A importância da impressa e da telenovela na formação cultural do Brasil

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Cinema

Documento 1

Abstract This work consists in showing how much the arts and print in Brazil suffered sanctions with moments of censorship, from the beginning of Brazil colony to military coup, which intensified after 1964, period of dictatorship in which artists, writers, journalists did not shut up and fought for their rights. The purpose of this study aims to show all aspects of the history of Brazil, even cultural support, promoted by the dictatorial government with clear reasons to have part of the print under control, and thus contribute to the control of artistic production in Brazil, although it was a difficult period, art after the dictatorial period was reborn and fostered ideological and social thought , several works have gained color and strength. Keywords: Press, Journalism, repression, censorship, Telenovelas, cinema, Military dictatorship, public policy.

Sumário 1. TEMA 8 2. Censura x Imprensa 13 9. A história o teatro no Brasil. A censura nos espetáculos teatrais. A nova Era da Televisão Brasileira. Telenovelas e seus atentados morais. OBJETIVO GERAL. Esse estudo com objetivo demostra a importância da mídia na formação do pensamento crítico e sua influência como na formação da cultura brasileira. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Relatar o surgimento da mídia no Brasil; • Demostra as dificuldades que a mídia sofreu para se consolidar durante os anos da ditadura; • Salientar a importância da teledramaturgia na fomentação de cultura. • Verificar a história das políticas públicas e seu quadro atual para disseminação 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Esse trabalho consiste na fundamentação de obras como a historia da comunicação no Brasil, História da televisão Brasileira, cinema brasileiro a partir da retomada, cinema brasileiro no século 21, panorama do teatro no Brasil e história da impressa no Brasil 7.

A censura de teve como objetivo legitimar o poder político do estado sendo aplicado dentro dos limites estabelecidas por normas legais, no intuito de conter a “onda de pornografia e subversão” que ameaçava invadir o Brasil, especialmente por intermédio dos meios de comunicação de massa. SETEMY,2018). A época mas emblemática e marcante da história do nosso pais foi em 1964 -1968, na qual se instalou o regime autoritário, titulado como ditadura militar, e a decretação do AI-5, durante esse período houve diversas proibições nos quais até hoje, temos cicatrizes culturais, esse período houve a censura a livros, que julgavam imorais, de uma maneira confusa sem motivos claros, marcada por batidas policiais, durante as ações confiscatórias era nítido o despreparo e mal treinamentos dos oficiais, podemos enfatizar que o alvo predileto do AI-5 no cenário de livros era Ênio Silveira, proprietário da editora Civilização Brasileira que, em maio de 1965 teve sua prisão e por consequência a esse ato foi manifestado sob espécie de abaixo assinado no qual constava nomes importantes da cultura deixando sob pressão o então Presidente Castelo Branco, obrigando a intervir na decisão (REIMÃO,2014).

Durante os anos de ditadura militar, a censura acontecia em diversas áreas de cultura brasileira, usando muitas vezes violência física, para calar a liberdade de expressão de cidadãos Brasileiros (DANTAS,2014) Temiam-se os homens de vasta cultura, autores de livros, jornalistas e tipógrafos. Professores e estudantes de ciências humanas e ciências políticas também incomodavam. Durante o período de regência entre os anos de 1831-1840, que a impressa começou a exercer um papel informativo político, no entanto sabemos que o número de leitores alfabetizados era de classe social pertencente a monarquia. Foi durante a primeira república que houve o aumento exponencial de leitores, devido ao crescimento Urbano, nessa época podemos observar que a impressa inovou em processos tecnológicos, tais efeitos gerarão aumentos de tiragens, baixos custos e matérias com melhor qualidade, resultando maiores números de leitores, destacamos que o processo tecnológico permitiu que no material gráfico houvesse ilustrações, consequentemente surgiram charges, caricaturas e fotografias.

O jornalismo se tornando uma grande empresa no Brasil, consequentemente os hábitos de consumo dos Brasileiros mudavam e a impressa e o grande veículo de marketing de um produto. MARTINS et al, 2008) 9. Censura x Imprensa Embora a censura tenha se iniciado no período colonial, devemos mencionar que foi durante o período da república que teve sua face revelada, contra a liberdade de expressão o episodio a sombroso, que aconteceu foi descrito na obra de “A sombra do Romariz”, por Lima Barreto, na qual descrevia a trajetória no revisor do jornal “a Tribuna”, após ter feitos duras críticas ao Ministro Ruy Barbosa gerando um decreto de lei para a censura da impressa, em 23 de Dezembro, 1889. A principal característica desse tipo de teatro era demostrando as desventuras da sociedade brasileira em sátiras sociais, o teatro que expressava a realidade no brasil.

