A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. folhas. Projeto de Ensino em Pedagogia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Santana do Araguaia - PA, 2019. RESUMO O presente estudo visa demonstrar a importância da ludicidade, enquanto ferramenta de ensino, sendo esta – ainda – uma importante aliada na contação de histórias na Educação Infantil, colaborando com a formação de futuros leitores. Tema e linha de pesquisa. Justificativa. Problematização. Objetivos. Objetivo Geral. Dessa forma, os resultados alcançados visam contribuir com a reflexão desta “ferramenta pedagógica”, ou seja, da contação de histórias, demonstrando a sua efetividade no estímulo do gosto pela leitura, da imaginação, da criatividade, da percepção, da sensibilidade e no desenvolvimento da oralidade e da escrita.

Além disso, busca-se examinar os desafios e as possibilidades, enfrentados pelos docentes (mediadores), no exercício dessa prática dentro da sala de aula, bem como a organização dos espaços educacionais disponíveis para tal finalidade. Vivemos numa época em que a mídia e os meios tecnológicos estão cada dia mais próximos e acessíveis às crianças, ampliando as suas perspectivas e os seus conhecimentos. Porém, em contrapartida, observa-se que os livros estão sendo deixados de lado (as histórias estão sendo abandonadas), o que torna ainda mais fundamental e desafiadora a função do educador, no que tange a despertar nas crianças – desde cedo – o gosto pela leitura, de forma lúdica. As motivações acerca da escolha do tema permeiam a necessidade de reflexão sobre a essencialidade de introduzir, já nos primeiros anos de escolarização, a apreciação pela leitura por meio da contação de histórias, a fim de desenvolver nas crianças as habilidades necessárias para o entendimento e compreensão de textos, formando cidadãos mais críticos e formadores de opinião.

Esta é a idade de ouro para se ler histórias em voz alta para elas! [. Ler é compreender, é construir sentidos, significados. Isso é o que fazem os bebês, à sua maneira, sempre que lemos histórias para eles (AMICHE, 2013, p. p. p. Os pais e os profissionais que cuidam dos bebês têm, portanto, papel essencial para levá-los a descobrir o prazer das narrativas e a alimentar o gosto, o “apetite” e a curiosidade. …] Apropriar-se e brincar com a língua das narrativas é fundamental para conquistar, mais tarde, uma boa aprendizagem da língua escrita. Esse “brincar” também é essencial para uma boa construção da personalidade (AMICHE, 2013, p. p. Logo, para formar pequenos grandes leitores, faz-se essencial compreendermos as fases de desenvolvimento da criança, a fim de facilitar esse processo e a escolha de histórias para cada uma delas, respeitando o ritmo de cada um, realizando passeios que tragam a leitura para o cotidiano dessa, incentivando a leitura antes de dormir, improvisando representações dos livros, organizando uma pequena biblioteca, entre outras propostas.

Nessa faixa, a música exerce um grande fascínio sobre as crianças. Estas acreditam que tudo ao seu redor tem vida e, por isso, a história sai do imaginário para o real, como se estivesse mesmo acontecendo. Já dos 3 aos 6 anos de idade, as histórias narradas devem adequar-se as experiências radicadas no ambiente familiar das crianças. Há o predomínio absoluto da imagem sem texto ou com textos curtíssimos e, ainda, de dobraduras simples. Outro recurso fundamental é a personalização do contador e do ambiente, de acordo com o personagem e objetos da história. Deixar as crianças levarem um livro para casa, para ser lido junto com seus familiares, é um fato que deve ser considerado. As crianças, desde muito pequenas, podem construir uma relação prazerosa com a leitura.

RCNEI, 1998, p. De acordo com os RCNEI, a leitura e a escrita estão vinculadas e devem ser trabalhadas em conexão e parceria. Nesse contexto insere-se a contação de histórias, pois esta envolve a criança com o diálogo, com a leitura de textos e imagens e com a inserção dos códigos da escrita. Tema e linha de pesquisa A Educação Infantil tem como eixo a ludicidade e o desenvolvimento cognitivo das crianças. Dentro desse contexto, insere-se a Literatura Infantil, presente na rotina da sala de aula através da contação de história. Desde pequenos, antes mesmo do processo de escolarização, as crianças têm contato com o universo letrado, por exemplo, quando seus pais contam uma história para dormir, ou para explicar um fato e até mesmo para dizer um não.

Nesse contexto, as crianças vão construindo esquemas significativos que progressivamente são expandidos e convertidos em conhecimento particular a cada um. O processo paulatino para a formação do leitor literário deve ser reverenciado para não atrapalhar o desenvolvimento da sensibilidade emocional, afetiva, rítmica e cognitiva da criança. A contação de histórias foi (e continua sendo) uma das alternativas para educar e transmitir valores, crenças e mitos para as crianças. Através das histórias é possível instigar a curiosidade dos ouvintes e, ainda, provocar conforto, reflexão, alegria, medo, tristeza, fazendo com que estes aprendam a lidar com os seus sentimentos e enfrentem situações de conflitos. Finalmente, destaca-se que muitos estudos apontam os benefícios da contação de histórias, inclusive, para fortalecer os laços afetivos entre pais e filhos, propiciando uma experiência única, um momento lúdico de conexão entre estes, que desempenha resultados positivos para a criança, visto que contribui com o desenvolvimento narrativo desta, amplia o universo da imaginação, apresenta o mundo da arte e da literatura, explora os sentidos e constrói novos significados.

Problematização Partindo do princípio de que a escola enfrenta o grande desafio de alfabetizar crianças e incitar a leitura, surgem algumas indagações referentes às estratégias de contação de histórias para atingir essa meta, que serão debatidas neste estudo, a saber: Qual o papel do educador nesse contexto? Que estratégias devem ser utilizadas a fim de despertar o gosto pela leitura de livros nas crianças, visto o fácil acesso dessas aos meios tecnológicos na era digital? Que intervenções podem ser feitas através da ludicidade na educação infantil? 3. Objetivos 3. Recursos humanos e materiais • Cartolina; • Pincel; • Cola branca; • Gibis; • Gravuras; • Papel sulfite; • Lápis de cor; • Fita crepe. Avaliação Se dará mediante a observação da participação individual e coletiva das crianças.

Considerações finais Através dos estudos realizados, constata-se que é evidente a necessidade de incentivo do ato de contar histórias para as crianças desde o nascimento, observando sua essencialidade na formação de futuros leitores e, ainda, no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo destas. É ouvindo histórias, por meio da voz do adulto, que as crianças podem demonstrar e sentir emoções, viajar por lugares, sonhar alto, viver e trocar novas experiências a partir da imaginação. Os docentes, enquanto mediadores do processo da leitura precisam compreender essa construção metafórica na criança de forma a fomentar essas sensações, onde o aspecto lúdico se faz essencial. Por uma arte de contar histórias. In: Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

Disponível em: http://pt. scribd. A história social da criança e da família. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. BRENMAN, Ilan. Através da vidraça da escola: formando novos leitores. ed. Belo Horizonte: Aletria, 2012. COELHO, Bethy. FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Disponível em: http://www. graudez. com. br/litinf/livros. htm.

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