A importância da família na escola

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO – A família e a Escola são os dois pontos mais importantes para o desenvolvimento do sujeito perante a sua trajetória de vida. Por causa disso, muitos educadores e pesquisadores tem apresentado grandes interesses no estudo da relação entre esses dois. Sendo assim, nesse artigo, serão destacadas as contribuições do desenvolvimento humano através da importância da família na escola, assim temos como objetivo principal a realização de uma revisão bibliográfica sobre a temática, além do uso de uma abordagem qualitativa por intermédio de uma interpretação e reflexão dos dados encontrados e de conceitos já firmados pela literatura. Dessa forma, foi possível perceber que existe uma precisão de abranger as inter-relações que existem entre a escola e a família, para que possa facilitar a aprendizagem da criança e o seu desenvolvimento humano.

A escola também tem seu papel como uma instituição socializadora tendo apresentando o papel de aprimorar e desenvolver nos alunos outras formas de conhecimentos, que seria o conhecimento formal que se faz necessário na sociedade (FIRMAN; SANTANA; RAMOS, 2015). Podemos perceber isso pelos autores como Demo (2004) e Brito (2011), pensadores da área de educação como outros tantos que concordam com a possibilidade da existência de parcerias entre a família e a escola. Essa parceria, pode ocorrer de várias maneiras, e com maior ou menor grau de comprometimento, sendo assim o que realmente importa é a existência desse laço entre às duas instituições. Onde a família seria o domínio mais reservado, e voltada ao acolhimento da criança, e a criação da sua ideia individualista, já a escola apresenta o seu domínio coletivo e de grupos, sendo assim quanto mais os pais estão presentes na vida escola dos seus filhos mais a educação dos mesmos, irá se tornar mais sucedida e eficiente (FIRMAN; SANTANA; RAMOS, 2015).

O inverso também é um fator importante, pois quanto maior a possibilidade para que o aluno (criança) possa desenvolver seu aprendizado e os seus conhecimentos, maiores e melhores será a convivência no ambiente familiar. É através dessas interações que acontecem as alterações nas coletividades que, vai moldar as afinidades familiares futuras, diferenciando assim por um artifício de influências bidirecionais entre os familiares e os de diferentes ambientes, fazendo assim com que seja desenvolvido uma sociedade, um desses modelos é a escola que é uma criação de fator principal para o desenvolvimento do sujeito (DESSEN; POLONIA, 2007). Logo, as modificações tecnológicas, econômicas e sociais vão favorecer as alterações na organização e nas amostras familiares, e na esperança dos papeis de seus componentes.

Esses padrões familiares, afetam diretamente o desenvolvimento da informação e as formas de influência mútua do dia-a-dia das famílias. Dessa forma, ela se torna a principal responsável pelas transformações sociais das crianças, através do papel preponderante dos pais na organização da sua personalidade e inserção no mundo do trabalho e social como futuro sujeito crítico (TÁVORA, 2003). Podemos perceber isso na afirmação de o mesmo se refere aos responsáveis pelos ensinamentos como: Os pais, seguidos da família, sociedade e escola. Assim sendo, a família, hoje, não é mais um aparelho particular de semelhanças, mas sim de atividades particulares e coletivas que estão ligadas e influenciam mutuamente. A mesma desempenha papeis e funções dentro da sociedade da criança como uma armação menor de atividades e afinidades que tem os papeis de mãe, pai, filho, irmão, marido e mulher entre outros.

Entretanto, a sua formação pode sofrer mutação, pois ela pode ir se caracterizando e florescendo mediante as alterações dos desenvolvimentos das pessoas e das demandas sociais e possíveis transformações sofridas pelos grupos. Dessa forma, a rede de apoio que é a familia pode ser modificada por contatos contraproducentes, agitações, rompimentos e tragedias que irão afetar a criança do mesmo jeito que relações felizes afetem positivamente o futuro da mesma (DESSEN; POLONIA, 2005). Podemos ver, isso na concepção de Oliveira: Dessa perspectiva, não há uma essência humana, mas uma construção do homem em sua permanente atividade de adaptação a um ambiente. O educador precisa pensar na edificação da sua personalidade, e garantir a ampliação das suas aptidões e grandezas, auxiliando a mesma de forma positiva e na construção das suas habilidades e enriquecimento de caráter, com foco no desenvolvimento pessoal, social e intelectual.

