A IMPORTANCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Biologia

Documento 1

JUSTIFICATIVA: ARBORIZAÇÃO URBANA E SATISFAÇÃO COMUNITÁRIA: 5 2)OBJETIVO GERAL: 5 2. OBJETIVOS ESPECIFICOS: 5 3)REFERENCIAL TEÓRICO: 5 4)METODOLOGIA: 9 5)CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: 9 5. CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO PROJETO: 10 6)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 1 PROBLEMA Com o crescimento da população urbana e, por consequência da área urbanizada, os setores de administração pública têm voltado maior interesse em favor da arborização das cidades. Boa parte desse interesse advém da própria comunidade, incentiva pelo discurso ecológico, que se refere â arborização urbana como um dos principais fatores pela melhora na qualidade de vida (BONAMETTI, 2000). PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ARBORIZAÇÃO Em sua maioria, as cidades do Brasil, já encontram incorporadas aos seus espaços urbanos áreas arborizadas, no entanto, estas encontram-se pobremente planejadas, com pouco ou nenhuma preocupação quando a ecologia das espécies escolhidas para ocupar, em especial, as vias urbanas.

REFERENCIAL TEÓRICO Na história da humanidade, a relevância da vegetação tem variado dentre os diversos povos e suas contemporaneidades. A diversidade no uso da vegetação, que variava desde mero artigo de decoração, para uma questão de sobrevivência dentre alguns povos, também encontra variedade na atualidade. Na vida urbana, uma paisagem pode ser percebida por sua beleza e harmonia, ou pela sua desorganização, o que finda por atribui-lhe um cenário caótico de desconforto, desprazer, e afastamento do próprio lugar que se reside, trabalhar, estuda. Assim, a atividade das pessoas que moram nas cidades a percorrem e a movimentam, pode acabar por modificá-la tanto positivamente quanto negativamente. O modo e a intensidade na qual as cidades vêm se expandindo, em especial de forma não planejada e de diferentes espacializações estão diretamente relacionados com os impactos ambientais da urbanização.

A vegetação nas áreas urbanas também desempenha o importante papel de removedoras de partículas resultantes da combustão dos combustíveis fósseis como o diesel e a gasolina. A vegetação também é apontada como relevante para o controle de reflexão da luz natural e artificial, amenizando a reflexão pelas construções concretadas. BÁEZ CASCO & SANTIAGO, 2006) Segundo Bonametti (2000), além dos benefícios supracitados, a arborização urbana também desempenha importante papel na valorização de áreas consideradas desvalorizadas pela população como as áreas de diversão noturna, zonas de prostituição e regiões de pensionato. Se dado o tratamento adequado, tais ambientes podem readquirir a importância que um dia já tiveram para a população da cidade, através de um trabalho paisagístico.

Desta forma, encontra-se vastamente estabelecido na literatura a importância de analisar o papel da arborização urbana para otimização dos espaços livres (não-edificados) da cidade, melhorando assim o meio ambiente, e por conseguinte proporcionando melhor qualidade de vida à comunidade urbana. O que pode levar a um manejo inapropriado e prejudicial às espécies vegetais. Torna-se rotineiro, por tanto, a identificação de árvores mal podadas e com muitos problemas fitossanitários, como a existência de cupins, fungos, brocas e outros patógenos. Também podem ser identificados nos elementos vegetais das paisagens anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, dentre outros, o que acaba por submeter a própria população à situações de risco e dano físico. PARANÁ, 2012) Desse modo, a cobertura vegetal urbana possui restrições, que devem ser respeitas a depender da disponibilidade de áreas adequadas ao plantio, além de se considerar as vidas para pedestres e os padrões viários de pavimentação, atrelados aos demais elementos como as edificações e equipamentos urbanos, como sinalizações da via, e postes de iluminação.

No momento em que os conflitos entre a arborização e os demais espaços urbanos torna-se muito evidente, faz-se imprescindível uma análise de risco, e um planejamento para revitalizar esses espaços considerados conflituosos, com o intuito de torna-los integrantes do meio e participantes plenos do convívio sócio, para que só então esses espaços atendam de forma satisfatória as demandas da população, sem por em risco a qualidade de vida da mesma (MERCANTI, 1991) De acordo com Biondi e Althaus (2005), a solução para evitar conflitos com as estruturas urbanas e amplificar os benefícios da arborização encontra-se no ato de planejar. Nestas condições, apenas poucas espécies conseguem sobreviver em áreas urbanas. ” Por tanto, o plantio da vegetação deve obedecer parâmetros estabelecidos através da observação dos elementos físicos e ambientais da região, com a averiguação conjunta de diferentes fatores, dentre os quais: largura dos passeios e canteiros; caracterização das vias; presença de fiação elétrica aérea; recuo das construções; largura da pista; características do solo; canalização subterrânea; orientação solar; atividades predominantes; arborizações implantadas e existentes, para então eleger as espécies mais adequadas (SANTOS; TEIXEIRA, 2001).

METODOLOGIA O município de Igaporã situado na região Sudoeste da Bahia, está encostado na Chapada Diamantina, possui as coordenadas de 13° 46' 22" S 42° 42' 50" O, com área total de 836,587 km², sendo 92,4% arborizado, e seu clima é predominantemente seco ao húmido. A população está contabilizada em cerca de 16. habitantes, de acordo com dados atuais fornecidos pelo IBGE (2018). Critérios de arborização urbana. Estudo de caso: cidade de Foz do Iguaçu –PR. Disponível em: < http://posarq. ufsc. br/files/2010/08/ARTIGO-CRIT%C3%89RIOS-DE ARBORIZA%C3%87%C3%83O-URBANA-. Comitê de Trabalho Interinstitucional para Análise dos Planos Municipais de Arborização Urbana no Estado do Paraná. Manual para Elaboração do Plano Municipal de Arborização Urbana. Paraná, 2012. Disponível em: < http://www. meioambiente. pdf>. Acessado em: 22 FEV de 2018. IBGE. Disponível em: < https://cidades.

ibge. br. Acessado em: 23/02/2018. MENDONÇA, L. B. ANJOS, L. Londrina: Universidade Estadual de Londrina – UEL, 1991. Ribeiro, F. A. B. Arborização urbana em Uberlândia: percepção da população. Santos, N. R. Z. Texeira, I. F. C. Preservação do meio ambiente e a arborização urbana. In: NEMA, 3º Encontro Nacional de Estudos sobre o Meio Ambiente. Anais. Londrina: Universidade Estadual de Londrina – UEL, 1991.

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