RESENHA CRÍTICA DA OBRA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra; 2011. p. APRESENTAÇÃO DO AUTOR Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador de um modo inovador no ensino da alfabetização, para adultos, trabalhando com palavras geradas a partir da realidade dos alunos. Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Porém, o presente trabalho é referente apenas o primeiro capítulo. Com uma escrita em linguagem filosófica, o seu conteúdo é extraordinário e considerado como texto de leitura de ação e reflexão para carreira docente. Nesse sentido, após a sua leitura, o educador tomar como exemplo ação com: a rigorosidade metódica, a pesquisa, o respeito aos saberes e realidade dos educandos, a criticidade, o querer bem aos educandos, o ter alegria/esperança, o ter liberdade/autoridade, a curiosidade e, sobretudo a consciência do inacabamento.

BREVE SÍNTESE DA OBRA Capítulo I – “Não há docência sem discência” Neste primeiro capítulo, o autor, Paulo Freire critica as formas de ensino com metodologias tradicionais. Seu método defende uma pedagogia fundada na perspectiva do respeito, dignidade e na autonomia do educando. Há um processo a ser considerado na experiência permanente do educador. No dia-a-dia ele recebe os conhecimentos – conteúdos acumulados pelo sujeito, o aluno, que sabe e lhe transmite. O autor debate ainda, que o ato de ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, não há docência sem discência, pois, quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Mas, nessa ação só existe ensino quando este resulta num aprendizado em que o aprendiz se tornou capaz de recriar aprendeu.

REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE OBRA E IMPLICAÇÕES O conhecimento adquirido através da leitura obra de Paulo Freire é de fator que auxilia na ação docente e na qualidade do ensino.