A biblioteca escolar no século XXI

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Somado a isso, tem-se como objetivos específicos os seguintes tópicos: Apontar a evolução do conceito biblioteca escolar no Brasil e em Portugal; descrever o papel da biblioteca no contexto pedagógico da escola no século XXI e; discutir caminhos para a universalização da biblioteca escolar no Brasil, tendo como base as diretrizes presentes na lei 12. Pesquisa de cunho bibliográfico descritivo. Palavras-chave: Biblioteca escolar. Brasil. Portugal. Assim, a ideia de citar Portugal como comparativo possibilita entender de que forma a universalização da biblioteca escolar é tratada em países europeus. Dessa forma, para construção da pesquisa considerou-se o seguinte objetivo geral: Analisar os principais desafios a universalização da biblioteca escolar no Brasil e em Portugal no século XXI. Somado a isso, tem-se como objetivos específicos os seguintes tópicos: Apontar a evolução do conceito biblioteca escolar no Brasil e em Portugal; descrever o papel da biblioteca no contexto pedagógico da escola no século XXI e; discutir caminhos para a universalização da biblioteca escolar no Brasil, tendo como base as diretrizes presentes na lei 12.

Continuando, ainda sobre os caminhos para a construção desta pesquisa, foram utilizados como base analítica conceitual textos de livros, artigos, dissertações, teses e trabalhos apresentados em congressos científicos tanto brasileiros quanto portugueses. De modo que, a metodologia principal utilizada foi a pesquisa bibliográfica de cunho descritivo. No entanto, dentro dessa questão há de se desvendar em que momento essa proximidade diminui e os conceitos tornam-se únicos. Para Ferreira (2018) a figura da biblioteca escolar muda em território brasileiro a partir do momento em que se desvincula da prática de ensino jesuíta, isso já no século XVIII. Ou seja, sob um olhar prático de compreensão do papel da biblioteca escolar, enquanto a educação estava atrelada a um cenário que propunha o educar como mecanismo de imposição a biblioteca escolar permanecia como um espaço destinado a guarda de material pedagógico visto em sala de aula.

Dessa forma, a biblioteca escolar passa a criar vida, a partir da eclosão da segunda guerra, onde se pode observar os impactos negativos que a falta de uma educação mais igualitária e participativa resultou ao país. Com os impactos da Primeira Guerra Mundial e a preocupação com o alto nível de analfabetismo, observou-se a reorganização da prática escolar e a centralidade do aluno no processo educacional. Continuando, a história da biblioteca escolar em Portugal no decorrer dos anos ainda seria alvo de inúmeras transformações com base legal, dentre as quais destaca-se a Lei nº 19-A/87 de 3 de junho, que se refere as “Medidas sobre o ensino-aprendizagem da língua portuguesa”, sobre as bibliotecas escolares a referida lei estabelece que: 1 - São criadas as bibliotecas em todos os estabelecimentos de ensino que ainda as não possuam e implementadas medidas no sentido de assegurar a permanente atualização e enriquecimento bibliográfico das bibliotecas escolares.

– As bibliotecas escolares serão apetrechadas com os livros indispensáveis ao desenvolvimento cultural e ao ensino-aprendizagem da língua materna e adequados à idade dos alunos, cabendo ao Ministério da Educação e Cultura criar condições de acesso e de orientação dos alunos relativamente à leitura. Como visto, ao traçar metas como as observadas no trecho acima, as bibliotecas escolares em Portugal tornaram-se alvo de mudanças que possibilitaram que estas pudessem evoluir quanto ao seu papel dentro do ambiente escolar. Porém, tal como no Brasil, o cerne da questão das bibliotecas em Portugal está na questão da herança histórica e na conscientização por parte dos órgãos e dos profissionais em possibilitar que o espaço da biblioteca se torne mais vivo e presente no contexto do aprendizado dentro da escola.

A BIBLIOTECA NO CONTEXTO DO ENSINO BRASILEIRO E PORTUGUÊS Pensar a educação como meta a ser alcançada em escala mundial representa entender o papel dos instrumentos em prol da educação como pontos complementares. Nesse sentido, Ferrarezi e Romão (2013, p. defendem que este profissional precisa assumir essa posição transformadora, afinal o ideal é: “[. o sujeito-bibliotecário em um lugar de poder, de importância, a partir do qual ele deveria assumir um papel de destaque, frente aos desafios impostos às bibliotecas escolares”. Isso quer dizer que, seja no Brasil ou em Portugal, o profissional bibliotecário sempre será fundamental no que tange as transformações no ambiente, claro que, para tal são necessárias outras frentes como o estado e mesmo a escola. No entanto, o que se defende aqui é a questão da presença do profissional bibliotecário, em especial, quando se vê em pauta discussões sobre a universalização da biblioteca escolar.

está em: [. reconhecer que essa lei poderá ser passível de reconhecimento se houver, ao longo desses anos, uma continuidade e ampliação no processo de mobilização da classe biblioteconômica mostrando a importância da biblioteca escolar. Do contrário, essa lei se consolidará como a “intramitável” cultura política do país de elaborar leis com um discurso esteticamente bem construído, mas sem uma efetiva contemplação prática. Ou seja, conforme a fala do autor, o intuito da lei sede ao apelo de bibliotecários brasileiros e, porque, não dizer estrangeiros em levar a biblioteca escolar a outro patamar, no entanto, sem a devida conscientização por parte dos próprios órgãos da categoria não será possível atender a esse apelo.

Fora essa questão, existe também a própria questão da fiscalização e da responsabilização por parte do estado, onde a falta desses elementos atinge diretamente no processo de aplicação da lei dentro das instituições de ensino. gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12244. htm. Acesso em: 13 ago. CASTRO, César Augusto. s0103-37862003000100005. Disponível em: http://www. scielo. br/pdf/tinf/v15n1/05. pdf. Acesso em: 13 ago. FERRAREZI, Ludmila; SOUSA, Lucília Maria Abrahão e. Nos meandros das políticas públicas: a biblioteca escolar em (dis) curso. Biblioteca Escolar em Revista, v. n. n. p. Disponível em: https://periodicos. ufrn. br/informacao/article/view/13302/9527. PORTUGAL. Lei nº19-A/87. D. R. I Série, 3 jun. Acesso em: 12 ago. SALA, Fabiana; MILITÃO, Silvio César Nunes.

Biblioteca escolar no Brasil: origem e legislação nacional educacional. Disponível em: https://educere. bruc. uab. pt/bitstream/10400. BEsColabora%C3%A7%C3%A3oLSantosVol. I. pdf. org. br/racb/article/view/797. Acesso em: 12 ago. TARGINO, Maria das Graças. Ranganathan continua em cena.

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