A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Turismo

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Karine de Magalhães Nogueira Ataíde FORMOSA-GO 2022 A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NOME DO ALUNO1 Karine de Magalhães Nogueira Ataíde2 RESUMO Este artigo tem como objetivo discutir a importância e a eficácia do aconselhamento de enfermagem para surdos a partir de uma revisão da literatura. O motivo do tema é que é necessário despertar o interesse dos profissionais de enfermagem pela LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que é uma forma de comunicação do paciente surdo durante a consulta de enfermagem. Foi utilizado os Descritores em Ciência e Saúde para coletar dados de publicações indexadas e use técnicas de análise temática para análise de dados. Os dados obtidos neste trabalho refletem as dificuldades enfrentadas por surdos e enfermeiros, quanto às informações prestadas pelos surdos e a compreensão da equipe de enfermagem.

Isso nos faz perceber que os enfermeiros estão em busca de capacitação para melhor atender os pacientes surdos, pois os pacientes contataram os enfermeiros pela primeira vez no hospital, e as estatísticas mostram que o número de pacientes surdos que procuram internação tem aumentado significativamente. Qualquer pessoa com deficiência auditiva, apesar de ter deficiência, pode trabalhar com ou sem próteses auditivas, é considerada parcialmente surda, e os tipos de deficiência auditiva incluem condutiva, mista, neurossensorial e central. De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil havia 9. pessoas chamadas de deficientes auditivos em 2010, e na Bahia, o número era 765. A igualdade de direitos das pessoas com deficiência não se limita à igualdade de oportunidades, mas também requer recursos específicos, adaptação, adaptação e apoio.

Além de usufruir de cuidados de saúde e saúde de alta qualidade, as pessoas com deficiência e outras pessoas têm o direito de se integrar em diferentes ambientes sociais, desfrutar de uma educação inclusiva e acessível e desfrutar de uma vida de qualidade. Por desconhecerem suas limitações, na maioria das vezes os surdos são considerados rebeldes ou pessoas que não revelam seus sentimentos. PAGLIUCA; FIUZA; REBOUÇAS, 2007). Acrescenta-se que, segundo a Constituição Federal de 24 de abril de 2002, Art. º: É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados” e, no parágrafo único: “Entende- se como Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Observando a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) traz em seu artigo 196, que a saúde é um direito de todos e dever do Estado. Os critérios de inclusão e exclusão são os mesmos, podendo-se dizer que os "critérios de inclusão" são os requisitos para que o pesquisador escolha os objetos convidados a participar da pesquisa, justamente pela sua subjetividade e particularidade. Sendo assim foram adotados a artigos publicados a partir de 2005, com o objetivo de analisar as publicações mais recentes sobre o assunto. Foram encontrados oito artigos publicados que mostram as dificuldades enfrentadas pelos pacientes surdos na assistência à saúde e seus relatos sobre o assunto. No processo de análise dos dados, buscou-se especificar um método para aproximar os profissionais de enfermagem dos surdos, de forma a estabelecer a comunicação entre eles, enfocando a importância e eficácia da consulta de enfermagem ao paciente surdo.

Minayo, 1999). ALVES, 2013) Portanto, o enfermeiro tem se tornado extremamente importante para a integração social da pessoa com deficiência e capacitá-la a usufruir de todos os benefícios que podem ser proporcionados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e demais legislações e políticas públicas existentes. ALVES, 2013) Como todos sabemos, a integração ao ensino fundamental é o primeiro passo para a integração social e cultural da pessoa com deficiência, que contemplou e unificou os direitos garantidos pelo Ministério da Saúde (MS), como pré-natal, vacinação e promoção pós-vacinal e programas de prevenção. Levando à quase total erradicação das doenças que causam deficiência, esse é um salto na qualidade de vida das pessoas com deficiência e de suas famílias, sendo o enfermeiro a figurachave nesse processo e em constante evolução.

Ministério da Saúde, 2008). Sabemos que a enfermagem é a arte de cuidar, e o enfermeiro também é função das unidades de enfermagem em boas condições, mantendo e obtendo materiais adequados às suas funções: Serviço de enfermagem: parte da estrutura organizacional formal ou informal de uma instituição, com recursos humanos de enfermagem, cuja finalidade é a realização de ações relacionadas à enfermagem direta, ambulatorial ou de promoção e prevenção da saúde, e ainda para indivíduos, famílias ou comunidades do hospital. Além dos conhecimentos relacionados às bases de formação do enfermeiro, a expertise em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Braille, pedagogia e até pedagogia são detalhes, que demonstram o compromisso do profissional em dar pleno cumprimento à sua função e atender a todas as necessidades.

