A MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA E A REPERCUSSÃO SOBRE A OBESIDADE E AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Nutrição

Documento 1

Método: Revisão bibliográfica da literatura científica, com buscas nas bases de dados, PUBMed, SciElo e Google Acadêmico, com artigos publicados em português, inglês e espanhol, publicados de 2015 a 2020. Esta pesquisa foi realizada nos meses de setembro a novembro de 2020. Resultados: Mediante a leitura dos periódicos científicos selecionados emergiu-se três categorias: surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade, a importância do estilo de vida saudável e a importância do nutricionista para a melhora da qualidade de vida. Considerações finais: Este estudo evidenciou a importância de um estilo de vida saudável baseado em alimentação e prática de atividade física de forma a evitar a obesidade e complicações como doenças crônicas não transmissíveis, foi achado mediante este estudo que diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica são as doenças crônicas mais frequentes em pessoas obesas e apesar do aumento nas taxas de praticantes de atividade física, o sedentarismo ainda é uma barreira na população brasileira, neste sentido, o profissional nutricionista assume papel de fundamental importância na estimulação e orientação sobre a importância da mudança do estilo de vida buscando uma vida mais saudável Palavra-chave: Estilo de vida.

Comportamento sedentário. ³ É definida como excesso de gordura corporal, resultante do desiquilíbrio crônico entre consumo alimentar e gasto energético, que vem desenvolvendo-se anualmente e atingindo proporções preocupantes. O aumento da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis em países desenvolvidos e em desenvolvimento teve um aumento significativo. Em uma pesquisa realizada na população adulta do Brasil, no ano de 2015 mostrou que 57,6% dos homens e 50,8% das mulheres possuíam uma prevalência de excesso de peso. Essa porcentagem só reflete que a mudança do estilo de vida e o padrão alimentar contribui para uma população mais sedentária e com excesso de peso. ³ A obesidade aumentou nas capitais do Brasil, em média de 67,08% em 13 anos. Este método consiste no desenvolvimento da pesquisa a partir de material já elaborado em livros e artigos científicos apresentando principal vantagem em permitir ao investigador uma pesquisa e análise de forma completa, o que poderia não ter consistência se fosse feita de forma direta10.

Neste sentido, Lakatos e Marconi11, referem que a revisão da literatura também é denominada de pesquisa de fonte secundária, pois abrange toda a bibliografia já publicada sobre uma determinada temática favorecendo um novo enfoque. Para maior confiabilidade deste estudo, foi realizado a pesquisa nas bases de dados eletrônicas PubMed, Portal da Capes (Scielo) e Google acadêmico. Os termos de indexação utilizados foram: 1) Obesidade 2) Estilo de Vida 3) Comportamento Sedentário. doenças não transmissíveis. n, pág, ano) Considerações Scielo Consumo alimentar e adequação nutricional de adultos com obesidade RENDEIRO et al13 Transversal Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, v. n. p. Evidenciou a importância de dieta hiperproteica, com redução do consumo de carboidratos e pobre em fibras para os homens e em maior quantidade para as mulheres.

Scielo Simultaneidade de comportamentos de risco para a obesidade em adultos das capitais do Brasil STREB et al14 Transversal Descritivo Ciênc.  n.  p. Foi observado, neste estudo, uma elevada prevalência de pelo menos uma DCNT. Google acadêmico Histórico de doenças crônicas familiares relacionadas ao perfil bioquímico, antropométrico e o estilo de vida de adultos saudáveis PITTERLKOW, BOSCO, MORELO17 Quantitativo transversal Revista Caderno Pedagógico, v. n. Devido a tendência de queda, prevê-se que o Brasil atinja meta global de redução de 25% das DCNT até 2025. Pubmed Prevalência de sedentarismo em adultos obesos e sobrepesados BORIM et al20 Quantitativo Revista Enfermagem Atual In Derme, v. n. p. Apresentou prevalência de sedentarismo em 58,8% dos adultos sobrepesados e obesos. Os artigos selecionados foram dos anos 2015 (PITTERLKOW, BOSCO), 2018 (RENDEIRO et al; STREB et al; KOLCHRAIBER), 2019 (MELO et al, SOUSA et al; MALTA et al;) e 2020 (BORIM et al).

