A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE NA INDÚSTRIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Votorantim, dia de mês de 2018. Dedico este trabalho. AGRADECIMENTOS Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Palavras-chave: Gestão de estoques; Vantagem competitiva; Redução de custos; Investimentos. Sistemas de gestão. MEDEIROS, Wesley Nunes. A importância do planejamento e controle de estoque na indústria. Número total de folhas. INTRODUÇÃO 11 2. gestão de estoques e armazenagem 13 3. sistemas de gestão aplicados ao estoque 28 4. importância da gestão de estoques para a indústria 31 5. CONsiderações finais 33 REFERÊNCIAS 34 1. Visando alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, a partir da análise de trabalhos disponíveis na literatura.

O texto final teve como embasamento as concepções e ideias de autores como: Coelho e Nascimento (2015), Martelli e Dandaro (2015) e Souza et al. A abordagem metodológica utilizada foi a baseada em referências bibliográficas em literaturas presentes nas bibliografias deste artigo. Eles se basearam em monografias, dissertações e outras formas que conferem robustez ao desenvolvimento da temática adotada. Desta forma, Andrade (2001) destaca que a pesquisa bibliográfica é de grande relevância para a elaboração de diversos trabalhos. Administrar o estoque significa elevar ao máximo os resultados conseguidos com os retornos das vendas e com o ajustamento da produção. Várias organizações têm problemas em sua rotina de gestão de estoques, devido à falta de espaço, pessoal, equipamentos e máquinas e, também, com relação aos instrumentos de gerenciamento, como maximização do estoque e o tempo que os insumos são entregues (BORGES; ALVES, s.

d. Estoque é todo material que apresente utilidade no futuro, isto é, pode não ser utilizado hoje, mas será usado em outro. Por isso, há diversas razoes para as organizações possuírem estoque: previsão de incerteza, benefícios econômicos adquiridos na compra, armazenagem de um número maior de itens e estar preparado para apoiar os planos estratégicos empresariais (COELHO; NASCIMENTO, 2015). É um processo integrado onde são respeitadas as políticas organizacionais e a cadeia de valor determinada (MARTELLI, DANDARO, 2015). É praticamente um senso comum que todas as empresas precisam ter um almoxarifado, realizando o controle do que faz parte da organização, seu estoque, administrando tanto o que entra tanto o que sai dela. Por isso, é tão importante gerenciar o estoque. A gestão de estoque apareceu para preencher a obrigação das organizações em fazer o controle de movimentação dos materiais e quanto tempo eles ficam armazenados, o número de itens de cada parte, de quanto em quanto há reposição, entre outras coisas.

No nosso país, as pesquisas modernas de gestão de estoque começaram apenas na década de 1950 e os resultados são bastante interessantes. c) O instante de pedir: momento certo de realizar um novo pedido, isto é, a data em que o pedido satisfaz exatamente ao que a organização precisa, que está sujeito ao lead time (prazo de entrega) de ressuprimento, da demanda estipulada e o grau do serviço pretendido. d) Localização dos estoques: saber da probabilidade da existência de um CD; varia com os custos de distribuição, limitações de serviço, o tempo em que os consumidores podem aguardar, tempo de distribuição, custos de estoque e custos das instalações. e) Forma de controlar o sistema: uso de indicadores de desempenho e acompanhamento das operações para aplicar as medidas corretivas e o que fazer em relação aos imprevistos, se a logística apresentar problemas (SLOMINSKI, 2016).

NECESSIDADE DO CONTROLE DE ESTOQUE Considerando o que é preciso para se repor os estoques, é relevante apontar que a entrada e a saída de produtos estão, de certa forma, interligadas: quanto mais itens saem, mais produtos devem ser conseguidos para repor; quando menos itens saem, menos precisarão entrar, o que permite que o estoque esteja em equilíbrio (BORGES; ALVES, s. d. Desse modo, o controle de estoques parte da perspectiva que o material não pode faltar, como também, não pode haver uma quantidade muito alta para o que a organização realmente precisa. Assim, ele tenta conservar os níveis determinados, sempre respeitando o equilíbrio necessário entre consumo, demanda, vendas e custos envolvidos (SLOMINSKI, 2016). Caso a procura de certo item seja frequente e maior do que o tempo para ressuprir, acontecerá o esvaziamento do estoque, prejudicando a produção, manutenção e as vendas.