Ou seja, o enfermeiro é a chave para o desenvolvimento da vida das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo. OLIVEIRA, 2016) De acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (PNSPD), emitida pelo Ministério da Saúde em 24 de julho de 2017, as pessoas com deficiência são um obstáculo de longo prazo, seja físico, mental, intelectual ou sensorial, podendo ser totalmente efetivo no igualdade de condições com os outros. BRASIL,2017) O Decreto nº 5. de 2 de fevereiro de 2004, descreve os defeitos, que se dividem nas seguintes categorias: defeitos físicos, que são alterações completas ou parciais de uma ou mais partes do corpo humano; audição: perda bilateral parcial ou total 41 Decibel (dB) ou superior, mental: a função mental é significativamente inferior ao nível médio referido antes dos 18 anos e, frequentemente: relacionado a uma ou mais deficiências.

As pessoas com deficiência, em especial as crianças, são produto da discriminação e do preconceito, e fruto do preconceito e do preconceito, o que torna legal a sua exclusão de acontecimentos históricos. ALVES 2013) Portanto, a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (PNSPD), emitida pelo Ministério da Saúde em 24 de julho de 2017, discute a assistência médica integral, partindo da realidade de que as necessidades de PcD superam as necessidades geradas por sua condição. E preste mais atenção na possibilidade de agravamento dessa situação. Assim, as ações de saúde para esse segmento de mercado passarão a fazer parte de um amplo sistema que incluirá a implantação de programas de reabilitação envolvendo famílias e comunidades, bem como a modernização de centros de referência com procedimentos de atendimento e alta, em regime ambulatorial.

PNSPD, 2017. O enfermeiro é o principal fator para garantir essa realidade, pois é de responsabilidade da unidade coordenadora, também é responsável pela educação continuada e pelo preparo da equipe de enfermagem para que o paciente surdo-mudo ou com DA retenha sua identidade e os cuide o MS os informa através do PNSPD. COFEN. N°0509/3016). O paciente com deficiência auditiva precisa de diálogo para expressar suas queixas e sintomas. O contato com o profissional de saúde deve estabelecer uma relação terapêutica na qual as necessidades do paciente e as orientações para seu tratamento sejam totalmente compreendidas. Diante de todas essas circunstâncias, a primeira dificuldade é que os enfermeiros não estão preparados para traduzir. FERNANDES, 2014). Segundo Pagliuca (2007), quando o profissional se depara com um paciente com deficiência auditiva, o enfermeiro não consegue se comunicar de forma plena e eficaz com o cliente e, portanto, carece de ajuda qualificada.

Isso porque esses profissionais deixaram o ginásio para participar deste evento sem preparação. De acordo com Corrêa (2010), ao perceberem que a falta de enfermeiros bem treinados para participar do paciente com deficiência auditiva, interferindo negativamente na prestação do cuidado, perceberão esse fato. Trecossi e Ortigara (2013) ainda destacam que quando existe uma relação de comunicação efetiva entre profissionais e pacientes, e ambas as partes precisam trocar informações corretas e compreender essas informações, não há necessidade de intermediários no diálogo para manter enfermeiros e pacientes, o cuidado se torna mais humano e inclusivo 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo mostra a importância do enfermeiro na integração social do surdo ou com deficiência auditiva em uma evolução histórica, indicando que esta não é apenas uma das muitas funções desempenhadas pelo profissional, mas também um importante avanço.

A melhoria da qualidade de vida das pessoas e o direito à assistência foram um projeto básico de sobrevivência durante muitos séculos, e a comunicação sempre esteve à margem da sociedade privada. Enfermeiros reconhecidos pelo Ministério da Saúde como capazes de acolher profissionais com deficiência auditiva têm demonstrado que inserir a LIBRAS na área da saúde e, portanto, incorporá-la ao seu currículo de graduação é de grande valor para as políticas públicas, e que os clientes têm suas necessidades atendidas, entendemos O direito à confidencialidade e o direito de compreender todo o processo de atendimento. O certo é que existe uma grande necessidade de ser diferente na sociedade. Revista de Enfermagem UFEP On Line. Recife, 7(esp): p. jul. Disponivel em: < https://periodicos.

ufpe. A. A Linguagem Brasileira de Sinais – Um desafio para a assistência de enfermagem. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v. n. p. Einstein, v. n. p. CHAVEIRO, Neuma; BARBOSA. Maria Alves. p. COFEN. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de 2007. CRUZ, Mafalda Luiza Coelho Madeira. GUGEL, Maria Aparecida. A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade. Obra Juridica 2007 Disponível em: < http://www. ampid. org. JUNIOR, Rafael Ubida Grossi. SANTOS, Débora. Utilização da Língua Brasileira de Sinais no Atendimento aos Surdos / Deficientes Auditivos como Forma de Humanização da Enfermagem. Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade, v. dez. de outubro de 2004. Disponível em: <http://www. defnet. org. br/ decl_montreal.

br/revista/revista6_2/pdf/4_comunica. pdf>. Acesso em: 08 de Maio de 2022. OLIVEIRA, Y. C. REBOUÇAS, Cristina Brasil de Almeida. Aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo. Revista Escola de Enfermagem USP, v. n. p. Dezembro 2009. p. SKLIAR, Carlos. A SURDEZ: UM OLHAR SOBRE AS DIFERENÇAS - 3ªED. Porto Alegre: Mediação, 2011, p.

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