A influência da mídia digital sobre a mídia impressa

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Administração

Documento 1

Palavras-chave: Liderança feminina. Trabalho da mulher. Grandes líderes. INTRODUÇÃO O presente trabalho de pesquisa tem como tema a liderança feminina nas organizações, e visa expor os obstáculos enfrentados pela mulher no mercado de trabalho até a chegada nos cargos de liderança que são extremamente concorridos e predominantemente ocupado por homens. A escolha desse tema se justifica dada a relevância da importância da atuação da mulher no mercado de trabalho e um possível aumento do número de mulheres que ocupam ou sonham ocupar cargos de liderança no mundo, analisado o benefício que elas trazem as empresas ao preencherem esses cargos. Atualmente, todos os trabalhadores têm seus direitos trabalhistas assegurados e protegidos pela consolidação das leis trabalhistas, desta forma, a trabalhadora tem proteção especial durante sua gestação e tem garantido direitos como estabilidade e licença maternidade para melhor aproveitar esse período tão importante de sua vida sem que prejudique seu emprego.

Porém, nem sempre foi desta forma, Rago (2004) diz que no início do século XX, no Brasil, grande parte dos labutadores eram mulheres e crianças, sem o mínimo de proteção. As mulheres eram assediadas e abusadas por patrões sem o mínimo de respeito para com suas empregadas e com o gênero feminino, e desta forma, se abria uma brecha para que outros trabalhadores (homens) também aderissem essa conduta abusiva contra as operárias. Rago (2004) ainda ressalta que entre os anos 1890 e 1930 houveram muitas manifestações contra a exploração do trabalho nas fábricas, porém, as trabalhadoras foram ridicularizadas, em vez de vistas como pessoas em busca de melhor qualidade de trabalho que lutavam pelo fim do assédio e abuso, ficaram marcadas como pessoas fragilizadas emocionalmente que não estavam defendendo um ideal, assim poucas pessoas acreditavam na importância dessa luta, causando uma impressão negativa nos mais variados grupos.

Por muito tempo as mulheres trabalhadoras foram tratadas com descaso, como pessoas invisíveis e sem importância, sem capacidade e personalidade, características que marcam a opressão e exploração vivida por anos, essas mulheres viveram o imaginável por necessidade, pois aguentar esse cenário era o único meio de manter suas famílias para que não morressem de fome, muitas vezes essas operárias eram imigrantes o que dificultava ainda mais sua situação, pois se encontravam em um país desconhecido. As mulheres com melhores condições financeiras começaram a estudar em diversas áreas do conhecimento, sem considerar que existiam profissões “para homens”, desta forma enfrentando o preconceito e buscando seus sonhos de ser uma profissional qualificada, em vez de uma esposa do lar, o que acabou gerando um conflito com suas próprias famílias e também a desaprovação dos moralistas.

As estudantes prosseguiram, pois tinham a perspectiva que a educação era elemento fundamental para valorização do trabalho da mulher, porém muitas mulheres foram impedidas de exercer suas profissões mesmo depois de formadas no ensino superior, o que deixou em evidência que as mulheres enfrentariam uma grande luta para que pudessem consolidar-se profissionalmente. “As barreiras enfrentadas pelas mulheres para participar do mundo dos negócios eram sempre muito grandes, independentemente da classe social a que pertencessem. Da variação salarial à intimidação física, da desqualificação intelectual ao assédio sexual, elas tiveram sempre de lutar contra inúmeros obstáculos para ingressar em um campo definido – pelos homens – como “naturalmente masculino”. RAGO, 2004, p. A promulgação da Consolidação das Lei Trabalhistas em 1 de maio de 1943 foi também de grande importância pois unificou todas as legislações trabalhista existentes com direitos específicos para as trabalhadoras.

A partir da Constituição Federal de 1988, ficou definido no artigo 5° inciso I da mesma, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Aos poucos a mulher foi evoluindo socialmente, com grupos cada vez mais fortes, indo além da conscientização da importância e capacidade da mulher para o mercado de trabalho, mas também partindo para incentivo a participação política e sindical, criando um maior conhecimento social, e representando diretamente os interesses das mulheres brasileiras. Por fim Giulani (2004) destaca que em 1993 a Central Única dos Trabalhadores – CUT, após ampla discussão, buscou reduzir a desigualdade sexual, abrindo para as trabalhadoras maior espaço nas diretorias, estabelecendo quantidade mínima de mulheres na disputa de cargos de direção, fato importante que influencia o número de mulheres ocupando cargos de Diretoras e Líderes na atualidade.