Por outro lado, se não houver, também, o dimensionamento do que o estoque necessita, o estoque pode ficar abarrotado e transbordar, causando prejuízos para a organização, sobretudo, na precificação de seus produtos. Fica claro que a principal iniciativa do controle de estoque é garantir o equilíbrio entre a obtenção de itens e a demanda. O inventário dos estoques deve ser realizado a partir da contagem física do material para depois comparar com os controles que a empresa possui. Feito isso, analisam-se as discrepâncias entre os dois. Esse método permite encontrar possíveis erros nos registros da contabilidade e do controle interno, além de outras falhas. Encontrando pontos que não batem, ajustamentos deverão ser feito de acordo com as normas contábeis (BORGES; ALVES, s.

d. Sistemas de controle de estoque precisam processar os dados adquiridos e mensurar as transformações que os materiais estão sofrendo. Isso significa dizer que depois de processar os dados dos pedidos dos consumidores, o sistema de controle precisa gravar as mudanças nos patamares de estoques e organizar os documentos para a expedição (BORGES; ALVES, s. d. Uma movimentação eficaz do que entra, da armazenagem e do consumo dos itens é algo fundamental no controle de estoque. Examinar como os insumos e consumo evoluem, bem como, isso ocorre por grupos ou classes, é muito relevante, segundo os autores consultados. As normais são as presumidas no processo de produção, provocadas por reações químicas ou pelo corte, por exemplo. As anormais acontecem sem intenção, como a deterioração e a obsolescência.

As perdas normais constituem parte do custo da fabricação do produto, no entanto, as anormais devem ser relatadas e contabilizadas no resultado das organizações. Os materiais que se encontram no estado de obsolescência e deterioração serão avaliados pelo valor líquido realizável, sendo usado em certas situações, o valor de venda como sucata ou valor estimado de sua venda, nas situações em que estão, para outras pessoas. Com o surgimento do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), estabeleceu-se a Escrituração Fiscal Digital (EFD), que mais do que supre a utilização de livros fiscais impressos, substitui também, o inventário (STROTTMANN; SCHERER, 2013). Essa metodologia compreende a caracterização e a constatação dos produtos que precisam receber maior atenção da organização, considerando sua relevância para ela.

Em seguida, eles serão considerados prioritários, por terem sua demanda considerada de maior valor, que pode ser entendida como o produto do número de demandas pelo custo unitário que o item possui (BORGES; ALVES, s. d. Posteriormente à classificação dos itens pela sua relevância entre relação a outros, as classes da curva ABC podem ser administradas da seguinte forma: a) Classe A: itens mais relevantes e que precisam de uma atenção especial da gestão; b) Classe B: itens em condição intermediária entre as classes A e C; c) Classe C: itens menos relevantes, necessitando de menos atenção da gestão. A partir do sistema ABC de estoques, determina-se a relevância dos itens estocados, permitindo diversos níveis de controle conforme a importância de cada um.

Pensando nisso, o CRI é usado em diversas organizações, pois é um instrumento auxiliar na comprovação da localização e do nível físico dos itens de estoque com relação às informações que o sistema de controle dispõe, desse modo, se houver disparidades, o registro precisa ser atualizado para ser fiel à realidade. Outro instrumento muito usado é a curva ABC, já falado anteriormente, que faz a classificação em três grupos conforme o nível de relevância para o processo de produção, sendo o A, máxima relevância, B, mediana e C, pouca relevância (COELHO; NASCIMENTO, 2015). O LEC é um sistema que possui como ponto forte a sua utilização na gestão financeira dos estoques. Desse jeito, ele consegue saber se há muitos ou poucos itens em estoque, contribuindo para novas aquisições ou não.

Mesmo sendo muito usado, ele convive com críticas quanto ao seu custo real, por precisar de mais recursos e empenho para o seu gerenciamento (SOUZA et al. Não se pode esquecer que o estoque possui um valor econômico grande para uma organização e quanto maior for, mais dinheiro foi usado para isso. FUNÇÃO DOS ESTOQUES Os estoques permitem que as organizações formulem estratégias de produção e vendas, isto é, a partir dos insumos, criam-se novas chances para se produzir novos itens e, também, para novas vendas. Há dois aspectos fundamentais na gestão de estoque que precisam ser encarados com zelo e preferência pelos gestores: o operacional e o financeiro. O operacional é o que permite o domínio da produção e o financeiro, considera-se o estoque como uma parcela relevante do capital empresarial (COELHO; NASCIMENTO, 2015).

Inclusive porque a gestão do estoque é primordial no controle e minimização dos custos e otimização da qualidade dos serviços que são realizados por uma organização. Segundo Slominski (2006), para que a organização possa ter vantagem competitiva, ela deverá se iniciar no gerenciamento interno, melhorando os procedimentos, alinhando-os e tendo controle sobre eles. É vital empreender esforços para que as informações sejam obtidas para balizar a tomada de decisão e, portanto, do gerenciamento bem conduzido do estoque da organização. INVENTÁRIO FÍSICO A necessidade de controle e acompanhamento do número de artigos presentes no estoque exige que haja a contagem dos itens físicos e sua comparação com o número estimado e presente nos softwares de gestão de estoque.

