A GESTÃO AMBIENTAL COMO PROPOSTA EM COMUM DAS UNIVERSIDADES SUSTENTÁVEIS E CIDADES INTELIGENTES PRÁTICAS SSEMINADAS

Tipo de documento:Proposta de Pesquisa

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

O estudo apresentará o conceito de Universidade sustentável, bem como as características e ações práticas que tornam uma Universidade tradicional em Universidade sustentável, bem como a contribuição dada por estas instituições através de suas práticas e essencialmente pelo seu exemplo. Por fim será abordado o tema cidades inteligentes, uma proposta atual e cada vez mais necessária no viés de garantir melhor qualidade de vida para os cidadãos. A construção destas cidades está intimamente ligada ao aprendizado e materiais disponíveis aos alunos inseridos nas Universidades sustentáveis. A preocupação com a preservação do meio ambiente deixou de ser uma preocupação isolada; atualmente se trata de uma necessidade emergente que deve contar com a participação de todos os níveis da sociedade mundial.

Lamentavelmente, a realidade ainda aponta para uma carência muito grande de ações sustentáveis, seja na camada social, econômica e educacional, limitadas a assinaturas em Declarações ou Propostas. Finally, the theme of smart cities will be addressed, a current and increasingly necessary proposal to ensure a better quality of life for citizens. The construction of these cities is closely linked to the learning and materials available to students in sustainable universities. Concern about preserving the environment is no longer an isolated concern; it is currently an emerging need that must be attended by all levels of world society. Regrettably, the reality still points to a very great lack of sustainable actions, be it in the social, economic and educational layer, limited to signatures in Declarations or Proposals.

The crucial point is the awareness and the understanding that the preservation of the natural resources of the planet is the responsibility of each one. Figura 6 - Figura 6 – Relação entre Universidades sustentáveis, 17 ODS da ONU Cidades inteligentes. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 OBJETIVOS 9 2. OBJETIVO GERAL 9 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9 3 METODOLOGIA 9 4 REVISÃO DE LITERATURA 11 4. A SUSTENTABILIDADE COMO PROTAGONISTA DO SÉCULO XXI 11 4. RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADES SUSTENTÁVEIS, CIDADES INTELIGENTES E PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE 39 CONSIDERAÇÕES FINAIS 44 REFERÊNCIAS 45 1 INTRODUÇÃO A sustentabilidade é, inegavelmente, o tema mais abordado no mundo contemporâneo nas diversas áreas da atividade humana, incluindo expressivamente as áreas social, econômica e ambiental, o que está de acordo com uma das filosofias sustentáveis, a saber, o conceito do chamado tripé sustentável. Segundo Guarnieri1 (2013, p.

“existem possibilidades de o desenvolvimento econômico caminhar ao lado do desenvolvimento ambiental”. Ou seja, é possível uma relação harmônica, onde o progresso econômico e o desenvolvimento social possa evoluir sem agredir o meio ambiente. No entanto, a preocupação com a gestão sustentável nem sempre foi prioridade. Nesta ocasião foi lançada uma lista contendo 17 objetivos, conhecidos como ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) que devem ser implementados por todos os países do mundo até o ano de 2030. ONUBR, 2015)3 No viés de alcançar tais objetivos, surgem algumas propostas sustentáveis contemporâneas inseridas na sociedade, tais como as Universidades sustentáveis e as cidades inteligentes. Ambas as organizações têm como prioridade a preservação dos recursos naturais através do uso consciente destes e a disseminação de atitudes sustentáveis, contribuindo com o meio ambiente.

A filosofia universal da sustentabilidade diz respeito ao uso dos recursos naturais no presente, sem impactar nas gerações futuras de modo que estas sejam prejudicadas e neste caminho as Universidades sustentáveis bem como as cidades inteligentes são elementos fundamentais. As Universidades são instituições de grande importância devido ao impacto social que promovem. Basta acessar o site de inscrição do GreenMetric e responder a um questionário. O representante do GreenMetric analisa as informações e retorna à Universidade. A partir daí são analisadas as ações sustentáveis da Universidade, informadas por ela mesma e é estabelecido sua posição no ranking. Nos anos seguintes, a participação é automática. GREENMETRIC, 2017). Foram longos anos de extração dos recursos naturais sem a devida reposição e as consequências são sentidas agora.