Outro fator que o educador precisa esta, pronto, é as mudanças de comportamento das crianças ou dos jovens, quando os mesmos passam a ser agressivos, e apresentar indisciplina sendo um dos maiores problemas que o professor pode enfrentar na sala de aula. Desse modo, o mesmo precisa esta, preparado para conseguir enfrentar essas situações, de forma que possa agir para corrigir o comportamento dos seus alunos, conseguindo melhorar e garantir a continuação da sua personalidade disciplinar esta garantida tanto dentro e fora da escola (CARVALHO, 2000). A escola precisa garantir a educação moral que virá assumir um grande papel na sociedade, pois a mesma apresenta os valores como justiça, liberdade e igualdade que devem ser desenvolvidas nas pessoas quando estão no ambiente escolar, pois elas são de suma importância para a formação da sua personalidade, personalidade essa que é desenvolvida por intermédio de capacidades individuais como o autoconceito, consciência moral, a autocrítica.

É por causa disso, que se faz importante a estimulação da criança para perceber a sua realidade e os conceitos do seu cotidiano para que a mesma possa criar uma mentalidade lógica e racional (SILVA; BATISTA; BEZERRA, 2016). As obrigações da escola, são as formas e as estratégias que serão escolhidas e desenvolvidas pela escola com o foco no aprendizado da criança e quais projetos a escola tem para que esse desenvolvimento aconteça, o envolvimento dos pais em colaboração a escola, seria a participação dos mesmos, em reuniões, gincanas, eventos culturais que visam auxiliar o professor entre outros membros da escola na realização. O Envolvimento dos pais nas atividades que irão afetar a aprendizagem e o acompanhamento que deve ser feito referentes as atividades escolares que são realizadas em casa, sendo os monitores ou mediadores do ensino dos seus filhos.

Por fim, fica evidente a necessidade do envolvimento dos pais no projeto da escola, é a forte participação dos mesmos nas decisões para a realização desses projetos que serão realizados nas escolas e as metas que as escolas desejam alcançar com esses projetos (DESSEN; POLONIA, 2005). Assim, os pais devem participar de forma ativa da educação dos seus filhos, tanto em casa quanto na escola, sempre se envolvendo nas decisões sobre as atividades que serão desenvolvidas na escola, nem que seja de forma efetiva ou esporádica. Já a escola, deve encontrar uma maneira de fazer esse relacionamento com os pais acontecerem, de forma que seja compatível com a realidade de cada família, e dos professores psicólogos entre outros. Sendo assim, deve se existir um diálogo para que a escola possa abrir espaço e use de estratégias para a participação da família nos ensinamentos aos seus filhos e desenvolvimento dos valores necessários.

Logo, a família e a escola compõem os dois ambientes principais para que aconteça o desenvolvimento do sujeito na sociedade. Dessa forma, é fundamental importância a participação da família tanto dentro da mesma, como em anexo com a escola e na educação das crianças, que sejam o futuro cidadão crítico. REFERÊNCIAS BRITO, B. M. Escola e Família: Respnsabilidade Compartilhada Eixo Temático: Educação, Sociedade e Práticas Educativas. VI Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade", São Cristovão, 20 a 22 Set 2012. CARVALHO, M. E. P. Sociologia da Educação: Sociedade e suas Oportunidades. Brasília: DF:Plano, 2004. DESSEN, A. POLONIA, A. D. Paidéia, Ribeirão Preto, v. n. p. ISSN 1982=4227. FIRMAN, J. p. jul/set 2015. ISSN 1809-8207.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Disponivel em: <http://www. eses. pt/usr/Ramiro/>. Acesso em: 24 agosto 2020. NOGUEIRA, M. SILVA, A. M. B. BATISTA, E. A. TÁVORA, M. T. Evolução e Crescimento de Pais e Filhos: Mudanças necessárias nessa relação. PSICO, v. n.

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