A influência da psicologia na formação de professores

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Mas todas se referem, obedecidas as especificidades de cada quadro situacional, à maneira pela qual o profissional docente será capaz de levar os seus alunos a atingirem os objetivos da aprendizagem e, por sua vez, de que maneira esses alunos aprendem. Em vários estudos e resultados de inúmeras pesquisas desenvolvidas ao longo de vários e vários anos, constatou-se que a cada período histórico direcionou-se a atenção à aprendizagem e ao ser que aprende de maneiras diferentes, mas sempre sob o amparo da ideologia dominante em cada um desses períodos. Em diferentes momentos históricos, concebe-se a condição humana, o sentir e o agir de uma maneira diferenciada. Com o acelerado desenvolvimento tecnológico, redimensionam-se as relações sociais de produção. E, mais uma vez, a Psicologia e a Educação vêm sendo chamadas a entender as tramas nas relações sociais vigentes na humanidade.

Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência.  Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao longo da história ocidental. SOUZA, 2018. Grifos do autor). Segundo Figueiredo e Santi (2001), a Psicologia como ciência surgiu tendo como “pano de fundo” as grandes transformações que chegariam até o século XIX. A partir dessa intencionalidade, da finalidade de se chegar a uma concepção de homem, de sociedade, evidenciou-se a ciência da educação, a Pedagogia. Sabe-se que a educação do Ocidente encontrou nos saberes da Grécia a sua fundamentação, de modo que a comunidade acadêmica concorda que a Pedagogia tem sua origem no pensamento grego.

Conforme Fonseca (2014, online), “dos povos antigos, os gregos são os pioneiros na formação de teorias educacionais, e os que mais se sobressaíam. Tais avanços educacionais deram uma maior compreensão de cultura e do lugar ocupado pelo indivíduo na sociedade”. Complementa Jaeger (1994, p. A Pedagogia, por sua vez, constituiu-se em um laboratório de testes, servindo ao objetivo de validar as metodologias desenvolvidas pela Psicologia, a partir dos estudos realizados. Massimi (1990) trata do assunto de forma a esclarecer a consequente subordinação da Pedagogia à Psicologia pela ideia da adaptação do indivíduo ao meio social e à coletividade. Afirmou a autora: Por volta do fim do século XIX, a configuração das relações entre pedagogia e psicologia mudará com o surgimento da psicologia experimental e com a substituição dos ideais tradicionais que fundamentam a pedagogia, por uma visão de educação como adaptação ao meio, o indivíduo sendo considerado dependente da coletividade social.

Nessa fase, a pedagogia será totalmente subordinada à psicologia. MASSIMI, 1990, p. De acordo com Larocca (2002), a sua maior contribuição está na diversidade teórica que apresenta, na dialogicidade com as demais teorias do seu campo de conhecimento, e no seu relacionamento com a prática educativa. Paini, Rosin e Cambaúva (2010, p. mencionaram a indispensabilidade da historicização da Psicologia para um maior entendimento de suas teorias dentro de cada período histórico-social. As autoras relataram que: Cada época social exige um conhecimento específico, de modo que as diversas áreas do conhecimento criam teorias, métodos e técnicas que possam responder aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social. Estudar a história da Psicologia é compreender que, desde a antiguidade, já havia a necessidade de se pensar o homem e seu psiquismo.

Na contemporaneidade, dentro do contexto das políticas educacionais vigentes, estudiosos admitem perceber a existência de interesses por uma reforma que começa a se delinear nos projetos de formação, com base em estudos exploratórios que discutem sobre os saberes necessários à formação dos profissionais docentes. Considerações sobre a relevância da Psicologia da Educação na base de conhecimento do ensino estão sendo avaliadas, e discussões sobre a necessidade de confluência entre essa fonte e outras ciências ocupam a atenção dos mais críticos, que também acenam para a necessidade de análise dos critérios considerados para a inserção da Psicologia da Educação na matriz curricular. Analistas complementam que há a necessidade de que os professores formadores tenham a oportunidade de discutir e emitir as suas opiniões, tendo em vista os conhecimentos que adquirem na prática da formação docente.

A prática não é uma cópia da teoria e nem esta é um reflexo daquela. A prática é o próprio modo como as coisas vão sendo feitas cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28/2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001 que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília – DF. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Psicologia na Educação. ed. rev. Educação Greco-romana: a base da educação que conhecemos. Web Artigos, 2014 [sem paginação]. Disponível em:< https://www.

webartigos. com/artigos/educacao-greco-romana-a-base-da-educacao-que-conhecemos/119200/>. LAROCCA, P. Psicologia e prática pedagógica: o processo de reflexão de uma professora. p. Dissertação (Doutorado em Educação). – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: PIMENTA, Selma Garrido (Coord. Pedagogia: ciência da educação? 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006. p. PAINNI, Leonor Dias; ROSIN, Sheila Maria; CAMBAÚVA, Lenita Gama. As interfaces históricas entre psicologia e educação. Revista Histedbr On-line. Campinas, v. n. Acesso em: 21 ago. ZANLORENZI, Maria Josélia; SANDINI, Sabrina Pla. Política docente: formação de professores e as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica. In: XIII Congresso Nacional de Educação. Formação de professores; contextos, sentidos e práticas.

Acesso em: 07 set.

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