Em 1855 surgi o teatro realista que acaba expondo os conflitos sociais, enfatizando os problemas sociais da época, entre eles Proclamação da República e fim da escravidão (MAGALDI,2013). Figura 3: Martins Pena O teatro moderno teve sua grande acessão com Nelson Rodrigues em 28 de dezembro de 1942 com a estreia da peça teatral “Vestido de noiva”, um sucesso aclamado pelos públicos com salvas de palmas que duraram quase vinte minutos. Outros autores obtiveram sucesso na década de quarenta entre os mais aclamados vamos destacar, Ariano Suassuna com o espetáculo “Auto da compadecida”. Lucia Benedetti, Júlio Gouveia, Tatiana Belinky, Maria Clara Machado, autores esses que acedeu o cenário do teatro infanto juvenil na década de quarenta. Além de solicitar autorização, a censura poderia promover interdição, realização de cortes que, muitas vezes, inviabilizaram o entendimento da obra, como aconteceu com a peça teatral Feira Paulista de Opinião (1968) que teve páginas inteiras cortadas pela censura, inviabilizando a realização do projeto idealizado por Augusto Boal.

GARCIA, 2018) Geralmente a censura não levavam em consideração a percepção artística, pois propendiam à coibição e o controle do que poderia vir a ser um instrumento de conscientização da população ao governo totalitário militar. Os artistas lutaram pela sua liberdade de expressão, mas não alcançaram êxito enfrentando diretamente o governo. Assim a classe foi rechaçada, humilhada e desamparada, isto fica claro pela declaração do General Juvêncio Façanha em 1968: “A classe teatral só tem intelectuais, pés sujos, desvairados e vagabundos, que entendem de tudo, menos de teatro. ” (ARAUJO, MACENA, pág. O setor de comunicação recebeu investimentos, várias políticas culturais foram desenvolvidas em especial no regime autoritário militar, nesse período que a emissora rede globo foi beneficiada com políticas estatais, na qual fez seus investimentos em telenovelas diárias, que passaram a ocupar espaço significativo em sua grade de programação, no entanto as produções das emissoras se concentravam em demostrar cotidiano do povo brasileiro.

A censura mediada através DCDP, que julgava como atentados à moral”, por difundirem comportamentos e hábitos que destoavam da tradição cristã, tornam-se objetos claros de interdição da censura. As seguintes obras sofreram censura, “Irmãos Coragem” (1970), “Selva de Pedra” (1972), “O Rebu” (1974), “Gabriela, Cravo e Canela” (1975), “Roque Santeiro” (1975) e “Dancin’ Days” (1978). SILVA 2016). A importância da teledramaturgia no fomento do pensamento crítico As novelas se tornaram tão cotidiana para a população Brasileira, quanto as próprias vidas, as pessoas acompanham e depois passam o resto do dia pensando nela, para depois vê-la outra vez no dia seguinte. BALLERENI,2012) Em 1940 se inicia a era dos estúdios no brasil, no rio de janeiro foi fundada, por Moacyr Fenelon, Jose Carlos Burle, Alino Azevedo e Egdar Brasil, sua produção se concentraram em manter a produção de filmes, como principal filme com “Moleque tio”, do grande Otelo sucesso em bilheteria, as produções da Atlântica em suma maioria concentrava sua produção na Chanchadas protagonizada pelo Oscarito e Dercy Gonçalves.

Grandes sucessos como “Fantasma por acaso”, “Carnaval de fogo”, “Aviso aos Navegantes”,” Nem sansão, nem Dalila”. BALLERENI,2012) As produções cinematográficas da nova era do cinema tiveram início em 1950 teve como marco o longa metragem “Rio 40°”, dirigido por Nelson Pereira, em 1955, o autor era engajado em política, tendo como viés ideal o comunismo. O novo cinema foi marcado também pela produção de “Cinco vezes favela o filme contava a história de cinco indivíduos com diferentes problemas urbanos, o cinema da década de cinquenta estava, à frente do seu tempo, arrojado e preocupados com problemas sociais e políticos, o cinema novo começa a ruir quando acontece o ato institucional, que aumenta a censura, nesse surgi o cinema marginal, a transição do cinema novo para o cinema marginal acontece com filme “Bandido da luz vermelha”,.

BALLERENI,2012. Glauber Rocha mostrou o desejo de ruptura revolucionária na própria forma estética do filme em Terra em transe. Em 1972, Joaquim Pedro de Andrade registrou a ditadura militar através de uma analogia com a história da Inconfidência Mineira. AlCEU,2012). Vale destacar nesse trabalho que diversos filmes brasileiros sofreram interdição da Divisão de Censura e Diversões Públicas (DCDP) durante o regime civil-militar, porém um emblemático material que foi pouco considerado pela historiografia do cinema o filme Prata Palomares de André Faria do ano de 1971, sofreu leituras distintas em momentos diferentes da história cultural do país, no qual a obra foi impedida de circulação no país. Em 1977 houve a liberação do longa, porem apresenta-se fora do contexto cultural, sua exibição aconteceu no Brasil em 1979, na qual foi reconhecida com premiações, no entanto sua comercialização do filme foi claramente inviabilizada.

