainda mais perversas e cruéis. Os casos crônicos colaboram com os elevados índices de violências e criminalidade que envolve nossa juventude, já que muitos não suportam o grau de sofrimento que lhe são imputados e acabam por cometer assassinatos e suicídio, dentro e fora da escola. O Bullying começou a ser estudado cientificamente a partir dos anos 70, na Suécia e nos anos 80, na Noruega, em decorrência do aumento dos índices de suicídios entre os estudantes. No Brasil, as pesquisas e estudos são recentes, motivo pelo qual há urgência em conscientizar nossa sociedade sobre o fenômeno e seus prejuízos.

Normalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido.   O bullying pode ser praticado em qualquer ambiente, como na rua, na escola, na igreja, em clubes, no trabalho e etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares. Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal. Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento. A idade média da população avaliada foi de 13,47 anos. Admitiu ter sido alvos de Bullying 16,9%, 57% admitiram ter sido testemunhas do Bullying.

Na pesquisa praticamente não houve predomínio de sexo. Ao contrário de outras pesquisas o local mais frequente para a prática do Bullying foi à sala de aula (60,2%). Os tipos frequentes de Bullying foram apelidar (54,2%) e agredir (16,1%). salienta que o autor do Bullying é membro de uma família desestruturada, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre si, ausência de limites e ao modo de afirmação de poder dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas”, que incluem maus tratos físicos e explosões violentas. O alvo (A vítima). Na maioria das vezes são as crianças e adolescentes tímidas, com dificuldades de relacionamento e de construir relação de amizade, ou que não se encaixam nos padrões convencionais de beleza.

Até as pessoas que vestem diferentes podem ser escolhidas como alvo. Por ouro lado, pessoas que se destacam pela beleza, inteligência, popularidade ou, com bom nível socioeconômico, podem sofrer agressões. O bullying adquire diferentes formas, algumas mais cruéis que outras, dependendo de determinados fatores, como agressões, intimidações e exclusões entre pares. Trata-se de situações onde um ou vários alunos decidem agredir injustamente outro colega e o submetem, por períodos prolongados, a uma ou várias formas de agressões: a agressão corporal, o extorquir dinheiro ou a ameaça. Geralmente é praticado em crianças ou jovens mais inseguros, mais fáceis de amedrontar e/ou que tem dificuldade em se defender ou buscar ajuda (PEREIRA, 2002). Para Pereira (2002), o termo violência, mais próximo da marginalidade, abarca situações esporádicas e de grande gravidade, com frequência já na área da criminalidade, mas parece não compreender aquilo que procuramos definir por bullying.

pois é a intencionalidade de fazer mal e a persistência de uma prática que a vítima é sujeita o que diferencia o bullying de outras situações ou comportamentos agressivos, sendo três fatores fundamentas que normalmente o identificam: 01) O mal causado a outrem não resultou de uma provocação, pelo menos por ações que possam ser identificadas como provocações; 02) As intimidações se a vitimização de outros tem caráter regular, não acontecendo apenas ocasionalmente e.   As vítimas chegam a concordar com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinhas (Unicamp). O discurso deles segue no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?”.

Aqueles que conseguem reagir podem alternar momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não são covardes ou quando percebem que seus agressores ficaram impunes, os alvos podem escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo. O combate ao Bullying. Alterações de humor, insônia, aspecto triste, deprimido, irritado, desculpas para faltas às aulas, desejo de mudanças de escola sem justificativas convincentes, queda brusca do rendimento escolar, sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça e de estômago, tonturas, vômitos, diarreia pouco antes de irem para a escola, podem ser indício de vitimização. Por outro lado, a adoção de condutas abusivas, desafiadoras, humilhantes, agressividades exacerbada, envolvimento frequente em desentendimentos, expressão de sentimentos de superioridade de intolerância e desrespeito, são alguns sinais emitidos pelos praticantes de Bullying.

Em ambos os casos, o ideal é que os pais procurem a escola para trocas de informações e soluções conjuntas, não incentivando jamais o revide ou responsabilizando a criança por suas condutas. Vale ressaltar a importância dos bons exemplos, da participação e do acompanhamento na vida escolar e social dos filhos. O ideal é que façam parceria com a escola e encontre soluções tanto para os filhos que são alvos, quanto para os autores de maus tratos.      Participaram da pesquisa 5 professores, com média de idade entre ±37,25 anos, e o tempo de atuação na escola com média de ±8 anos.     Utilizou-se para a coleta de dados o questionário, que consta em sua maioria com perguntas fechadas para aplicação de testes padronizados de múltipla escola (MARQUES et at.

E uma questão discursiva referente ao entendimento do Bullying. Questão 1: O que você conhece sobre Bullying? Professor A: Conheço o Bullying pela televisão e conversas realizadas em HTPC. Professor B: Agressões intencionais sejam elas físicas ou verbais realizadas repetidamente por uma ou mais pessoas, com a intenção de agredir o outro. As famílias com a falta de tempo suprem as necessidades e vontades das crianças com o material esquecendo-se da atenção necessária que as crianças necessitam. Professor B: A falta de abordagem do assunto tanto dentro da escola como na família. O Bullying já ocorre há muito tempo, porém faz pouco tempo que recebeu essa nomenclatura e foi reconhecido. Trabalhar a diversidade humana seria um bom começo.

