1º TESTES PSICOLÓGICOS, USOS E CONHECIMENTO e 2º OS PROBLEMAS MAIS GRAVES E MAIS FREQUENTES NO USO DOS TESTES PSICOLÓGICOS

O artigo aqui resenhado teve como objetivo analisar o uso e o conhecimento dos estudantes e profissionais de psicologia acerca dos instrumentos de avaliação psicológica existentes e comercializados no Brasil. Afirmado no artigo a avaliação psicológica é uma atividade exclusiva do profissional de Psicologia, sendo regulamentada pelo Código de Ética Profissional amparado pela Lei nº 4119 de 1962. Para a execução da avaliação o profissional deve ter o domínio de teorias e o uso adequado de instrumento de coleta de dados. O método utilizado na pesquisa foi a utilização de coleta de dados aplicado a 304 (trezentos e quatro) sujeitos divididos em 2 (dois) grupos em separado. Os grupos eram divididos em estudantes de Psicologia e o outro grupo em profissionais da área de Psicologia localizados em vários estados do país.

Outro ponto que chama atenção de acordo com as pesquisadoras é o uso restrito dos instrumentos, sendo 6 (seis) em média, demonstrando que no país o instrumento psicológico ainda não obteve a devida importância. O artigo traz outro elemento que merece destaque, esse destaque está ligado a falta de sequência logica na aquisição do conhecimento. Iniciaremos agora a resenha do segundo artigo em questão, sendo que o mesmo foi escrito por Ana Paula Porto Noronha da Universidade São Francisco – USF, o artigo é feito de maneira complementar ao resenhado acima buscando um melhor entendimento sobre o assunto de testes psicológicos. A obra acadêmica aqui resenhada é dividida em 6 (seis) capítulos sendo que o primeiro é a Avaliação Psicológica e os Testes Psicológicos, segundo o Problemas Relativos à Avaliação Psicológica e aos Testes Psicológicos, terceiro o Método, quarto Resultados, quinto Discussão e finalizando com as Considerações Finais totalizando também 8 (oito) páginas.

O estudo aqui resenhado objetivou identificar os problemas mais graves e mais frequentes no uso dos testes psicológicos de acordo com os psicólogos e os mesmos listam os instrumentos mais utilizados. Já na categoria formação os problemas estão ligados a Instituições de Formação, Órgãos da Classe, ao docente e aos próprios profissionais de Psicologia. A autora diz que, mesmo as respostas sendo divididas em categorias com o intuito de melhor compreensão, todos têm em comum a ampla questão sobre a formação do profissional do psicólogo. Na minha humilde opinião as pesquisadoras envolvidas nas duas pesquisas buscaram faze-las de forma a mesma linha de pesquisa, buscando um melhor entendimento sobre a matéria em questão. O primeiro artigo vem mostrar as inúmeras ferramentas para aplicação da avaliação psicológica e se a classe profissional as conhece, e a segunda tem como intuito nos mostrar os problemas acerca do uso dessas ferramentas deixando claro a necessidade da profissionalização do psicólogo.

As autoras utilizaram metodologias eficazes e eficientes para a produção dos artigos, no geral e no meu entendimento o objetivo geral dos dois artigos é conscientizar a classe de profissionais de Psicologia sobre a existência de inúmeros instrumentos de avaliação e sobre a necessidade de estar sempre se profissionalizando e atualizando sobre o uso das mesmas.