A importância do desenvolvimento da autonomia dos alunos na gestão participativa e democrática

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Reflexões são levantadas acerca de como estes podem contribuir neste aspecto da gestão escolar e como tais princípios refletem no desenvolvimento pessoal do indivíduo. Para o pedagogo Paulo Freire (2006) a participação na gestão escolar não deve ser resumida puramente à “colaboração que os setores populacionais devem dar à administração pública" - mutirões colaborativos para limpeza de ruas ou praças e reformas de creches e escolas, por exemplo. Ele enfatiza que existe uma concepção autoritária que permeia o sentido de democracia na comunidade escolar. Assim, um entendimento neste aspecto autoritário reduz o engajamento dos alunos e demais cidadãos a momentos específicos da administração. A autonomia da escola se constitui um espaço democrático na medida em que está aberta a ser instrumento de transformação e de expressão dos interesses dos indivíduos que a compõe - incluindo a comunidade que dela se utiliza.

Assim como concepções de democracia e autoridade, no ambiente escolar existem outros conceitos com sentidos velados de aspectos implícitos no processo de aprendizagem cognitivo estudantil e que, muitas vezes não são tratados no currículo escolar. Aqui, destaca-se o papel da autonomia que o aluno pode exercer sem o suporte de outrem. Ou seja, no âmbito escolar, deve-se trabalhar o empoderamento do aluno através da educação com a mediação do docente. Para Luck (2000): Autonomia é a característica de um processo de gestão participativa que se expressa, quando se assume com competência a responsabilidade social de promover a formação de jovens adequada às demandas de uma sociedade democrática em desenvolvimento, mediante aprendizagens significativas (LUCK, 2000, p. Assim como a democracia não é estabelecida por decretos, mas pelo desejo intrínseco de participação em uma sociedade de livre arbítrio, a autonomia também não pode ser imposta por lei – embora existam mecanismos legais que facilitem sua implantação.

É sabendo que sabe pouco que uma pessoa se prepara para saber mais [. O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber. E é por isso que todo saber novo se gera num saber que passou a ser velho, o qual, anteriormente, gerando-se num outro saber que também se tornara velho, se havia instalado como saber novo. Há portanto, uma sucessão constante do saber, de tal forma que todo novo saber, ao instalar-se, aponta par ao que virá substituí-lo. FREIRE, 1981, p. É necessário que ele sinta logo a inevitável resistência da sociedade, para que aprenda a conhecer o quanto é difícil bastar-se a si mesmo, tolerar as privações a adquirir o que é necessário para tornar-se independente.

” (KANT, 1996. p34) Neste sentido a escola e o docente têm um papel fundamental de orientar o aluno para a vida, além dos ensinamentos curriculares obrigatórios. Kant acredita que a educação é para a vida, sendo necessário pensar sempre no futuro, norteado sempre pela ideia de moral - que na filosofia, seria o fim último da espécie humana. A autonomia para Freire (2006) é um processo de sentido político pedagógico de amadurecimento - um vir a ser - "Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir, a autonomia vai se construindo na experiência de várias decisões a serem tomadas". Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

Sobre a Pedagogia. º ed. Piracicaba: Unimep,1999. LUCK, H. A gestão participativa na escola.

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