Isso possibilita que os possíveis erros sejam reduzidos e até, eliminados (SLOMINSKI, 2016). O inventário precisa ser feito constantemente e mostra: valores desconexos existentes entre os estoques contábil e físico; desacordos entre o número real disponível na prateleira e os registros e, também, a apuração da quantidade total estocada para fins de balanço, feito perto do fim do ano fiscal. O cadastro de itens é o alicerce de toda a técnica de gestão de estoque e são usadas como depósito das informações indispensáveis, suficientes e precisas, contidas no armazém (SLOMINSKI, 2016). A partir da figura 1, consegue-se saber, para certo material, quais são os possíveis pontos que ele passará, o prazo para ser entregue, seu custo e saldo atual.

Figura 1 - Estrutura básica do cadastro de materiais Fonte: Slominski, 2016. Os sistemas de decodificação são divididos da seguinte maneira: Sistema alfabético: constituído por uma série de letras alfabéticas que caracterizam o item. Tem como entraves o número de produtos que consegue identificar e não é fácil de memorizar, assim, não tem sido usado. O PMP constitui um documento que apresenta quais materiais serão fabricados e em qual número, durante certo tempo. É composto por registros dotado de escala de tempo que tem, para todo item final, informações atuais de demanda e estoque. A partir dessa informação, faz-se a projeção do estoque acessível para o futuro. Se não houver estoque para as demandas futuras, número de pedidos são colocados na linha do plano.

Em seguida, o sistema que atendeu a maior parte dos requisitos de gestão de estoque, foi o MRP I (Planejamento das necessidades de materiais). O maior ganho desse sistema é sua rapidez e facilidade em alcançar todos os departamentos participantes com informações em tempo real, não precisando de retrabalho com a inserção de dados, permitindo total retidão das informações disponibilizadas. Uma empresa pode construir um excelente planejamento de recursos empresariais que possui a informação primordial e necessária para a gestão do cotidiano fabril. Esse sistema, constituído por hardware e software, possui diversas funcionalidades, conhecimentos, velocidade e estão se desenvolvendo cada vez mais dentro das organizações, fazendo um ótimo controle de seu estoque de materiais (MARTELLI; DANDARO, 2015). Para se conseguir êxito com o ERP, a organização precisa determinar uma série ampla de indicadores de performance junto com escopos e políticas que se interligam com esses indicadores empresariais.

A mudança de paradigmas se faz com a adaptação dos funcionários aos novos cenários e papeis, responsabilidades, com o uso de treinamento contínuo e programas para mensurar os dados. Há a necessidade do relacionamento de parceiro entre fornecedores e clientes para que os dois possam conseguir sucesso em suas empreitadas. Um grande estoque confere flexibilidade para o atendimento ao cliente no momento em que ele precisa, no entanto, essa prática também pode atrapalhar os negócios (STROTTMANN; SCHERER, 2013). O acompanhamento do trajeto envolvendo a entrada de materiais, armazenagem e saída é muito relevante, pois, não se ter esse controle tem como resultado estoques inativos, desperdício, uso incorreto e falhas. Não resta dúvidas que isso traz prejuízos para o ambiente empresarial, pois dinheiro será gasto para a manutenção do estoque, da mesma forma que haverá queda na competitividade e atendimento ao consumidor.

O gerenciamento e planejamento de estoques são de vital importância para as organizações, pois trata-se de uma boa parcela do investimento do orçamento delas. Quanto mais atuais forem as informações e isso inclui a quantidade de materiais e o tempo necessário para o ressuprimento de itens, assim como, saber o custo de aquisição e da manutenção do estoque para o atendimento do processo de produção, mais valor terá o negócio da indústria. Importante frisar que essa vantagem significa que existe a necessidade de se criar padrão e normas para o gerenciamento de estoques na organização. Além de facilitar o controle e de se conhecer como estão os resultados, ajuda a identificar os pontos fracos no processo e, assim, poder trabalhar no sentido de melhorar ou eliminar as falhas, conduzindo para a melhoria contínua, que é o desejo de toda empresa.

REFERÊNCIAS ANDRADE, M. M. unirv. edu. br/conteudos/fckfiles/files/WEMERSON%20-%20IMPLANTACAO%20DE%20FERRAMENTAS%20PARA%20CONTROLE%20DE%20ESTOQUE. pdf >. Acesso em: 07 set. DANDARO, F. Planejamento e controle de estoque nas organizações. Revista Gestão Industrial. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Campus Ponta Grossa. N. et al. A importância da gestão de estoque no resultado gerencial. Disponível em: < http://www. unisalesiano. Revista Eletrônica de Ciências Contábeis. Disponível em: < https://seer. faccat. br/index. php/contabeis/article/view/53/49 >.

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