A REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA NO PROCESSO DA REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) Substitua as palavras em vermelho conforme o local e data de aprovação. Dedico este trabalho. OPCIONAL)(Fonte Arial tamanho 12; espaçamento entrelinhas 1,5; Alinhamento justificado; O texto no final da página deverá ter um recuo de 8cm em relação à margem esquerda. AGRADECIMENTOS(OPCIONAL) Elemento opcional. Os resultados indicaram que a depressão masculina na terceira idade ainda é um transtorno subdiagnosticado nos dias atuais, seja pelo estigma que carrega de que homens não devem demonstrar fragilidade, como também pelas crenças negativas comuns aos idosos. Foi possível verificar que a terapia cognitivo comportamental conta com técnicas capazes de modificar essas crenças disfuncionais e os pensamentos que delas advêm, no entanto, o terapeuta deverá contar com cuidados extras com o público da terceira idade, devido ao declínio de suas funções físicas, sobretudo as dos órgãos dos sentidos.

Palavras-chave: Depressão; Terceira idade; Terapia Cognitivo Comportamental; Envelhecimento. SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: subtítulo na língua estrangeira (se houver). título do PRIMEIRO capítulo (cOLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO) 16 3. título do segundo capítulo (cOLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO) 19 4. título do TERCEIRO capítulo (cOLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO) 22 5. CONsiderações finais 23 REFERÊNCIAS 24 1. INTRODUÇÃO O envelhecimento por ser um processo inerente a condição de vida do ser, não faz distinção de nenhuma espécie e pode vir acometer a todos independentemente da vontade, portanto, entender como acontecem essas mudanças no âmbito biológico, psicológico e social na questão do envelhecer humano é fundamental para amenizar o sofrimento do idoso no atual contexto social.

Conforme Kuchemann (2012), antes dos anos 70, o envelhecimento era considerado apenas como o declínio das funcionalidades físicas e cognitivas do indivíduo. No entanto, atualmente, desenvolvimento e envelhecimento são considerados processos que ocorrem mutuamente no ciclo vital. Porém, o envelhecimento nem sempre foi objeto de estudo de interesse de várias áreas da saúde, inclusive da psicologia, que passou a observar este fenômeno com mais atenção apenas no final do século XX. Diante disso, a psicologia do desenvolvimento concentrou seus estudos nas mudanças de comportamento de todo o ciclo vital, concebendo aspectos desde a concepção até a morte, sendo que neste ciclo de vida também estão inseridos os aspectos psicológicos do indivíduo (KUCHEMANN, 2012). Leal (2009) cita os teóricos do curso de vida Baltes e Smith (1995) que postulam que o indivíduo tem a plasticidade necessária para acompanhar o processo de envelhecimento, ou seja, há evidências de que as pessoas mais velhas possuem maior habilidade de abrir mão dos domínios dos quais perdeu a capacidade de usar em favor do bom uso daqueles que ainda são funcionais.

Diante disso, Erikson (1963, apud Moreira, 2012, p. concebe o oitavo estágio da vida – o da velhice - como o momento em que ocorre a fase que ele denomina de “integridade versus desespero”. É neste momento que o indivíduo faz uma avaliação de como foi sua vida através de uma retrospectiva de tudo o que ocorreu, sendo o desespero marcado pela consciência de que o tempo é, neste momento, demasiado curto para viver o que não viveu e corrigir aquilo que considerou inapropriado. Além disso, a energia vital reduz, bem como a habilidade de se ajustar as mudanças cotidianas. Assim, o envelhecimento pode ser considerado como um processo de mudanças biopsicossociais que se manifestam em graus e momentos diversos. Diante da inevitabilidade de algumas circunstâncias e perdas, cabe ao idoso buscar diferentes alternativas para garantir um papel ativo em seu meio, tendo em vista que independente da idade, as necessidades sociais e psicológicas do indivíduo permanecem e, neste sentido, as relações sociais devem permanecem com o objetivo de evitar o adoecimento mental (BARROS; GOLDBAUM, 2018).

Portanto, segundo a Teoria da Atividade, a atividade e o suporte social contribuem significativamente para reforçar o sentimento de valor de autoeficácia, autoconceito e valor pessoal que facilitam o manejo de eventos estressantes enfrentados pelo idoso em decorrência do declínio de suas capacidades físicas (BARROS; GOLDBAUM, 2018). De acordo com Lima, Viana e Lazzarini (2011), na sociedade atual tudo ou quase tudo é descartável e substituível, sobretudo se este algo ou alguém não acompanhar as mudanças constantes que a sociedade impõe. Isto também se aplica aos vínculos humanos que atualmente têm se mostrado cada vez mais frágeis e os ideais humanos passaram a abranger a juventude como padrão estético e intelectual, negando a velhice e a morte.

