A ESCOLA E A CRIANÇA COM DIABETES MELLITUS TIPO 1: AÇÕES PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Este trabalho tem como objetivo geral analisar as ações que podem ser desenvolvidas na escola para melhorar a qualidade de vida da criança com DM 1. E como objetivos específicos: conhecer quais as ações que a comunidade escolar pode realizar para esta melhoria; identificar os fatores que dificultam a execução das ações educativas no ambiente escolar e identificar os aspectos facilitadores no manejo dessas ações. Como ações que as escolas podem realizar destacam-se: interação entre a família, equipe escolar e profissionais de saúde; transmissão de conhecimento sobre a patologia; capacitação dos professores e funcionários; controle de glicemia e a aplicação de insulina na escola. A falta de conhecimento sobre a patologia, assim como a comunicação não efetiva com o familiar são alguns dos fatores que dificultam o manejo das ações.

Algumas estratégias que são facilitadoras neste processo são as atividades grupais abordando a doença e a articulação com as equipes de saúde. A diabetes mellitus 1A encontra-se em 5 a 10% dos casos de DM1, sendo o resultado da destruição imunomediada de células betapancreáticas com consequente deficiência de insulina (diabetes mellitus tipo 1 autoimune). Existem os marcadores de autoimunidade que podem ser encontrados na fase pré-clínica da doença (meses ou anos antes do diagnóstico clínico), e em até 90% dos indivíduos quando se detecta hiperglicemia. A DM tipo 1B ou idiopática corresponde à minoria dos casos de DM 1 e caracteriza-se pela ausência de marcadores de autoimunidade contra as células beta. A classificação da DM tipo 1 em autoimune e idiopática nem sempre é possível porque à avaliação dos autoanticorpos não se encontra disponível em todos os centros (SBD, 2016).

A DM tipo 2 é o tipo mais comum. Um dos principais desafios é o manejo diário para o controle metabólico satisfatório, pois exige tratamento complexo por meio de várias injeções de insulina, controle das refeições e exercício físico, monitorização da glicemia capilar frequente e contato constante com o profissional da saúde. No entanto, tais ações conferem mudanças drásticas de hábitos que afetam a qualidade de vida, sobretudo de crianças e adolescentes (GARCIA et al. e como consequência tem-se uma baixa adesão ao tratamento, de apenas 6,7% dos pacientes (AMORIM; SANTANA; SANTIAGO, 2018). Os comportamentos, habilidades, conhecimentos e o padrão de adaptação de crianças e adolescentes são influenciados, direta e indiretamente, pelas redes de apoio social que os cercam, como família, escola e amigos.

Nesse sentido, pode-se inferir, que a escola, é uma das principais influenciadoras do comportamento de crianças e adolescentes e contribui para que eles aprimorem o conhecimento, formem sua opinião, assim como sua autoimagem e a maneira de enfrentamento dos problemas corroborando na forma como esses indivíduos veem a si mesmo influenciando no seu autocuidado e aceitação. Nesse contexto as escolas enfrentam o grande desafio de identificar as necessidades dos estudantes que apresentam diferentes condições e necessidades. Logo, o cuidado às crianças com DM, na escola, merece ser mediado por uma equipe. É imprescindível uma interação entre a família, equipe escolar e profissionais de saúde para um cuidado integral à criança, especialmente durante o longo período do dia em que está fora de casa.

Esta integração pode ocorrer através do Programa de Saúde na Escola (PSE) instituído, no Brasil, pelo decreto nº 6. em 2007. Neste sentido, as escolas podem buscar parcerias com as unidades de saúde próximas para realização de treinamento, pois estes simples procedimentos ocasionam grande melhoria na qualidade de vida das crianças com diabetes que se sentirão mais seguras e empoderadas sabendo que a sua escola se preocupa com o seu bem estar e que dentro do seu ambiente escolar existem pessoas capacitadas para atender às suas necessidades. O suporte emocional também é evidenciado como benéfico para as crianças com doenças crônicas, e mais uma vez o conhecimento da doença é requerido, pois na escola são apresentadas as primeiras oportunidades de convívio social e ter colegas que entendam as condições do DM1 melhoram a experiência de escolares com diabetes.

Silva et. al. entrevistaram crianças entre 10 e 11 anos sobre suas percepções quanto ao diabetes. Assim, um fator decisivo para o êxito da promoção da qualidade de vida e manejo das crianças com DM1é a atuação Inter setorial entre escola e equipe de saúde para um cuidado amplo, integral e desenvolvimento de estratégias efetivas. Para tal, um instrumento que deve ser explorado é o PSE (que atua como facilitador na medida em que faz educação em saúde de professores e alunos). THE SCHOOL AND THE CHILD WITH DIABETES MELLITUS TYPE 1: ACTIONS TO IMPROVE THE QUALITY OF LIFE ABSTRACT Diabetes mellitus is the second most frequent chronic disease in childhood. Inadequate management leads to long-term complications. It is the responsibility of the school, as a support network for the child, to promote and contribute to an improvement in the quality of life.

Client adherence to nutritional obesity treatment in a school clinic. Diabetes Updates, [S. l. p. out. BRASIL. PORTAL DA SAUDE, 2016. Disponível em: <http://dab. saude. gov. Disponível em: https://www. einstein. br/especialidades/pediatria/estrutura/clinica-especialidades/servicos/diabetes-infantil. Acesso em: 25 maio 2019. DIAS, Liz. Translation and validation of Pediatric Quality of Life Inventory™ 3. Diabetes Module (PedsQL™ 3. Diabetes Module) in Brazil‐Portuguese language. Jornal de Pediatria, [S. l. s. n. Atlas. Disponível em: https://www. diabetes. Disponível em: https://www. redalyc. org/html/1277/127750429007/. Acesso em: 25 maio 2019. SBD. redalyc. org/pdf/714/71449839018. pdf. Acesso em: 25 maio 2019. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS. Perfil clínico e epidemiológico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus 1 atendidos na atenção secundária em blumenau -SC. Arquivos Catarinenses de Medicina, [S. l. p. jul-set. org.

br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes. Acesso em: 25 maio 2019.

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