A IMPORTÂNCIA E INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Administração

Documento 1

Titulação Nome do Professor (a) Prof(ª). Titulação Nome do Professor (a) São Bernardo do Campos, 15 de setembro de 2017. Dedico este trabalho. OPCIONAL) (Fonte Arial 12) AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Administração de Empresas – Anhanguera unian Abc, São Bernardo do Campo, 2017. ABSTRACT The content of the work aims to bring information about communication, social and human behavior in the workplace, guiding people to solve the main problems in communication, in this case comes the following problem as a sender can have a dialogue benefit to that there is no bad dialogue that can cause damage to their receptors and work environment, with the methodology to develop the goal and solve the communicative problems is used through the climate and organizational culture, bringing communication methods researched in specific books, such as: two-way communication, communication barriers, personal, physical and semantic, communication load, resistance to change and upward and downward communication.

Through these means communication can be much lighter to understand, so bringing benefits and improvements to the people involved and the organization where they work, for example in two-way communication, is a method where there is an issuer and at least one receiver, it aims to make the receiver understand through eight steps, with both parties involved are more satisfied, avoiding frustration and improvement in work. Key-words: To elaborate; Code; To transmit; Receiving; Decode. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Comunicação em 01 via. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda o tema da comunicação, e a importância e influência que exercem em um ambiente organizacional, entendo sua contribuição na resolução de problemas através da adequada aplicação de técnicas de melhorias de clima e cultura organizacional com o propósito de orientar pessoas a alcançarem melhor desempenho e contribuírem com o desenvolvimento e melhoria de uma instituição.

As organizações não podem existir sem a influência da comunicação. E orientar pessoas é um papel importante cumprido através da comunicação, que auxilia na adaptabilidade às organizações, esclarecendo papéis e posições. Com isso, entendem-se que orientar é comunicar-se com o outro, com clareza e coerência. O entendimento entre pessoas é o objetivo da comunicação, para ocorrer eficazmente, tem que considerar alguns elementos, que conforme Medeiros e Hernandes (2009) são: A fonte que é o elemento que dá origem à mensagem, que inicia o ciclo da comunicação; o emissor que tem como finalidade emitir uma mensagem para o receptor ou destinatário; o codificador, que é o elemento do processo de comunicação que, na qualidade de emissor, elabora uma mensagem, de acordo com o código e as regras determinadas, e a transmite, por meio de um canal para atingir um receptor-decodificador; o código que é um conjunto de signos relacionados de tal modo que formam e transmitem mensagens e o canal que é o suporte material que possibilita veicular uma mensagem de um emissor a um receptor, através do espaço e do tempo; a mensagem, ou seja, é o que esperamos comunicar ao receptor; o receptor que é aquele que recebe a informação e decodifica e o ruído é todo o sinal indesejável que ocorre na transmissão de uma mensagem por meio de um canal.

Logo a comunicação é uma ferramenta que quando bem utiliza aumenta sua efetividade, entretanto se mal utilizada pode resultar em algo indesejado, e o erro mais comum é quando se utiliza o estilo de comunicação de discurso, ou seja, de uma única via, conforme exposto a seguir: Figura 1 – Comunicação em 01 via Fonte: Elaborado pela autora Para que o compartilhamento de informações avance e crie um entendimento comum, o emissor tem que se fazer entender pelo receptor, que haja um diálogo, e não um discurso. E esse diálogo é melhor percebido na comunicação de duas vias que é o método onde o emissor consegue atingir melhor o receptor com uma mensagem. A comunicação de duas vias é ilustrada pelo tênis e por uma de suas estrelas, Steff Graff.

Quando executar o serviço de bola, ela não poderá dizer para si mesmo que sua próxima jogada será um voleio no fundo da quadra, mas sim para ser eficaz dependerá de onde e como a sua oponente irá devolver o serviço. A terceira etapa transmitir, para transmitir uma mensagem deve ser pensada analisada para que depois possa ser emitida pelo emissor, depois de pensada a mensagem pode ser transmitida com cuidado e cautela, nessa etapa a mensagem pode ser transmitida por qualquer meio de comunicação, tanto físico como digital. Nessa etapa ensina-se também que se deve tomar cuidado ao falar para não passar por cima de superiores ou escolher o momento errado, como, por exemplo, um dia que as coisas na organização não estejam muito bem, ou também o excesso de comunicação, palavras faladas a mais, os emissores também devem manter seus canais de comunicação livres de barreiras de interferência.