Mas os primeiros passos já estão sendo dados. OBJETIVOS 2. OBJETIVO GERAL Apresentar a temática da gestão ambiental associada às Universidades sustentáveis e cidades inteligentes, traçando um paralelo onde é elucidado como estes elementos promovem o desenvolvimento sustentável e como um acaba sendo complemento do outro. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Apresentar a importância que a sustentabilidade tem na atualidade e porque; b) Alistar os 17 ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU; c) Conceituar Universidade sustentável e quais práticas a caracterizam como tal; d) Apresentar o ranking GreenMetric e o peso que representa para as Universidades que participam nele, informando ainda a classificação das dez primeiras Universidades e a posição de todas as Universidades brasileiras presentes no ranking; e) Definir o conceito de cidades inteligentes e a importância da tecnologia neste ambiente.

REVISÃO DE LITERATURA 4. A SUSTENTABILIDADE COMO PROTAGONISTA DO SÉCULO XXI Todas as atividades humanas na contemporaneidade estão preocupadas, sem exceção, com uma questão emergente: a sustentabilidade. Até mesmo no ambiente corporativo, talvez o local onde as questões ambientais se fizeram presentes mais tardiamente, tratam a sustentabilidade como fator fundamental para aumento na competitividade. Isso se dá pelo motivo de não raro, empresas que apresentam soluções sustentáveis em seus processos, ganharem concorrências. No entanto, nem sempre foi assim. Tal conceito ganhou maior abrangência da década de 1980, mais especificamente no ano de 1987, por ocasião da reunião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das Nações Unidas (ONU). SCHNEIDER, 2015)7. Ainda na visão do autor mencionado, Schneider (2015, p.

“o desenvolvimento sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental, o desenvolvimento econômico e o direito ao bem-estar das gerações futuras. ” A questão sustentável envolve todo o globo, não é uma preocupação isolada. De acordo com Guarnieri (2013, p. o tripé sustentável consiste em: Sustentabilidade social: ancorada no princípio da equidade na distribuição de renda e de bens; no princípio da igualdade de direitos a dignidade humana e no princípio de solidariedade dos laços sociais; Sustentabilidade ambiental: ancorada no princípio da preservação do planeta e dos recursos naturais; Sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social e ambiental, de forma a permitir que as organizações obtenham lucro de uma forma responsável. A sustentabilidade promove a preservação do meio ambiente através do uso consciente dos recursos naturais, bem como controle adequado dos resíduos gerados pela atividade humana.

Segundo Agustinho e Veloso (2017, p. “meio ambiente é o local onde vivem as pessoas e pode ser usufruído por todos”. Esta Conferência é particularmente uma das mais citadas no meio das propostas sustentáveis. Seria como um marco no viés das atitudes voltadas ao meio ambiente e qualidade de vida humana. Ano 1992 Rio de Janeiro – Brasil - Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. ECO-92) Nesta Conferência foi consolidado o conceito de desenvolvimento sustentável, integrando os termos meio ambiente e desenvolvimento. O termo desenvolvimento sustentável foi consagrado, sendo definido como “a capacidade de prover o crescimento e suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras”. No estudo de Engelman, Guisso e Fracasso (2009, p. é informado que “a gestão ambiental é definida como um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organização na sua interface com o meio ambiente”.

O objetivo da gestão ambiental é mobilizar as organizações, no seu ambiente interno e externo, para a conquista da qualidade ambiental desejada. A ONU realizou uma reunião no ano de 2015 e relacionou um total de 17 ODS (Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável) e contou com o comprometimento de mais de 165 países para atuar de forma sustentável. Abaixo figura com demonstrativo dos 17 ODS e sua essência. São vários fatores envolvidos na promoção sustentável com base nos três tripés já considerados: social, econômico e ambiental. Harmonizar estes três elementos não é tarefa fácil, apesar de há décadas estar recebendo a atenção primária nas relações humanas. As Universidades surgem neste cenário como uma associação resgatadora de novos valores e formação acadêmica no viés sustentável, independente do curso frequentando pelos discentes.

