A CRISE DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Direito

Documento 1

Finalmente, o terceiro capítulo sugere a fortificação dos partidos políticos como solução viável à problemática esposada. Com o fim de desenvolver a vigente análise, foram utilizadas pesquisas bibliográficas através do método dedutivo, bem como a apuração de informações. PALAVRAS-CHAVE: Representação política. Crise de Representatividade. Partido Político. Desta forma, para conceber uma saída, necessita-se da elaboração de sugestões a partir da problemática exposta. De maneira geral, cuida-se da pretensão por um padrão no qual o eleitor consiga extrair, com clareza, os ideais nos quais está depositando o seu voto, por serem condizentes com os seus. Para o desenvolvimento do presente trabalho, empregou-se a pesquisa bibliográfica e a apuração de informações, abordando-se pelo método dedutivo.

O CENÁRIO DA CRISE E SUAS MOTIVAÇÕES O Brasil experimenta, na atualidade, um dos cenários de maior insatisfação dos cidadãos no que diz respeito aos representantes políticos. O descontentamento é revelado, de forma explícita, por meio dos percentuais contidos nas pesquisas de opinião. O já mencionado autor caracteriza esse cenário de transformação dos mecanismos públicos em ferramentas de beneficiamento pessoal enquanto não somente a depreciação do político, mas, piormente, da ilustração da política como um todo. Ademais, vale dizer que a ideologia vem se tornando cada vez mais insignificante no interior dos partidos políticos, o que gera a perda de sua identidade. Batista (2015) imputa essa problemática ao surgimento da transmissão da propaganda política através da televisão.

Isso se justifica pelo fato de que, atualmente, os partidos detêm maior preocupação com a imagem idealizada dos líderes se comparado aos programas de governo. Finalmente, o autor aborda a corrupção como causa da inexistência de identificação entre os cidadãos e seus representantes. Desta feita, deve-se buscar por um sistema que tenha o condão de favorecer os ideais partidários em prejuízo de atributos pessoais de seus componentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na conjuntura em que os partidos políticos não se empenham com a sustentação de um programa político, admitindo indivíduos com qualquer ideologia e pessoas que apenas defendem a consolidação de suas volições pessoais e se valem da vulnerabilidade ideológica para inserir-se nas organizações, obtendo como único método de eleição a maior probabilidade de se elegerem, ignorando completamente a harmonia ideológica no que tange ao partido optado.

Cuida-se de uma conjuntura de completo desmazelo no que concerne aos partidos políticos e aos próprios políticos, no que tange à elaboração de um projeto com o qual os componentes do partido possam se harmonizar, por se engajarem na sua confecção e por enxergarem nele a viabilidade de consolidação de seus ideais. Na seara normativa, verifica-se que a legislação pátria também colabora para o abismo dos partidos políticos, sobretudo por não existir, no conteúdo da Carta Magna, a admissão do partido político como propulsor fundamental para a composição da volição do Estado. Ademais, o sistema adotado favorece o voto em indivíduos com fulcro tão somente em seus atributos pessoais, ignorando os ideais por eles defendidos, comumente desconhecidos para o eleitor.

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Teoria do Estado - Filosofia Política e Teoria da Democracia. ed. São Paulo: Atlas, 2016. INSTITUTO IPSOS.

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