A ÉTICA DA ALTERIDADE CORRELACIONADA COM A RESPONSABILIDADE E JUSTIÇA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Direito

Documento 1

O objetivo em apresentar o estudo é abordar, mesmo que de forma sucinta, o ideal abarcado pelo autor Lévinas sobre a ética da alteridade e a interação das pessoas como indivíduo e coletividade. Palavras-Chave: Ética. Responsabilização. Coletividade. INTRODUÇÃO A ética é entendida em diversas vertentes filosóficas e sociológicas que se correlaciona com a justiça quando analisado o comportamento do ser humano na sociedade e na normatividade que aborda o seu desenvolvimento, atividade e compreensão perante a coletividade. Porém, verifica-se que a metafísica que Lévinas defende, está em disparate com outras, como é o caso do filosófo alemão Heidegger. Neste passo, Lévinas contrapõe à metafísica (ontologia) heideggeriana, afirmando que a ontologia supõe a metafísica, precedendo a ontologia.

Grzibowski (2013, p. afirma que a filosofia como ontologia seria uma filosofia do poder, enquanto a ontologia como filosofia primeiramente não questiona o mesmo, sendo considerada como uma “filosofia da injustiça” Sob esta inicial definição, quando vinculado ao princípio e fundamento da justiça, Gomes (2008, p. afirma que as transformações econômicas que ocorreram dentro de um progresso técnico e científico passaram a desencadear um processo de massificação do homem contemporâneo, calcado sob o tripé “liberdade, fraternidade e igualdade”, no sentido que inspirou diversos países, inclusive o Brasil. Afirma Gomes (2008, p. neste sentido, “pode-se dizer que o trabalho dele surge como uma defesa da subjetividade fundada na ideia do infinito, (. onde a relação com o outro, ao contrário do que expôs Heidegger, não está subordinada ao ‘ser’”.

Lévinas, como elucida Gomes (2008, p. apresenta a justiça como sinônimo de responsabilidade do ser humano com a outra pessoa, posteriormente, sobre além da essência de cada um, claramente há a responsabilidade perante o outro e a responsabilidade perante outros, apresentando esta última como o senso de “justiça”. É forçoso constatar que a partir da existência de uma responsabilidade, esta não acaba ou reduz a outra, concluindo em uma infinitude de responsabilidade com o outro, sendo de exclusiva incumbência do “eu”, e que não poderá ser recusada a partir da participação do homem inserto na sociedade. Os agrupamentos humanos são inerentes à racionalidade humana, e por essa razão, fundamenta-se em um infinito do “outro”, abordando a responsabilidade na ética da alteridade sem a dependência de uma justificativa normativa e legal, mas sim, sobre o desejo metafísico que impulsiona todo e qualquer ser humano (GOMES, 2008, p.

A conclusão que se retira é que esta disposição sobre a ética da alteridade, quando mencionada pela autora em análise, apresenta como direção das pessoas a abordagem sobre um espírito de fraternidade, sem a necessidade de dominação de uma pessoa sobre a outra. CONCLUSÃO A obra de Emmanuel Lévinas é extensa e possui fortes vertentes vinculadas a uma tônica de crítica social e que perdura até os dias atuais com as críticas voltadas para a sociedade, justiça, ética e moral diante das diversas vertentes de discussão, desde a religiosidade até a política, discussões que se encontram em pauta no Brasil atualmente. O pensamento de Lévinas retrata o posicionamento de que é inerente ao ser humano a vivência dentro da sociedade, para tanto, é preciso que tenha a noção diante de uma ética da alteridade, entendida, como analisadas nas obras expostas, como aquela que conduz a uma responsabilidade de uma pessoa em razão de outras pessoas, a coletividade.

Acesso em 25 ago. GRZIBOWSKI, Silvestre. Anterioridade ética e alteridade em Emmanuel Levinas. Santa Maria: Revista Dissertatio, vol. Disponível em http://www2. Petrópolis: Vozes, 2002.

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