Talvez seja uma responsabilidade pesada em demasia para pender sobre os ombros destas Instituições. No entanto, atualmente, é a melhor proposta encontrada. a “educação ambiental marca uma nova função social da educação, não constitui apenas uma dimensão, nem um eixo transversal, mas é responsável pela transformação da educação como um todo, em busca de uma sociedade sustentável. ” Conforme informado no capítulo anterior, abaixo seguirá uma relação de principais Conferências e Declarações voltadas a questão sustentável no ambiente educacional, sendo algumas destas voltadas especificamente para as Universidades. A apresentação de algumas Declarações está embasada na pesquisa realizada no estudo de Matos et al. Declaração de Talloires França Foi o primeiro documento oficial subscrito por universidades de todo o mundo.

Tais universidades assumiam o compromisso do desenvolvimento sustentável. Declaração de Swansea País de Galles Neste evento houve a participação de mais de 400 instituições de ensino superior. O rumo da reunião seguiu objetivos semelhantes às de Talloires e Halifax no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável do planeta com o objetivo de reduzir a crescente degradação dos recursos naturais do planeta. Alguns objetivos foram reescritos, tais como: Fomentar uma melhoria na gestão dos recursos internos das instituições de ensino superior e aperfeiçoar os conhecimentos sobre o ambiente físico, biológico e social; Cooperar com a sociedade civil na execução de medidas e políticas de salvaguarda dos interesses das gerações vindouras. Declaração Thessalônica Grécia A Declaração foi assinada por 93 Estados na conferência organizada pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific, anda Cultural Organization) representando um ponto de viragem por incluir a Educação Ambiental ao serviço do desenvolvimento sustentável.

As instituições de ensino superior passaram a ter a designação de educar e sensibilizar os formandos nas suas atividades educativas. “muitas, pouco mais fizeram do que cumprir requisitos burocráticos, assinando documentos e declarações, compartindo uma completa ausência de planejamento estratégico para a sustentabilidade da sua organização e da comunidade em geral”. No entanto, muitas outras Universidades têm se comprometido de forma expressiva com os programas de ações sustentáveis. Existem índices que apontam as Universidades que são exemplos na gestão ambiental, medido por meio de suas ações sustentáveis. O índice mais respeitado neste âmbito tem sido o Green Metric. GREEN METRIC – RANKING QUE MEDE ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE NO INTERIOR DAS UNIVERSIDADES O GreenMetric é um ranking que apresenta a classificação das Universidades no quesito ações sustentáveis.

id para obter maiores informação e inscrever a Universidade caso haja interesse. O secretário do GreenMetric responde a solicitação enviando uma carta convite e a Universidade devolve devidamente preenchido. Nos anos seguintes, a Universidade inscrita recebe o convite automaticamente. Figura 2 - Categorias usadas no ranking GreenMetric Número Categoria Porcentagem de pontos % 1 Ambiente e Infraestrutura 15 2 Energia e alterações climáticas 21 3 Resíduos 18 4 Água 10 5 Transporte 18 6 Educação 18 Total 100 Fonte: UI GreenMetric (2017, p. Disponível em: <http://greenmetric. Católica PR Brasil 963 600 1302 110 913 401 4289 354 Univ. Est. Londrina Brasil 795 675 1302 360 511 595 4238 357 UFRGS - RS Brasil 476 782 1278 40 1013 672 4233 362 PUCRS - RS Brasil 555 425 1251 382 913 687 4213 462 Univ. Federal SC Brasil 537 447 951 200 711 731 3577 465 Univ. Federal Itajubá Brasil 854 601 801 275 411 630 3572 476 UNIFESP - SP Brasil 699 642 648 550 613 313 3465 478 UFABC – ABC/SP Brasil 472 777 423 475 863 437 3447 534 Católica Campinas Brasil 690 709 624 60 711 207 3001 598 Univ. Muitas outras ações são tomadas em todo território nacional, mas o estudo não comporta abranger todas elas.