Logo, a preocupação do emissor não deve se restringir ao que pretende transmitir, porém em como irá fazê-lo. É necessário entender o melhor meio a ser utilizado, pensar na interpretação e reação dos receptores, avaliando o possível retorno dos receptores com clareza e objetividade. Crivelaro e Takamori (2005) destacam que para uma boa comunicação há necessidade de se seguir quatro passos: “assumir de fato e de direito aquilo que tem de ser comunicado; preparar-se psicologicamente e didaticamente para ser um comunicador; eliminar todos os ruídos que atrapalham a comunicação e obter o retorno. Pois conforme Gil (2001) “é necessário que o remetente procure a melhor forma de expressar-se, assim como é necessário que o destinatário se esforce para compreender a mensagem e transmitir uma resposta ao remetente, também da melhor maneira possível, para que o processo comunicativo não seja abalado, e dessa forma evita-se prejuízos nos aspectos psicológico, profissional, documental, financeiro, entre outros que podem comprometer o desenvolvimento dos procedimentos da organização.

A última etapa compreende em dar feedback, que segundo Ferreira (2002), é o processo que se estabelece com o objetivo de oferecer a uma ou grupo informações sobre o grau de adequação de suas ações às expectativas de quem emite o retorno. O feedback é uma palavra inglesa significa realimentar ou dar resposta a prova do pedido ou acontecimento. O termo é utilizado em áreas como administração de empresas, psicologia entre outras, em alguns contextos a palavra feedback pode significar a resposta ou reação. Nessa etapa o feedback é como se fosse a resposta aos questionamentos “o que entendi com essa mensagem, o que vou fazer com essa mensagem”, é quando há a transferência da mensagem do emissor ao receptor e ele tem um retorno, um feedback, completando assim o ciclo da comunicação.

A comunicação de duas vias pode ser benéfica e resolver problemas comunicativos dentro da instituição, por isso esse objetivo foi escolhido, em questão ao problema o que uma má comunicação pode fazer em uma organização a comunicação de duas vias explica e ensina perfeitamente o que fazer durante as suas 8 etapas, a comunicação de duas vias também pode ser mencionada como comunicação interpessoal, nessa comunicação prevê pelo menos a obrigação de um emissor e um ou mais receptores, comunicação de duas vias também foi feita para adequar pessoas e cultura com a organização para não haver choques culturais, importante dizer na comunicação que o cuidado a preocupação dos emissores na transmissão dos dados ou das informações em questão para ser obtida com o sucesso desejado.

Linguagem verbal e não verbal Conforme Matos (2009) argumenta, a comunicação organizacional pode acontecer de formas diferenciadas, podendo variar conforme o contexto, afirmando que a comunicação se divide em verbal e não verbal. Ainda segundo Matos (2009): A comunicação verbal envolve trocas de conhecimento e experiências, participação e transmissão, podendo ser: interna, ou seja, quando ocorre dentro da organização, e externa, quando excede os limites da organização. A comunicação ocorre de duas formas: oral e escrita, e quanto aos tipos de comunicação, podem ser formais e informais. Já a comunicação não-verbal é a que transfere a informação, sem o uso da palavra. Mesmo objetivando a compreensão entre os homens, nem sempre a comunicação alcança seus objetivos, tendo em vista as possíveis barreiras que surgem no meio de seus processos, principalmente nos organizacionais.