Durante a pesquisa não foram encontrados artigos referentes aos anos 2016 e 2017 que apresentassem relevância para o tema abordado. Todas as publicações selecionadas são de pesquisa original de aspecto descritivo, realizadas no Brasil e descreveram acerca de estilo de vida nos últimos 05 anos e sua associação com o sedentarismo, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. DISCUSSÃO Mediante a leitura dos periódicos científicos selecionados emergiu-se três categorias: surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade, a importância do estilo de vida saudável, a importância do nutricionista para a melhora da qualidade de vida e estratégias para reduzir os problemas da mudança no estilo de vida. Na primeira categoria, acerca do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade, Pitterlkow e Bosco15 referiram em seu estudo que o histórico familiar assume importante influência no indivíduo, os autores afirmaram que dentre os sujeitos entrevistados com tendência futura a obesidade, 42,7% tinham histórico de familiares obesos e eram sedentários.

Em relação a estratégias para reduzir os problemas da mudança no estilo de vida, os autores Głąbska, Skolmowsk e Guzek (2020) destacam que a população sofreu mudanças drásticas quanto a ingesta alimentar devido ao confinamento domiciliar decorrente da pandemia do covid-19 acarretando em maior ingesta de açúcares e lanches sendo explicado por emoções como estresse e alteração de humor. Em contrapartida, Ruiz-Roso et al (2020) ressaltaram que o momento atual aumentou a importância da saúde e do controle de peso como estratégia para reduzir as dificuldades na mudança do estilo de vida, neste sentido, a priorização da escolha alimentar baseado na melhora da saúde e ao controle de peso tem sido visto como principal benefício considerando a situação geral de pandemia global.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo evidenciou a importância de um estilo de vida saudável baseado em alimentação e prática de atividade física de forma a evitar a obesidade e complicações como doenças crônicas não transmissíveis, foi achado mediante este estudo que diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica são as doenças crônicas mais frequentes em pessoas obesas e apesar do aumento nas taxas de praticantes de atividade física, o sedentarismo ainda é uma barreira na população brasileira, neste sentido, o profissional nutricionista assume papel de fundamental importância na estimulação e orientação sobre a importância da mudança do estilo de vida buscando uma vida mais saudável. Assim, pode-se afirmar que os objetivos desta pesquisa foram alcançados.

O estudo apresenta como limitação o número reduzido de artigos científicos utilizados bem como a própria metodologia escolhida e o coorte retrospectivo selecionado. et al. Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro. Cadernos de Saúde Pública 2017; 33(7):e00006016. MALTA, D. C. Ter. Ocup. São Carlos, v. n. p. Fatores de Risco Associados a Dislipidemia entre os Funcionários Atendidos no SESI – Serviço Social da Indústria de Vitória da Conquista, Bahia. Id on Line Rev. Mult. Psic. V. NASCIMENTO, T. S. et al. Fatores relacionados à inatividade física no lazer em mulheres obesas. Acta Paul Enferm. CUNHA, C. C. A. MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Análise de conteúdo.

São Paulo: Edições 70; 2011. RENDEIRO, L. C. FERREIRA, C. n. p. STREB, Anne Ribeiro et al. Simultaneity of risk behaviors for obesity in adults in the capitals of Brazil.  Ciênc. MELO, Silvia Pereira da Silva de Carvalho et al. Doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em adultos numa área urbana de pobreza do nordeste brasileiro.  Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.  n. p. MALTA, Deborah Carvalho et al. Probabilidade de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis, Brasil e regiões, projeções para 2025.  Rev. bras. HENRIQUE, J. T. Prevalência de sedentarismo em adultos obesos e sobrepesados.  Revista Enfermagem Atual In Derme, v. n. v. n. p.

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