As características físicas de uma pessoa é o que mais se destaca para que o Bullying aconteça, se a pessoa está acima ou abaixo do peso, usa óculos, tem orelhas de abano, já recebe apelido por parte dos colegas, e nem sempre esses apelidos são bem aceitos. Quando criança eu era bem gordinha, e eu tinha apelidos como gordinha sem pescoço, chupeta de baleia, gorda e baleia. Mas nessa época, essas agressões não eram conhecidas como Bullying, na verdade não havia uma definição. Essas agressões, carrego comigo até hoje, não me esqueço das cenas e dos momentos em que essas palavras eram dirigidas a mim, e desde então tenho dificuldade em aceitar o meu corpo, estou sempre de dieta, já fiz muitas coisas para emagrecer e acabei indo parar no hospital (quase morri).

Hoje sou adulta, não sou mais a gordinha como era rotulada, mas as marcas ficaram. Professor C: No início pode parecer um apelido inofensivo, mas pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Professor E: Constantemente os membros da comunidade escolar são capacitados para tratar do tema. Professor F: Não. Questão 5: Alguma vez você já presenciou situações de Bullying em sua sala de aula? Se sim, como você interferiu no problema? Professor A: Nunca passei por algo tão grave que eu não conseguisse resolver. Professor B: Sim, isso é uma realidade que não se pode ignorar. Minha intervenção ocorreu através do diálogo e reflexão com os alunos sobre o ocorrido, estimulando a conscientização de que o respeito para com o outro é fundamental e que as diferenças existem, mas isso não faz ninguém melhor ou pior que o outro.

Professor B: Foi mais do que o esperado, pois os alunos mudaram seu comportamento diante da colega que eles estavam praticando o Bullying, a trouxeram para o grupo, fazendo com que ela se sentisse acolhida e querida por eles. Ao realizar o diálogo com eles, as falas foram bem interessantes e a reflexão foi incrível, me surpreenderam. Professor C: O resultado foi bem positivo, é papel de a escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas. Professor D: Fim da ação, respeito ao diferente, amizade entre os pares. Professor E: a conscientização contribuiu para a redução de casos praticados na unidade escolar. Professor F: De início tento resolver na sala de aula, mas quando não é resolvido entre as partes, encaminho para direção e comunico aos pais.

Questão 8: Na escola onde você leciona é realizado algum trabalho contínuo de prevenção e combate ao Bullying? Professor A: Não há um trabalho específico nos quais enfatizamos a palavra Bullying, mas somos todos preocupados com o bem estar dos alunos e atentos aos acontecimentos. Professor B: Infelizmente não, somente se a intenção partir do professor, pois a direção e coordenação nunca propuseram esse trabalho. Professor C: Sim, todo semestre é trabalhado, é um trabalho contínuo. Professor D: Não. Professor F: Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões, estimular os estudantes a informar os casos, reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema, criar com os estudantes regras de disciplina para classe em coerência com o regime escolar, estimular liderança positiva entre alunos, prevenindo futuros casos.

RESULTADO E DISCUSSÃO. Em nossa pesquisa, mesmo pela divulgação midiática, obteve-se um grande percentual relatando não saber o que significa a palavra bullying, mas essa ação consciente e repetitiva vem atuando nas escolas desde sempre, só que não haviam estudos que pudessem conceituar o tema. Ainda temos o bullying como sinônimo de violência, agressividade, intimidação, entre outros. Mas casos como esses se foram como ações isoladas, não caracterizam como bullying. Combater o Bullying não é algo fácil, mas precisamos começar o quanto antes. Diante dos fatos levantados, reflexões das opiniões e análises dos questionários, vimos que os professores entenderam da situação, acreditam na grandeza das gravidades e nas suas consequências, mas vemos que falta empenho das escolas em adotar projetos para ter maior alcance até para poder ter o apoio das famílias e da comunidade.

A escola precisa assumir essa responsabilidade, já que a maioria dos casos acontece dentro das instituições. Os objetivos da pesquisa foram alcançados, ou seja, identificar e interpretar como os professores lidavam com a situação e como a escola colaborava com a prevenção ao Bullying. Não cabe jogar apenas a responsabilidade da prevenção nas escolas, à família é algo muito importante, até porque é de casa que sai a educação e os pais podem interpretar algumas atitudes suspeitas ou diferentes em seus filhos, interferindo ou buscando ajuda junto á escola ou instituições de saúde. uol. com. br/sociologia/principios-educacaocomo-tratar-proximo. htm >. Acesso em 07 de novembro de 2017. Disponível em: < https://pedagogiaaopedaletra. com/bullying-no-ambiente-escolar/ > Acesso em 17 de novembro de 2017. CIDADE, ADRIANA P. S. Bullying escolar: uma realidade ainda desconhecida.

Disponível em: < http://bullyingatschool-3d. blogspot. com. br/2011/04/como-surgiou-o-bullying. html > Acesso em 15 de novembro de 2017.

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