Os exemplos iniciam com um projeto da USP, Universidade melhor colocada no ranking GreenMetric. Trata-se do USP Recicla. USP (Universidade de São Paulo): um dos projetos sustentáveis apresentados pela USP é o projeto USP RECICLA. O objetivo é servir como bom exemplo de consumo responsável e de destinação adequada dos resíduos. A Universidade coleta sementes, produz mudas, realiza podas e transplantios. Outro programa implantado pela Universidade foi o PROGIRES, Programa de Gestão Integrada de Resíduos, que consiste num conjunto de projetos, ações, planos e normas com o objetivo de regular concepção, implementação e administração do gerenciamento dos resíduos gerados na Universidade. Diante da consideração sobre Universidades sustentáveis, é possível afirmar que a construção de cidades inteligentes é completamente possível e muito depende da atitude das pessoas inseridas nas sociedades.

CIDADES INTELIGENTES – ASPECTOS GERAIS Como a própria denominação sugere, as cidades inteligentes têm como proposta principal disponibilizar todos os serviços necessários para a boa qualidade de vida social, tais como educação, transporte, assistência médica entre outros, de forma que tais atividades não tenham impacto negativo no meio ambiente. Tais serviços devem estar disponíveis à população de forma integrada, de modo rápido e eficaz. O Conceito de Cidades Inteligentes Dito de forma direta, não há uma definição precisa ou amplamente aceita e aderida pelos vários autores que pesquisam e discorrem sobre a temática cidades inteligentes. No entanto, de acordo com algumas definições apresentadas na sequência do estudo, é possível identificar pontos em comum em comparação das várias definições, entre elas a presença do elemento tecnologia em benefício das atividades presentes em uma sociedade e também a questão da gestão sustentável.

No estudo de Weiss, Bernardes e Consoni11 (2017, p. é apresentada a seguinte referência: “as cidades inteligentes são aquelas que monitoram e integram as condições de operações de todas as infraestruturas críticas da cidade, atuando de forma preventiva para a continuidade de suas atividades fundamentais”. De acordo com a pesquisa de Castro12 et al. O perfil das cidades tem mudado no decorrer das décadas principalmente em virtude da evasão das pessoas que moravam nos campos e sua mudança para a área urbana. Importantes fenômenos sociais têm ocorrido ao longo do século XXI, principalmente no que diz respeito a grande concentração de pessoas em ambientes urbanos. E tais fenômenos, de acordo com estatísticas, está longe de cessar. Ao contrário, a tendência é aumentar cada vez mais.

No estudo de Weiss, Bernardes e Consoni (2017, p. os governos precisam se programar para atender tais demandas: O rápido fluxo de pessoas em direção às cidades representa desafios enormes para os governos. Tais desafios, decorrentes da imediata necessidade de atendimento às demandas por serviços adequados de atenção às populações, levam a experiências com novas abordagens para o planejamento, projeto, financiamento, construção, gestão e operação de infraestruturas urbanas e serviços aos cidadãos. Ainda de acordo com os autores, a situação em questão chama a atenção para dois elementos: o fenômeno da globalização e as mudanças climáticas. Estes dois fatores estão intimamente associados ao crescimento populacional das cidades. Os impactos causados no meio ambiente e as alterações climáticas serão abordadas mais à frente, uma vez que tais questões sustentáveis é um dos focos do estudo.

