Dimensões culturais com impacto no comportamento organizacional

Na gestão empresarial, onde o estudo do comportamento organizacional é primordial, não é diferente. Em todos os processos gerenciais a cultura é um fator presente, pois a comunicação, dentro e fora das organizações, com clientes internos ou externos, pode ser tornar um obstáculo, se não compreendida de forma eficiente. Os gestores que pretendem se desenvolverem na carreira, principalmente aqueles que um dia almejam trabalhar no estrangeiro, em empresas multinacionais, devem se atentar para a cultura do local onde vão trabalhar interagindo e se sentindo parte integrante, pois quanto maior a distância cultural maiores as dificuldades na adaptação de práticas organizacionais, administrativas e nos processos de negociações. A partir daí, podemos entender melhor a importância do estudo do comportamento humano em diferentes culturas, até mesmo nas empresas, afinal, são pessoas que compõem o capital intelectual das mesmas.

Geert Hofstede, psicólogo holandês, realizou um estudo na década de 80 envolvendo mais de 50 culturas nacionais e desenvolveu a Teoria das Dimensões Culturais. A orientação de curto prazo, uma característica da cultura ocidental, reflete os valores em relação ao presente, talvez até mesmo o passado e uma preocupação para cumprimento de obrigações sociais padrões de pensamento de longo prazo, característicos dos países da Ásia, estes países refletem uma orientação para o futuro através de sua crenças na economia, poupança e persistência, devido a isso a divisão de cada tarefa conforme o sexo, posição social etc. Na Arábia Saudita, por exemplo, família, amigos, colegas de trabalho e clientes têm uma estreita relação pessoal na organização, por isso seus relacionamentos e grandes redes de informação.

Como um resultado disso, as pessoas em alta cultura de contexto sabe muito sobre os outros dentro de suas redes, eles não exigem extensa informação de fundo. Nestas culturas, as pessoas não confiam. Sobre a linguagem por si só para a comunicação é importante o Tom de voz, expressão facial e maneiras de se comportar, considerados aceitáveis na sociedade são frequentemente ferramentas utilizadas para comunicação, pois em muitos casos a linguagem não verbal tem um peso na comunicação em geral, por exemplo, se um japonês sorrir para seu chefe ou seu subordinado será visto como alguém fraco, não confiável ou incompetente, já para nós brasileiros é algo comum e até ficamos nervosos caso a pessoa não pareça gentil e sorrir para nós.

Além disso, é preciso fazê-lo de uma forma que leve a compreensão, usando horizontes muito amplos. O horror de 11 de setembro de 2001 em Nova York em Washington demonstra claramente o que acontece se um age sem consideração da ética de interdependência, sem respeitar a cultura local e forma de compreensão, como estamos cada vez mais ligados através de novas tecnologias de comunicação, isso permite que os países se tornem mais intimamente ligados através do comércio, mais informações sobre outras culturas torna-se disponíveis. Os produtos são vendidos em todo o mundo e em alguns casos, comercializado na mesma forma em todos os lugares. Na china, bem como em outros países do mundo, podemos encontrar alguém comendo um hambúrguer do McDonald enquanto vesti uma calça jeans Levis, sentado em uma Honda cheio com gasolina da Shell como resultados disso, alguns podem dizer que as culturas são compartilhadas e disseminadas de pais a pais, tornando-se mais iguais e que o estudo da cultura é, portanto, irrelevante.

No entanto, um olhar mais atento ao que parecem ser culturais universais revelam muitas diferenças. Duas pessoas podem falar a mesma língua, mas falar isso de forma bastante diferente, por exemplo, as pessoas dos Estados Unidos e Inglaterra ambos falam Inglês, mas o significado de certas palavras é bastante diferente, às vezes até opostos, em os dois países como o Brasil e Portugal o mesmo ocorre. Estilos de comunicação verbal é outra forma de culturas que variam conforme modelos de comunicações usadas de forma local. Nas culturas que empregam um estilo direto, as tentativas de transmitir seus verdadeiros sentimentos por meio da escolha das palavras. No modelo indireto, o falante seleciona palavras para esconder seus verdadeiros sentimentos e reforça com alguma ação, um exemplo é o hábito que os orientais têm de abaixar a cabeça em sinal de respeito a alguém de hierarquia superior antes de falar algo.

