Sociedade da informação

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Medicina

Documento 1

Palavras-Chave: Sistemas de Informação. Tecnologia. Sociedade da Informação. Mídia digital. ABSTRACT: This article intends to analyze the drastic and constant technological changes in an increasingly computerized world, as well as the way that this phenomenon directly affects the contemporary society. Além disso, outro importante antagonista se localiza no próprio material que é partilhado: o conteúdo facilmente disponível, em alguns lugares, se destoam da disponibilização em outros. Utilizando-se de pesquisa doutrinária e material bibliográfico, o presente artigo busca averiguar, sinteticamente, os fenômenos do avanço da informação em uma sociedade cada vez mais marcada pela desigualdade tecnológica. Pretende-se, por fim, embasar as definições conceituais utilizando-se do método qualitativo de análise, reunindo, como norteamento, importantes materiais frutos de pesquisa bibliográfica e doutrinária, preferenciando pesquisadores já consagrados e abordagens recentes.

De acordo com Gil (2002), quando a solução de uma questão ou de um conflito pode ser pensada ou averiguada por meio de um material já existente, a metodologia mais efetiva é a pesquisa bibliográfica, pautada por artigos ou livros renomados, dados colhidos em pesquisas recentes e doutrinas consagradas. Alzira Karla Araújo da Silva, Anna Elizabeth Galvão Coutinho Correia e Izabel França de Lima, professoras do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, em seu artigo O Conhecimento e as Tecnologias na Sociedade da Informação, defendem a amplitude da informação, caracterizando-a como um verdadeiro direito do ser humano contemporâneo, ao afirmarem que: A informação deve ser vista como um bem social e, portanto, coletivo, interligada com a universalização das tecnologias de informação e comunicação, a qualificação dos indivíduos e o processo educativo como forma de “aprender a aprender”.

Diante deste contexto, Tennessy Mnemosyne Sene Moreira, Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia, amplifica o conceito de sociedade(s) da informação, relacionando-o aos aspectos geográficos e econômicos de países tidos como desenvolvidos em relação aos países em desenvolvimento. Assim dispõe: [. É neste contexto que surge o discurso da Sociedade da Informação tida como fruto dessa (agora) contínua revolução tecnológica, proporcionada por “pesados” investimentos dos países “centrais” (desenvolvidos), sendo esta “catalisadora” desse novo modelo, onde a produção, desenvolvimento, armazenamento, acesso e difusão da informação, por meio das tecnologias de informação e comunicação (TIC), se potencializariam como mecanismo de inclusão social, tanto para entidades (organizações) como para os indivíduos.

Na difusão desta nova matriz, indivíduos e instituições tenderiam, “todos”, a estar “imersos” na grande rede (Internet), conectados. Observa-se, através deste contexto, que uma das mais importantes concepções de sociedade da informação está interligada com a estruturação do ambiente geopolítico. Essas técnicas da informação (por enquanto) são apropriadas por alguns Estados e por algumas empresas, aprofundando assim os processos de criação de desigualdades. É desse modo que a periferia do sistema capitalista acaba se tornando ainda mais periférica, seja porque não dispõe totalmente dos novos meios de produção, seja porque lhe escapa a possibilidade de controle. O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. Isso tanto é mais grave porque, nas condições atuais da vida econômica e social, a informação constitui um dado essencial e imprescindível.

Mas na medida em que o que chega às pessoas, como também às empresas e instituições hegemonizadas, é, já, o resultado de uma manipulação, tal informação se apresenta como ideologia. Nessa análise, o quadro é preocupante, em função das baixas condições sócio econômicas dessas localidades que, diante de suas características, promovem a manutenção dessa situação de exclusão social. Essas regiões apresentam a maior taxa de analfabetismo do Brasil, com um contingente de quase oito milhões de analfabetos, o que corresponde a 50% do total do País6 Questiona-se, assim, o método aplicado pelo Brasil na tentativa de diminuição da desigualdade digital através dos programas governamentais de fomento ao desenvolvimento. Anna Friedericka Schwarzelmuller, mestre em Ciência da Informação e docente na Universidade Federal da Bahia, tenta solucionar a problemática brasileira argumentando que: [.

não é o acesso à tecnologia que promoverá a inclusão, mas sim, a forma como essa tecnologia vai atender às necessidades da sociedade e comunidades locais, com uma apropriação crítica, pois o papel mais importante do processo de inclusão digital deve ser a sua utilidade social. É preciso pensar na contribuição para um desenvolvimento contínuo e sustentável, com a melhoria da qualidade do padrão de vida da população, através da redução das desigualdades sociais e econômicas. Até mesmo na sociedade da informação, na qual o homem se mostra completamente absorto em conhecimentos e ideias de fácil alcance, existem desafios a serem superados. As questões relativas à falta de acessibilidade da informação, bem como o manejo dessas ferramentas e as dificuldades causadas pela ordem econômica, a nível estatal, ou econômica e social, a nível interpessoal, devem ser analisadas e combatidas de maneira séria e urgente, visto que a tecnologia se mostra em constante e progressivo avanço.

Expõe-se assim, como resultado lógico, sob a perspectiva doutrinária levantada por este artigo, que a sociedade da informação, ainda atualmente, se vê esbarrando em campos já consagrados pela sociedade, como a religião, a economia e a legislação. O homem contemporâneo deve, em um mundo onde o conhecimento será o principal responsável pela geração de renda, através da tecnologia, rever, portanto, temas já consagrados ou consolidados em seu entendimento, para, por fim, que tais assuntos não limitem os rápidos avanços da sociedade do conhecimento. Referências Bibliográficas ARAÚJO, E. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. GOUVEIA, L. M. cinform-anteriores. ufba. br/v_anais/artigos/tenessy. html>. Acessado em: 03 de dezembro de 2017. pdf>. Acessado em 01 de dezembro de 2017.

SILVA, Alzira Karla Araújo da; CORREIA, Anna Elizabeth Galvão Coutinho; LIMA, Izabel França de. O Conhecimento e as tecnologias na sociedade da informação. In: Revista Interamericana de Bibliotecologia. n. p. maio/ago. WERTHEIN, J. A sociedade da informação e seus desafios.

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