“a gestão eficiente de recursos e espaço, a segurança e bem-estar dos cidadãos e a aplicação de políticas flexíveis são essencialmente o que define uma Smart City. ” A gestão envolve englobar os seguintes elementos: • Economia • Infraestrutura • Governação • Ambiente • Cidadãos • Modo de vida • Mobilidade Os autores Gama, Alvaro e Peixoto (2012, p. mencionam alguns dos elementos citados acima. Informam que “o conceito de smart cities envolve seis domínios: Economia, Mobilidade, Governança, Meio-ambiente, Qualidade de vida e Capital Humano. ” Na citação é relevante enfatizar o item qualidade de vida. Segundo Weiss, Bernardes e Consoni (2017, p. a tecnologia interfere nas cidades inteligentes da seguinte maneira: No contexto das cidades do futuro, as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) assumem papel de grande importância, na medida em que podem fornecer os meio para monitoramento e o gerenciamento dos serviços e recursos das infraestruturas urbanas, além das possibilidades de encurtar as distâncias entre o poder público e os cidadãos, por meio de serviços eletrônicos pela internet que têm se tornado o principal e mais importante canal de comunicação da sociedade contemporânea.

Diante do exposto na citação, é imperativo afirmar que a tecnologia é a mais forte aliada na construção de cidades inteligentes e suas infraestruturas. A tecnologia tem aberto diversas portas para suprir as necessidades da sociedade contemporânea. Ainda embasando a importância da tecnologia, Gama, Alvaro e Peixoto (2012, p. Castro et al. informa a possibilidade de previsão de acidentes climatérios como as cheias. O autor informa que “a sua prevenção está ligada à criação de infra-estruturas resistentes e com sensores que, noutros acidentes de menor dimensão, como o caso de incêndios, alertam unidades de emergência a fim destas ajudarem nas zonas afetadas. ” Farias et al. aponta o uso da tecnologia com base na Internet para promover formas de interação entre governo e população de forma direta e acessível, outra proposta inserida no conceito de cidade inteligente: Por exemplo, há algum tempo, serviços governamentais usando a Internet tornaram-se realidade em muitos países.

Lá estão, integradas todas as etapas de um gerenciamento de crise, desde a antecipação, redução e preparação, até a resposta imediata a ocorrências que possam prejudicar a vida normal dos cidadãos e empresas, como chuvas fortes, deslizamentos, condições do mar, condições de tráfego, continuidade do fornecimento e outros incidentes que impactem a cidade. A criação do COR, na citação acima, é um exemplo de ação prática numa cidade inteligente. As informações são em tempo real. Agregando à eficácia do COR está o acesso de imagens de mais de 500 câmeras instaladas em toda a cidade, incluindo sensores instalados em pontos estratégicos que apresentam dados gerais. A cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado, possui projetos e incentivos à população no viés de continuar sua construção rumo a se tornar uma cidade inteligente.

Uma parcela de suas ações já faz da cidade uma cidade inteligente. Curitiba: capital do Paraná, a cidade de Curitiba é reconhecida como cidade inteligente. Weiss, Bernardes e Consoni, 2017, p. apresentam a seguinte informação: “Em 2010, Curitiba também foi citada em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, como a 3ª cidade mais inteligente do mundo e em 2012 a cidade foi agraciada com a primeira posição no ranking da cidades digirais brasileiras pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). ” O perfil da cidade já mostrava que Curitiba se encaixaria na proposta das cidades inteligentes. Porto Alegre: capital do Estado do Rio Grande do Sul, a cidade apresenta uma série de característica peculiares, a saber, cultura diversificada, significativo patrimônio histórico, economia focada ao agronegócio.

No aspecto sustentável, conforme informado por Weiss, Bernardes e Consoni, 2017, p. “Porto Alegre é uma das cidades mais arborizadas do país”. Quanto à educação, a cidade também é exemplo, pois conta com grande número de pessoas alfabetizadas. A exemplo da cidade do Rio de Janeiro, Porto Alegre também conta com um moderno centro de operações (CEIC) inaugurado no final de 2012. De acordo com Abdala et al. p. O esforço de algumas cidades em se tornarem inteligentes e atrair uma parcela da classe criativa e suas necessidades, também é responsável pela segregação que se instala em relação à comunidade local, devido às discrepâncias entre costumes, necessidades e expectativas. Existe ainda, na maioria das cidades brasileiras, a discrepância mencionada pelos autores, onde a diferença da população é facilmente percebida, em especial no que diz respeito a educação e assistência médica.