PERFIL DE LIDERANÇA. “O líder empresarial deve ser capaz de alcançar objetivos por meio dos liderados e, para isso, conforme o tipo de liderado e a ocasião, age de diferentes maneiras: ele ordena, comanda, motiva, persuade, dá exemplos pessoais, compartilha os problemas e ações ou delega e cobra resultados, alterando a forma de agir de acordo com a necessidade de cada momento e com o tipo de liderado, visando alcançar os objetivos da empresa. LACOMBE, 2012, p. Por outro lado, o líder não é uma pessoa perfeita, também tem problemas, dúvidas e está propenso a erros, nestes momentos, as falhas devem ser admitidas, só assim é possível superá-las para conquistar um melhor desenvolvimento profissional. A equipe pode ser a chave para resolução desses conflitos, por isso é necessário confiar na inteligência do grupo.

É importante que um líder saiba reconhecer o mérito de cada integrante de seu grupo, pois esse reconhecimento garante a satisfação profissional daquele que o conquistou, deixando este membro motivado para se aperfeiçoar sempre e atingir melhores resultados para a empresa. O preconceito e a desigualdade de gênero são dois grandes fatores que distanciam e até impedem a mulher de realizar o sonho de se tornar uma grande líder. Para Renata Moraes (2016) o Brasil ainda é um país com muitas desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho, como também em outras áreas. Mesmo quando ocupando a maioria das cadeiras universitárias e com a participação quase igual no mercado de trabalho, ainda as mulheres são minoria absoluta nas posições de liderança de todos os setores.

“As meninas vêm superando cada vez mais os meninos nas salas de aula, e hoje, nos Estados Unidos, recebem cerca de 57% dos diplomas de graduação e 60% dos diplomas de mestrado. Essa tendência também é visível no Brasil, onde as mulheres têm cerca de 63%3 dos diplomas de graduação”. Os colegas e os meios de comunicação não hesitam em atribuir as realizações de uma mulher a fatores externos. Quando o Facebook abriu seu capital, o New York Times publicou um artigo lembrando gentilmente a mim — e a todo mundo — que eu tinha “tido sorte” e “contado com mentores importantes ao longo do caminho”. Jornalistas e blogueiros se manifestaram denunciando o duplo critério e apontando que o New York Times raramente atribuía o sucesso masculino à sorte.

Mas o jornal não disse nada que eu mesma já não me tivesse dito mil vezes. Em todas as etapas de minha carreira, tenho atribuído meu sucesso à sorte, ao esforço no trabalho e à ajuda dos outros”. Com base nisso, a ONU Mulheres anunciou a iniciativa 50-50, que visa igualar o tratamento entre homens e mulheres, tanto no âmbito social como no trabalho, com a união de entes importantes como o governo, empresas e a mídia, visando proteger os direitos das mulheres e erradicar a desigualdade de gênero, criando uma lista a ser seguida para concretizar a ideia até o ano de 2030. Segundo Standberg (2013) uma boa forma de contribuir para o fim da desigualdade de gênero é uma maior contribuição por parte das mulheres na busca de cargos de lideranças com garra e objetivos a serem cumpridos, pois quanto mais mulheres líderes, melhor será para igualdade de gênero, pois influenciará mais mulheres a participarem desse mundo e assim conquistar um tratamento justo e totalmente igualitário.

“As pesquisas já indicam que empresas com mais mulheres em papéis de liderança possuem melhores políticas para equilibrar o trabalho e a vida pessoal, menores distâncias salariais entre os sexos na remuneração”. STANDBERG, 2013, p. Há também a necessidade de erradicar o preconceito existente dentro dos lares, evidenciando que as pessoas devem seguir aquilo que lhes forem conveniente em vez de acreditar em paradigmas impostos pela sociedade, pois mesmo que quando crianças, as meninas são influenciadas a cozinhar e limpar por ser “coisas de meninas” enquanto os meninos podem brincar do que quiser pelo simples fatos de serem meninos, gerando assim um preconceito inconsciente que deve ser combatido. E ela, que tinha uma cabeça avançada para a época, disse: “Vá trabalhar, assim você terá dinheiro para comprar os presentes”.