Nesta direção, o contexto atual parece ter deixado a compreensão de envelhecimento como sinônimo de experiência de vida e sabedoria e passou a compreendê-lo como fraqueza, vergonha e como um objeto descartável. Segundo Leal (2009), a depressão é considerada uma síndrome psiquiátrica cujos sintomas são perda de prazer e interesse em diversas atividades, humor deprimido, irritação ou tristeza, energia reduzida, perda de interesse sexual, alterações do apetite e do sono, pensamentos irracionais, redução da concentração, perda de esperança, baixa autoestima, incapacidade para o convívio profissional e social e diminuição do autocuidado. Para a autora supracitada, a depressão pode ocorrer por fatores desencadeantes ou facilitadores. Os fatores desencadeantes estão associados a eventos estressantes que ocorrem repentinamente ou não.

Por outro lado, os fatores facilitadores mais comuns em idosos incluem: uso de grande quantidade de medicamentos, presença de doenças física, sobretudo as crônicas que levam à incapacitação, piora na qualidade de vida, insatisfação com a vida e falta de objetivo de vida. Leal (2009) ressalta que embora a maioria dos motivos que favorecem o desenvolvimento da depressão em idosos estejam relacionados a fatores inerentes a idade, considerar que ela seja normal significa manter em sofrimento uma pessoa que poderia ter uma melhor qualidade de vida se fosse submetida a tratamento. realizaram um estudo com o objetivo de identificar a ocorrência de depressão em idosos participantes de grupos de convivência para idosos no município de Petrolina - Pernambuco, realizado no período de dezembro de 2015 a agosto de 2016.

Para este estudo contaram com a participação de 185 idosos, dos quais 165 eram do sexo feminino e 20, do sexo masculino. Para a coleta de dados utilizaram três instrumentos, quais sejam: Escala de Depressão Geriátrica, o teste de Kruskal Wallis e o teste Mann Whitney. Os dados obtidos indicaram que os idosos que declararam a percepção de saúde ruim ou péssima apresentaram dez vezes mais chances de desenvolver depressão se comparados aos que declararam boa ou muito boa saúde. Os resultados apontaram que o modelo multivariado ajustado indicou que o sexo e a percepção de saúde física são fatores associados ao desenvolvimento da depressão. Para os autores, isto ocorre devido a maior taxa de sobrevida em relação aos homens e a consequente condição de viuvez, ao isolamento social, privação de estrogênio, e pela sobrecarga de funções que comumente são delegadas a mulher, tais como ser mãe, esposa, cuidadora de enfermos e educadora ao mesmo tempo.

De acordo com Windmoller e Zanello (2016) embora a cultura seja um dos fatores determinantes da depressão, alguns deles são comuns independente dela. Situações de baixa escolaridade, pobreza, violência, familiares com depressão e divórcio ou separação conjugal estão associadas à depressão masculina. Contudo, as autoras referem que a depressão ocorre em média duas a três vezes mais em mulheres do que em homens. Para justificar a maior incidência de depressão em mulheres quando comparadas ao público masculino, as autoras supracitadas afirmam que deve-se considerar a descrição do que é o quadro clínico de depressão. Diante disso, considerando a contribuição da masculinidade e dos estigmas relacionados à demonstração de fragilidade e conseqüentemente da depressão, faz sentido questionar até que ponto a configuração cultural ocidental é responsável pelo baixo índice de diagnósticos de depressão masculina, sobretudo no público da terceira idade.

TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL PARA A DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE Tendo em vista os fatores que viabilizam o surgimento da depressão nos idosos, sobretudo no público masculino e o estigma que permeia este transtorno no sentido de que a masculinidade não deve demonstrar fragilidade, faz-se necessário compreender como a psicologia, sobretudo a terapia cognitivo comportamental pode ajudar estas pessoas. A terapia cognitivo comportamental tem se mostrado bastante útil no tratamento da depressão. Este modelo de terapia postula a ideia de que durante a vida de um indivíduo são construídas e adquiridas cognições sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre o futuro, no entanto, é comum que façam interpretações incorretas sobre determinadas situações. Neste sentido, essas distorções cognitivas acabam favorecendo o desenvolvimento de sofrimento físico, emocional e psicológico, e estas interpretações inadequadas podem ativar o funcionamento dessas crenças distorcidas e disfuncionais.