Enquanto uma parte dos cidadãos tem acesso fácil aos meios tecnológicos, uma boa parte ainda é carente neste aspecto, muitas vezes sem nenhum tipo de acessibilidade à Internet, por exemplo. atestam tal realidade informando que “o processo de tornar uma cidade numa cidade inteligente pode ser gradativo, e executado individualmente em cada domínio de problema, convergindo-os apenas nas etapas finais”. Parte do planejamento pode ser aprendido nas Instituições de curso superior, que possuem cada vez mais a influência da sustentabilidade em seu projeto pedagógico e suas atividades. Estas Universidades são disseminadoras de conhecimento sustentável e servem de exemplo por meio de ações práticas em seus campis. O capítulo seguinte tratará de informações que apresentam de forma clara a relação entre Universidades sustentáveis, cidades inteligentes e preservação do meio ambiente.

É possível afirmar que estes elementos estão interligados, como parte de um ciclo, onde cada qual promove e sustenta o outro. Mas olhando neste viés, é possível identificar um detalhe interessante quando se afirma que se as pessoas inseridas na cidade não quiserem, a cidade não será inteligente. A inteligência está, portanto, na atitude dos cidadãos pertencentes à cidade. Os cidadãos precisam trazer consigo a ética e desejo de propor bem-estar. Quanto à definição literal de cidades sustentáveis, Freitas (2017, p. informa: “o termo cidades ‘sustentáveis’ deriva de ‘sustainable cities’ pode ser traduzido como sustentável, mas também como durável, duradouro, viável”. É possível afirmar que uma cidade inteligente promove projetos que impactam na vida das pessoas de formas a oferecer melhores formas para manutenção da vida e suas atividades rotineiras, como por exemplo, interligar meios de transporte economizando tempo e proporcionando comodidade.

Isso pode ser feito através da disponibilização de mais veículos e interligação entre linhas de ônibus e metrô. Tal proposta seria de uma cidade inteligente. No entanto, a preocupação em que tais meios de transporte gerem menor poluição talvez sendo movidos com fontes de energia renováveis, caracteriza esta cidade inteligente como cidade sustentável. A tecnologia, elemento que abre muitas portas e que está direta e intimamente associada à inteligência e facilitação nas atividades de uma forma geral, conectando as várias áreas do cotidiano das pessoas e conectando inclusive as próprias pessoas promovendo o acesso à informação de modo rápido e abrangente, por si só não é sustentável. alinha uma pesada responsabilidade ao ensino sustentável nas seguintes palavras: A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige uma reflexão para tentar achar novos rumos e refletir sobre a cultura, as crenças, os valores e os conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como sobre o paradigma antropológico social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso.

Qual o impacto das Universidades no aspecto sustentável? Porque é tão importante que as Universidades abordem as questões sustentáveis, promovendo as mesmas? A Universidade tem, de forma quase automática, o papel transformador e multiplicador, ou seja, ela é tanto capaz de transformar a mente do discente através do ensino que lhe é ministrado, como também fazer com que este discente multiplique seus conhecimentos aplicando na sua vida e incentivando à comunidade ao seu redor. Matos19 (2015, p. A autora Matos et al. compara as atividades humanas a uma teia de relações e nesta teia existem desafios a serem superados como promover o desenvolvimento humano de forma integral e sustentável com base num amplo trabalho científico de pesquisa numa visão de futuro. Acrescenta-se a esta realidade a extensão de suas atividades por meio de operações de bares, restaurantes, alojamentos, centros de conveniência, entre outros.

Ou seja, as Universidades são como pequenas cidades, mas que demandam igual necessidade de infraestruturas, como apresentado na citação acima. Os autores Engelman, Guisso e Fracasso (2009) apresentam o seguinte cenário: As universidades geram significativos impactos ambientais, como a manutenção constante dos edifícios e espaços, uso de pesticidas e outros químicos, produção de resíduos perigosos, só para referir alguns dos aspectos. Na essência, com um leque tão grande de impactos potenciais, uma gestão ambiental bem sucedida de escolas e universidades requer uma aproximação à gestão ambiental similar à que pode ser aplicada a pequenas cidades. Desta forma, se as Universidades tiverem êxito em inserir um gerenciamento sustentável no campus, certamente poderão estender este tipo de gerenciamento às comunidades, transformando cidades comuns em cidades inteligentes.