O estilo direto permite que o estilo individualista para expressar suas próprias idéias com clareza, seguem a orientação coletivista onde a regra é manter a harmonia do grupo e preocupação com os sentimentos dos outros. Finalmente, algumas culturas são orientadas para o futuro e enfatizam o planejamento e realizações futuras. Nestas sociedades, o progresso é um tema central, o destino das gerações futuras é uma preocupação, e não há crença de que pensamento racional pode orientar a ação humana. As culturas tradicionais passadas resistem à mudança, ao passo que culturas com perspectivas somente no presente fornecem um pensamentos ambíguos. As culturas com um futuro orientação tendem a ver a mudança como desejável e, até certo ponto, inevitável. Mesmo sociedades atuais e orientadas para o futuro experimentam a resistência à mudança, em certa medida, para todas as culturas, a resistência à mudança é atribuível às incertezas associadas com a mudança, incluindo a consciência de que a mudança não é sempre o melhor caminho e pode produzir resultados negativos.

A dimensão relacionada com as diferenças no poder e status que são aceitos em uma cultura. Algumas nações aceitam as diferenças elevadas em poder e autoridade entre os membros de diferentes classes sociais ou níveis ocupacionais, enquanto que outras nações não fazem. ° Individualismo/Coletivismo: Uma empresa sem qualquer relação com os indivíduos, se interessa só por si próprio, uma rede social fechada. Fato de ação individual ou coletiva é a maneira preferida para lidar com questões. Em culturas orientadas para o individualismo as pessoas tendem a enfatizar as suas necessidades e preocupações e interesses sobre os de seu grupo individual ou organizacional. Curto prazo são valores relacionados ao passado e presente exemplo obrigações com as dívidas Impactos do CO O comportamento organizacional relaciona-se a interação das pessoas no trabalho ou nas organizações.

É uma área multidisciplinar que estuda o comportamento individual das pessoas envolvendo várias dimensões como o comportamento individual, personalidade, atitude, aprendizado, motivação. E ainda comportamento grupal e de equipes. Levando em conta alguns tópicos como a comunicação, a liderança, normas e gestão de conflitos. Todavia o comportamento grupal diferente do individual, não pode ser entendido apenas pela avaliação de ações das pessoas agindo sozinhas ou em grupo. Não importa o que sua empresa produz ou para o mercado que vende seus produtos, ele irá encontrar a competição global em todos os lugares. Mesmo nas pequenas vilas de pescadores de nosso sertão nordestino ou nas serras gaúchas, empresas conhecidas no sucesso em atender às necessidades de pessoas para diversos produtos e serviços poderá ser uma concorrência ou às culturas locais podem ser uma barreira para o sucesso.

Por isso é importante para os gestores o estudo de outras culturas também porque a suas concorrentes, fornecedores, acionistas, ou funcionários podem vir de outras culturas, como os países desenvolvidos ou no caso do Nepal sofreram com alguma perca ou acontecido que forçou sua saída, não há também um número crescente de imigrantes estes trabalhadores convidados trazendo suas próprias culturas em suas novas casas. Os gestores têm de ser capazes de integrá-los em o novo ambiente de trabalho. Por isso, é necessário que os gestores conheçam e se interessem pela cultura de seu empregado para compreender o seu modo de vida. Managing Across Cultures, International Thomson Business Press, • Londres, 33-55, 1996. • Deresky, H. International Management: Managing Across Borders e • Culturas ZDA:.

Prentice Hall, 2002. • Gunykunst, WB, Ting-Toomey. • Hofstede, G. Culturas e Organizações: Software da mente, McGraw • Hill, Londres, 1997. • Hoppe, MH, Um Estudo Comparativo de Elites País: Internacional • Diferenças nos valores relacionados com o trabalho e aprendizagem e suas implicações • S. Treven, M. Mulej, M. • Lipicnik, B. Ravnanje z ljudmi pri delu, gospodarski vestnik, Ljubljana, • 1998. • Pearce, CL, Osmond, CP, From Workplace atitudes e valores a um • Padrão mundial de Nações: Uma Aplicação de Latente Classe Modeling, em: • Journal of Management, 25, 759-778, 1999. • Sathe, V. cultura e realidades empresariais relacionados, Irwin, New York, 1985. Cruz aspectos culturais da Gestão da Diversidade, em • EURAM Conferência, Academia Europeia de Gestão, Paris, maio de 16 • 19 de 2007. • Trompenaars, F. cavalgando as ondas da Cultura: Diversidade Entendimento • Global Business, Irwin, New York, 1993. • Tylor, E.

Origens da Cultura, Harper and Row, New York, 1871.