Comecei atendendo no balcão da loja que minha tia Luiza tocava com minha mãe e mais duas irmãs”. TRAJANO & STANDBERG, 2013, p. Segundo Trajano (2013) uma forma de solucionar em parte a desigualdade de gênero é transformar o pensamento da própria mulher, pois é evidente que o preconceito existe, mas não deve ser materializado internamente ou aceito como regra. “Sou a única mulher entre os quarenta presidentes de empresas de varejo no Brasil”, o que é visto como uma história de superação, onde uma mulher trabalhadora enfrentou diversos desafios e conquistou seu cargo sonhado. “No momento em que essa medida for aprovada no Brasil e fizer parte da política de governança corporativa das principais empresas listadas na bolsa de valores, várias portas se abrirão para as mulheres assumirem cargos de chefia” diz Trajano (2013).

Está na hora da mulher participar ativamente da história dos negócios e ser a protagonista de seu sucesso. ANÁLISE DE GRÁFICOS. Fonte: Fórum Econômico Mundial – 2016. De acordo com uma pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial, 44% dos entrevistados acreditam que as maiores barreiras profissionais presentes nas indústrias se dá pelo preconceito inconsciente entre gerentes e a falta de equilibrio entre vida pessoal e profissional. No setor da saúde as mulheres ocupavam 41% dos cargos de equipe, 44% das linhas de produção, 39% dos cargos nível júnior, 31% dos cargos nível médio, 15% dos cargos nível sênior, 0% do conselho e apenas 6% dos cargos de CEO. Neste setor inexiste participação da mulher no Conselho. No setor de tecnologia da informação as mulheres ocupavam 33% dos cargos de equipe, 23% das linhas de produção, 32% dos cargos nível júnior, 21% dos cargos nível médio, 11% dos cargos nível sênior, 19% do conselho e apenas 5% dos cargos de CEO.

No setor de mídia e entretenimento as mulheres ocupavam 47% dos cargos de equipe, 38% das linhas de produção, 35% dos cargos nível júnior, 25% dos cargos nível médio, 25% dos cargos nível sênior, 22% do conselho e 13% dos cargos de CEO. No setor de mobilidade as mulheres ocupavam 34% dos cargos de equipe, 25% das linhas de produção, 28% dos cargos nível júnior, 21% dos cargos nível médio, 13% dos cargos nível sênior, 17% do conselho e apenas 9% dos cargos de CEO. Na área de tecnologia da informação haverá um aumento de mulheres ocupantes de cargos de equipe em 5%, 9% das linhas de produção, 2% dos cargos nível júnior, 8% dos cargos nível médio, 9% dos cargos nível sênior, e a porcentagem do conselho e dos cargos de CEOs se manterá estável.

Na área de mídia e entretenimento haverá uma pequena diminuição de mulheres ocupantes de cargos de equipe em 1%, e haverá um aumento de 5% nas linhas de produção, 1% nos cargos nível júnior, 7% nos cargos nível médio, 8% nos cargos nível sênior, e a porcentagem do conselho e dos cargos de CEOs se manterá estável. No setor de mobilidade haverá um aumento de mulheres ocupantes de cargos de equipe em 2%, 6% das linhas de produção, 5% dos cargos nível júnior, 9% dos cargos nível médio, 8% dos cargos nível sênior, e a porcentagem do conselho e dos cargos de CEOs se manterá estável. Na área de serviços profissionais haverá um aumento de mulheres ocupantes de cargos de equipe em 2%, 4% dos cargos nível júnior, 7% dos cargos nível médio, 12% dos cargos nível sênior, e a porcentagem da linha, do conselho e dos cargos de CEOs se manterá estável.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos considerar que existem dois fatores que atrasam o desenvolvimento da mulher em seu crescimento profissional, sendo o primeiro deles os fatores externos: preconceito, desigualdade de gênero, machismo. de textos). História das mulheres no Brasil. ª ed. – São Paulo : Contexto, 2004. STANDBERG, Sharyl. RAMSEY, Dave. Líder empreendedor: Seja o líder que estrutura e desenvolve empresas. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2014. PINHO, Ana. MAGGI, Lecticia. Documentos de referência. Disponível em: <http://www. onumulheres. org. br/onu-mulheres/documentos-de-referencia/ > Acesso em: 20 abr.

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