E essas barreiras impedem ou dificultam a recepção da mensagem, no processo comunicacional, conforme Dias (2001), que argumenta sobre a importância do estudo das barreiras: Conhecer alguns dos fatores que podem constituir barreiras à compreensão, ao sentir e ao agir dos atores sociais, que pretendem interagir, é o propósito que nos orienta. Assim, podemos equacionar uma estrutura de varáveis internacionais, que, nos processos de Comunicação Humana, tanto podem facilitar como barrar ou constituir fontes de ruído às relações face a face. BARREIRAS SOCIOLÓGICAS E ADMINISTRATIVAS As barreiras, podem ser analisadas a partir de dois enfoques, o sociológico e o administrativo. A abordagem sociológica classifica as barreiras conforme abaixo: A. ” E ocorre quando há interpretações distorcidas dos fatos, na falta de adesão às mudanças, ou até mesmo quando as pessoas estão desmotivadas por não participarem dos acontecimentos da Organização.

Ocorre também quando há conflitos entre pessoas e departamentos, o que dificulta a disseminação de certas informações. B. Falta de clareza: que ocorre quando a mensagem não tem conteúdo ou forma bem definidos. C. Uso inadequado dos meios: as especificidades de cada mensagem é quem determina o meio mais adequado para sua transmissão. Sobre isso Schermerhorn (1999) diz que a Comunicação Oral tem a tendência de aumentar a eficácia da Comunicação, quando bem utilizada, pois proporciona uma resposta imediata, além de estimular o pensamento do receptor, no momento em que se transmite a mensagem está e por dar um toque mais pessoal à mensagem e ao processo como um todo. H. Linguagem: A tendência do ser humano é que a palavra tem o mesmo significado para todos, e acaba aí por surgir uma barreira.

Sobre isso Robbins (2005) determina três variáveis que interferem no processo, dizendo: “as três variáveis que mais influenciam a linguagem e as definições que uma pessoa dá às palavras são: idade, educação e formação cultural. ESTÍMULOS A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL O autor Hampton (1990), explica que existem duas formas distintas de comunicação, a comunicação boa e a comunicação eficiente. Sendo a comunicação boa a que promove a concordância ou aceitação do receptor quanto ao significado da mensagem. Porém a comunicação boa não é imprescindível para a comunicação eficiente que é a que considera todos os fatores do processo de comunicação, respeitando seus objetivos e limitações, proporcionando que a mensagem seja entendida da mesma forma como foi codificada pelo emissor.

Os autores Robbins (2005), Schermerhorn (1999) e Arantes (1998), descrevem estímulos para se alcançar os objetivos pretendidos com a comunicação, que seguem descritos a seguir: A. Ser um bom ouvinte: segundo Schermerhorn (1999), “é o processo de agir para ajudar a fonte de uma mensagem a dizer exatamente o que ela de fato quer dizer”, ou seja, praticar a escuta ativa. Ou seja, acaba se tornando o melhor estímulo. G. Perceber as diferenças: para fluidez do processo de maneira eficaz é necessário também eliminar indiscriminações. Considerando que a forma como vai transmitir a informação deve ser tão importante quanto ao que será transmitido, Crivelaro e Takamori (2005) destacam alguns elementos importantes para que se obtenha a eficiência de uma comunicação, sendo eles: Assumir de fato e de direito aquilo que tem de ser comunicado, preparar-se psicologicamente e didaticamente para ser um comunicador, eliminar todos os ruídos que atrapalham a comunicação, e enfim certificar-se de que todos entenderam o que se está querendo transmitir.

APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL O processo de aprendizagem tem fascinado estudioso desde os tempos de Aristóteles e Platão, tendo diversas definições e segundo Merriam e Caffarella (1999) "a aprendizagem pode ser pensada como um processo através do qual a mudança de comportamento ocorre como resultado de experiências". E como o foco atual é a mudança para criação do desempenho competitivo, Wood (2000) reafirma a necessidade de aprendizagem, como forma de agregação de conhecimento para a organização, sendo necessário mudança de postura para melhor aceitação dos novos rumos que as organizações estão tomando. Segundo Carvalho (1999), aprender tem tudo a ver com o existir, e o existir é fazer saltos, crescer, ir além de si mesmo, ou seja, não se trata de apenas estudar livros, pesquisar na internet, memorizar conhecimentos e informações, que são elementos constituintes da aprendizagem, mas a mesma não se encerra aí.