” A sustentabilidade depende, dentre outros aspectos, da existência de cidades inteligentes. Segundo estudo de Abdala et al. p. “as cidades se tornam foco de ação na elaboração de soluções, pois não se atingirá a sustentabilidade global sem uma transformação no modelo de pensar, gerir e planejar os espaços urbanos”. As cidades têm sido palco de grande parte dos problemas ambientais, isso porque exigem infraestrutura para atender as necessidades da população. Água Potável saneamento Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. Um dos índices para o ranking das Universidades sustentáveis diz respeito ao uso adequado da água. Gestão sustentável da água e uso consciente certamente são questões essenciais nas cidades inteligentes.

Energia Acessível Limpa Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. No objetivo está inclusa a palavra sustentável, impacto direto com as Universidades sustentáveis. Os padrões são ensinados nas Universidades sustentáveis e a melhor forma de consumir também. Os conceitos aprendidos nas Universidades podem ser repassados nas cidades. Paz, justiça Instituições Eficazes Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. O ensino ministrado nas Universidades pode atingir tais expectativas. As Universidades são instituições, foco principal do ODS 16. CONSIDERAÇÕES FINAIS Adotar práticas sustentáveis é uma necessidade emergente que engloba todo o planeta.

Todas as nações devem estar comprometidas em avançar ao progresso usando conscientemente os recursos naturais, uma vez que o abuso na extração desenfreada dos mesmos ao longo das décadas deixou a sociedade mundial em uma situação delicada. Caso não haja uma mudança de comportamento de forma imediata, colocando a sustentabilidade acima de questões econômicas, tanto a geração atual quanto as gerações futuras serão profundamente prejudicadas. Um dos marcos relevantes na proposta de promover a sustentabilidade, foi a confecção dos 17 ODS da ONU que forma uma espécie de guia sequencial para atingir o desenvolvimento sustentável, começando pela erradicação da pobreza, certamente um dos piores males que acometem a humanidade. No viés de propor tal mudança anunciada, as Universidades têm cada vez mais adotado o conceito da sustentabilidade em suas atividades, seja em seu projeto pedagógico, seja na conscientização de todos os atores envolvidos, especialmente professores, seja nas práticas em seu campus.

REFERÊNCIAS ABDALA, Lucas Novelino et al. Como as cidades inteligentes contribuem para o desenvolvimento de cidades sustentáveis? Uma revisão sistemática de literatura. IJKEM (International Journal of Knowledge Engineering), v. n. p. Smart cities: Serviços e modelos de negócio. Porto, 2015. Disponível em: <https://paginas. fe. up. FARIAS, José Eweton et al. Cidades inteligentes e comunicações. Revista de tecnologia da informação, num. Disponível em: <http://rtic. com. php/reavi/article/view/2316419006092017068/7204> Acesso: 15/11/2018 FREITAS, Silvia. Jornal da PUC-Campinas. Cidades ‘inteligentes’ e cidades ‘sustentáveis’. Disponível em: <http://jornal. puc-campinas. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. ª Edição. Brasília: Clube de Autores, 2013, 307p. LUZZI, Daniel. Educação ambiental: pedagogia, política e sociedade. pdf> Acesso 02/10/2018. MATOS, Alda et al. As instituições de ensino superior perante a problemática ambiental.

Revista de Educação (EDUSER), v. n. Educação ambiental e sustentabilidade. ª Edição. Barueri: Manole, 2014, 1026p. PIATO, Ronise Straiotto et al. Educação para o desenvolvimento sustentável: o papel da Universidade. n. Disponível em: <http://revistas. unisinos. br/index. php/otraeconomia/article/view/otra. Parcerias globais para um futuro sustentável. Espanha, 2017. Disponível em:<http://greenmetric. ui. ac.

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