As leis de incentivo no Brasil assumem papel crucial no processo de retomada do cinema nacional, garantindo, assim, para as empresas produtoras a possibilidade de obtenção de recursos na esfera privada, que passam a ter a isenção de impostos como principal atrativo para o investimento. O marketing cultural também se coloca como um atrativo para as empresas. Percebe-se maior participação do setor privado a partir de 1993, início da Lei do Audiovisual. AVELLA,2014) Em 1990 e 1991, houve um número razoável de filmes brasileiros lançados comercialmente, como resultado inercial do período anterior. No entanto, em 1992, apenas três filmes nacionais foram lançados comercialmente, de modo que a participação do cinema brasileiro foi inferior a 1% (Almeida e Butcher, 2003). A ideologia ainda era focada na cultura-valor, com um foco nos padrões culturais europeus, porém com maior aceitação da cultura popular, tudo a favor da criação de uma identidade nacional.

A intenção era combater aquilo que Nelson Rodrigues definiu como “complexo de vira-latas” mostrando que o Brasil estava nos padrões de desenvolvimento mundial. CITÓ,2017) O governo Getúlio Vargas teve a elaboração do que se pode chamar de políticas culturais governamentais, no Brasil, no qual Gustavo Capanema era o representante da pasta da cultura, inaugurou uma atuação sistemática do estado na cultura. Dentre outros procedimentos, têm-se a criação de legislações para o cinema, a radiodifusão, as artes, as profissões culturais etc. e a constituição de inúmeros organismos culturais entre eles podemos destacar o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) instituição emblemática da política cultural no país até o final dos anos 1960 e início da década seguinte.

provendo a exclusão de diversos órgãos da cultura entre os quais FUNARTE, Pró-Memória, FUNDACEN, FCB, Pró-Leitura e EMBRAFILME, além de retroceder extinguindo o próprio ministério da cultura e criando uma secretaria, no entanto a atual lei Rounet, sob a lei n° 8. de 23 de dezembro de 1991. CABRASE,2017). Em março de 1990, por meio da Medida Provisória 151/90, o presidente Fernando Collor de Mello anunciou um pacote de medidas que pôs fim aos incentivos governamentais na área cultural, extinguindo diversos órgãos, entre eles o próprio Ministério da Cultura, transformado em uma secretaria de governo. Na esfera cinematográfica, houve a liquidação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), do Conselho Nacional de Cinema (Concine) e da Fundação do Cinema Brasileiro (FCB), que representavam o tripé de sustentação da política cinematográfica em suas diversas vertentes.

Concluiu­-se, de maneira um tanto cômoda, que a solução para a crise de ocupação do mercado interno era ampliar os investimentos por meio do aumento da dedução fiscal, que atrairia mais investidores para o setor. Ikeda, Marcelo,Cinema brasileiro a partir da retomada CONCLUSÃO Em virtudes dos fatos mencionados, fica evidenciado que o Brasil passou por altos e baixos, uma verdadeira gangorra em relação a produção cultural, desde de seus primórdios a arte sofreu, com mudanças políticas sistemáticas, ora positiva e infelizmente negativa, nessa pesquisa podemos constatar que os veículos de comunicação cumpriu seu dever enquanto sociedade transmitido informações verídicas, passando conhecimentos e até mesmo promovendo a saúde em detrimentos de uma causa maior, a importância da impressa e da telenovela na formação cultural do Brasil, se propõe ir além de transmitir informação, e sim propor discutir diversos assuntos, dentro das casas de milhares de brasileiros, fomentar o pensamento crítico e ideológico.

E indiscutível o quanto a mídia e suas produções, acrescentou para o atual estado democrático. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Wanessa; MACENA, Lourdes. A Censura enervando o teatro na ditadura militar ARAÚJO, Gessé Teatro e autoritarismo: as bases coloniais da censura e o Conservatório Dramático Brasileiro Urdimento, Florianópolis, v. p. Abr. DUCA,Adriano ,A interdição do filme prata palomares (1971-1979): censura, vanguarda e cinema brasileiro na década de 1970. ° SIMPOSIO NACIONAL DE HISTORIA RECIFE,2019. GARCIA, Miliandre; Censura, resistência e teatro na ditadura militar, Concinnitas Universidade estadual do Rio de janeiro. °,São Paulo,2013. MARTINS, Ana; LUCA, Tania. A história da impressa no Brasil ,Ed 1°,Editora Contexto, 2008 MELO, Luiz. Historiografia audiovisual: a história do cinema escrita pelos filmes, Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF].

ano 2014 Miliandre,CONCINNITAS , Censura, resistência e teatro na ditadura militar número 33, dezembro de 2018 Monica Martinez Jornalismo Literário: revisão conceitual, história e novas perspectivas Intercom - RBCC São Paulo, v. av.   São Paulo ,  v.  n.  p.   Apr.

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