Aprendizagem é um processo mais amplo, é a aquisição de novas formas de conduta, porém continuamente. E o sentido da aprendizagem está no papel que proporciona ao indivíduo de estruturar-se, e para alcançar a consciência crítica que o processo de aprendizagem proporciona tem que se atentar para as seguintes características: a) O homem crítico no anseio de analisar problemas vivenciais não se satisfaz apenas com as aparências b) Educador e educando, reconhecem a mutabilidade da realidade em que estão inseridos c) Quando convencido da necessidade de mudança o ser humano revê suas posições constantemente d) No processo de aprendizagem o ser humano reconhece sua finitude e suas limitações O ato de querer aprender, se torna melhor quando em um ambiente que solicite mudanças constantes e que estimule a busca pelo aprendizado e consequente participação das mudanças organizacionais.

Isso ocorre porque, conforme dito anteriormente a busca pela estabilidade foi substituída pela fluidez, ou seja, conforme Grouard e Meston (2001) mudanças organizacionais nas empresas não significam não ser mais a mesma coisa, mas evoluir sempre. Bastos e Santos (2007), tratando da mudança organizacional, disseram que [. “fatores de natureza política, cultural e ambiental, dentre outros, também interferem na sua definição e implementação”. E essas interferências apresentam-se na forma de resistências internas às mudanças. E eles complementam a ideia ao afirmar que criar sentido sobre a mudança interfere nas resistências internas existentes. Logo é necessário eliminar o temos à mudança, e isso é possível coma criação de um contexto favorável a mudança, onde o papel do líder é efetivamente importante ao contribuir por meio de apoio efetivo, clareza e comunicação constante, com discurso coerente com a prática da organização.

Porém em qualquer das abordagens adotadas percebe-se o pensamento de que a mudança organizacional mudanças comportamentais dos indivíduos, e que esses comportamentos também se modificam a partir de intervenção planejada ou também pela necessidade de acompanhar as mudanças organizacionais. Considerações finais Os relacionamentos interpessoais de uma organização são construídas através da comunicação, e esta deve ser clara e objetiva, facilitando o entendimento entre os diversos setores e construindo um ambiente propício ao comprometimento com os objetivos da organização. Nesse contexto a comunicação de duas vias é essencial pois fomenta o diálogo aberto e positivo, fornecendo aos gestores maior compreensão de sua equipe, gerando assim relações positivas que agregam valores tanto ao trabalho em equipe quanto as performances individuais.

Porém mesmo sendo importante e entendida como essencial, a comunicação nem sempre funciona adequadamente, pois por vezes algumas barreiras se interpõem entre o emissor e receptor. Tais aspectos como saber ouvir e pensar em como a mensagem poderá ser interpretada, devem ser considerados para que se reflita sobre a qualidade do que se pretende informar. n. p. Disponível em < http://www. revistas. unilasalle. Os novos horizontes da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Editora Bookman, 2005. Arantes, N. Sistemas de gestão empresarial – conceitos permanentes na administração de empresas válidas. São Paulo: Atlas. R. PEREIRA, M. J. L. B. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. O capital Humano das Organizações. Comportamento humano no trabalho. vol. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

Dias, F. Sistemas de comunicação, de cultura e de conhecimento – um olhar sociológico. M. JONES, G. R. Towards a process model of individual change in organizations. Human Relations, April, 419 – 444, 2001. Vol. Único HANNAN, Richard L. FREEMAN, John. Ecologia de população das organizações. In: CALDAS, Miguel P. n. p.  Disponível em: < http://login. semead. com. M. V. Lima (Ed. Mudança Organizacional – Teoria e gestão (pp. Rio de Janeiro: Editora FGV. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MERRIAM, S. CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. Neiva, E. R. Percepção da mudança organizacional: O papel das atitudes e das características organizacionais (Tese de doutorado não publicada). Universidade de Brasília, Brasília. Pantoja, M. São Paulo: Cengage Learning, 2012 Schermerhorn, J. Administração. ª ed.

Rio de Janeiro: LTC. Souza, M. S. VASCONCELOS, L. C. BORGES-ANDRADE, J. E. Coord. Mudança organizacional: aprofundando temas atuais em administração de empresas. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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