A DIFICULDADE DA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

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Desta forma, acredita-se que essa inclusão realizada com todos aos alunos é uma forma de acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade. Palavras-chave: Inclusão. Deficientes. Ensino. Professores. Teaching-learning process. INTRODUÇÃO A educação possibilita que as pessoas absorvam vários conhecimentos necessários para o desenvolvimento na sociedade. Ocorreram diversas mudanças no âmbito educacional, e dentre elas na escola especial e também inclusiva, voltadas ao atendimento do aluno com deficiência que devido a alguma incapacidade intelectual ou física e precisam de atendimentos especiais. No mundo atual no qual estamos inseridos cresce a necessidade por uma maior atenção para as pessoas que possuem necessidades especiais, como por exemplo, os deficientes. Sendo assim, a evolução da educação especial e também inclusiva ganha maiores espaços.

Diante do exposto, o professor precisa receber uma formação específica teórica e também prática para que fiquem aptos a atender com qualidade as situações do dia-a-dia dos alunos. Pois, a devida qualificação do professor para saber lidar com esses alunos é de grande importância, visto que, são esses profissionais os mais responsáveis em contribuir no conhecimento pedagógico. Portanto, o presente artigo procurará abordar sobre as dificuldades encontradas pelos deficientes, sua inclusão no contexto escolar, bem como as necessidades de investir na formação de mais professores para atendê-los, devido às dificuldades enfrentadas pelos professores. INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NO AMBIENTE ESCOLAR Aos indivíduos que possuem alguma deficiência, o seu desenvolvimento em relação aos efeitos educacionais ocorrem de forma lenta e mais comprometido, comparado aos que não possuem a deficiência.

Desta forma, a escola possui um papel fundamental, para o seu desenvolvimento, na qual, estes alunos precisam ser atendidos com atividades que proporcionem o seu desenvolvimento cognitivo fazendo com que eles se sintam capazes de adquirir a aprendizagem e não se tornem crianças excluídas do seu contexto escolar e social. De acordo com Mantoan (1997), as deficiências dos indivíduos precisam ser vistas como formas a que a escola precisa atender, onde é preciso que seja incluído novos recursos de ensino e aprendizagem, realizados através de mudanças de atitudes dos professores como também da própria instituição. Buscando adequar todas as práticas e formas de ensino mais voltadas para os alunos que não são portadores de deficiência, por práticas de uma educação que supram as necessidades de todos, assim, será possível realizar de fato a inclusão.

De acordo com o mesmo autor: A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (. à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular (MANTOAN, 1997, s/p). Infelizmente, ainda encontramos escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Segundo Bueno, 1993: A Educação Especial tem cumprido na sociedade duplo papel, o de complementaridade da educação regular, atendendo de um lado a democratização do ensino, na medida em que responde as necessidades de parcela da população que não consegue usufruir dos processos regulares do ensino; do outro, responde ao processo de segregação legitimando a ação seletiva da escola regular (BUENO, 1993, p.

No entanto, para que seja possível alcançar a aprendizagem, deve haver uma colaboração por parte de todos, desta forma, será preciso que o professor reformule as suas atividades rotineiras como também o seu planejamento de aula, para que atenda todos os alunos, sem nenhuma distinção. A família também possui uma grande responsabilidade em ajudar na aprendizagem, assim como a escola que deve disponibilizar serviços de apoio pedagógico especializado de forma diversificada para que seja possível alcançar os diferentes ritmos de aprendizagem, ou outras formas de incentivar e auxiliar os aprendizes, sempre em concordância com a família e visando garantir educação de qualidade para todos. O processo de inclusão, está relacionado com uma educação de qualidade para todos e um ensino especializado ao aluno.

Desta forma, surge a necessidade de novas atitudes e maneiras de conseguir a interação nas escolas, de valorizar a forma como cada um vive, pois, essas iniciativas proporcionam a adaptação das crianças, seja ela deficiente ou não. Assim, as escolas devem enfatizar sempre no ato educativo, segundo Oliveira (2012, p. E é nisto que a escola deve centrar sua atenção: como se podem criar possibilidades de aprendizagem no contexto escolar, interpondo uma substancial mudança de foco, onde as dificuldades não são aprendidas simplesmente como fatores inerentes à condição biológica, mas como, também, provenientes das limitações do contexto social, no caso, escolar (OLIVEIRA, 2012, p. Vale ressaltar, que a participação da família junto a escola é muito importante para que ocorra o desenvolvimento da criança, bem como o seu crescimento intelectual e social.

De acordo com PAULA (2007, p. “O relacionamento entre a família e a escola deve ser harmoniosa, favorecendo o diálogo sobre as diferenças de valores e pontos de vista sobre a educação”. Trata-se de um professor especializado nesse tipo de atendimento, mas que não se confunde com o especialista no sentido usual do termo, porque ele é, antes de tudo, um professor, cujo entendimento da Educação Especial na perspectiva inclusiva, permite que ele integre sua especificidade ao ensino comum, sem desfigurá-la. Esse professor pesquisa estuda cada um dos alunos que lhe é encaminhado e decide, organiza, cria, desenvolve recursos para além do que já existe de suportes de todo tipo, que possam suprir as necessidades de cada um (MANTOAN 2010, p. O AEE foi criado para dar assistência aos professores que nas salas de aula trabalham com alunos que possuem alguma deficiência, superdotação, ou até transtornos globais do desenvolvimento.

Segundo, Fávero et al (2007, p. “O Atendimento Educacional Especializado funciona em moldes similares a outros cursos que complementam os conhecimentos [. REFERÊNCIAS BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. BUENO, J. G. LEI N° 9. de 20 de dezembro de 1996 (LDB) MANTOAN, Maria Tereza Egler. Org. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon. Política de educação inclusiva nas escolas: trajetória de conflitos. In: JESUS, Denise Meyrelles. Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. Porto Alegre: Mediação, p. PAULA, Ana Rita de. B. Aprendizagem e comportamento humano. São Paulo: Cultura acadêmica, 2010.

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