São afirmações imperativas e inflexíveis que oferecem suporte às crenças centrais. Assim, o indivíduo que tem a crença central de que é incompetente, pode ter a atitude de que não adianta se esforçar pois sempre será um fracasso. Pensamentos automáticos: surgem sem qualquer tipo de verificação ou análise de sua validade. Alguns deles não têm qualquer tipo de consequência negativa, no entanto, alguns deles não correspondem à realidade e funcionam de modo disfuncional, causando prejuízos na qualidade de vida do indivíduo. Desta forma, Back(2005) afirma que a tríade cognitiva permite afirmar que o paciente com depressão apresenta uma visão negativa de si, do mundo e de seu futuro. Registro Pensamentos Disfuncionais (RPD): Segundo Wright, Basso e Thase (2008), o terapeuta cognitivo comportamental poderá ensinar ao seu cliente a técnica do automonitoramento, que tem como objetivo aumentar a capacidade de metacognição, com o escopo de o paciente constatar a forma como pensa, sente e se comporta devido às suas crenças.

O terapeuta deve recomendar que, frente a uma situação aversiva, o indivíduo identifique o que está pensando, sentindo e fazendo. Psicoeducação: Como já foi mencionado anteriormente, a maioria dos indivíduos depressão tendem a focar inapropriadamente em aspectos negativos. Para corroborar com isto, Beck (2013) afirma que estes pacientes direcionam a atenção automática nas experiências negativas, o que acarreta na grande ênfase nestes aspectos e por consequência, desconsideram as experiências positivas. Por isto a autora afirma que o terapeuta deverá auxiliar o paciente a contrabalancear esta tendência, ensinando-o a prestar atenção em tudo que acontece de positivo. Segundo Ferreira, Lima e Zerbinatti (2012), existe a necessidade de algumas adaptações das sessões para a população idosa diagnosticada com depressão, quais sejam: - O terapeuta deverá ficar atento ao seu tom de voz e à velocidade de sua fala, sobretudo porque este público apresenta declínio nas funções dos órgãos dos sentidos, nas funções motoras e na memória.

Se necessário, o terapeuta poderá utilizar lembretes quando o paciente apresentar limitações em sua memória com o objetivo de ajudálo em suas tarefas de casa relacionadas à terapia. O terapeuta deverá atentar-se que algumas crenças distorcidas do cliente, tais como "Sou muito velho, não preciso de terapia", não são desfeitas de seu trabalho. Neste sentido, deverão ser trabalhadas em sessão para melhor aderência ao tratamento. Conhecer as necessidades específicas de cada idoso para realizar as adaptações necessárias para o bom andamento da psicoterapia. Neste contexto, aliado a baixa qualidade de vida decorrente do declínio natural das funções físicas, cognitivas, sociais e da memória, o sofrimento é intensificado, porém, ainda assim, não são todos que compreendem a psicoterapia como um meio de melhorar a qualidade de vida.

No entanto, a terapia cognitivo comportamental é uma abordagem apropriada para a depressão em idosos do sexo masculino. Este modelo de terapia entende que as crenças de um indivíduo direcionam seus pensamentos, suas emoções e suas ações. Diante disso, seu objetivo é modificar estas crenças para que o paciente altere seus pensamentos e comportamentos, promovendo alterações em sua vida. Diante do exposto neste trabalho foi possível verificar que a terapia cognitivo comportamental é eficiente no tratamento da depressão masculina no público idoso, no entanto, fica a sugestão de novos estudos na área, sobretudo para o público masculino, tendo em vista a escassez de material publicado sobre este tema.  Acesso em: 17 de agosto de 2019 às 19h45min. BECK, Judith S. Terapia Cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona.

Porto Alegre: Artmed, 2005. CARNEIRO, Adriana Munhoz; DOBSON, Keith. bvsalud. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872016000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 21 de agosto de 2019 às 11h32min. FERREIRA, Heloísa Gonçalves; BARHAM, Elizabeth Joan. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232011000300017&lng=en&nrm=iso Acesso em: 19 de agosto de 2019 às 14h25min. FERREIRA, Heloísa Gonçalves; LIMA, Daniela Maria Xavier de Souza e; ZERBINATTI, Régia. Atendimento psicoterapêutico cognitivo-comportamental em grupo para idosos depressivos: um relato de experiência. Rev. Disponível em: http://pepsic. bvsalud. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822010000200006 Acesso em: 20 de agosto de 2019 às 23h12min. GULLICH, Inês; DURO, Suele Manjourani Silva; CESAR, Juraci Almeida. p. Apr. Disponível em <http://www. scielo. br/scielo.  p.

 dez.   Disponível em http://pepsic. bvsalud. org/scielo. MERCÊS, Elaine Lopes, MOURA, Lorena Flery, OLIVEIRA, Iran Johanathan Silva. Terapia cognitivo comportamental aplicada à depressão: uma breve revisão bibliográfica. Revista Amazônia Science & Health. Jan/Mar, Disponível em: http://ojs. unirg. POWELL, Vania Bitencourt et al. Terapia cognitivo-comportamental da depressão. Rev. Bras. Psiquiatr. Sintomas Depressivos em Grupos de Terceira Idade. Ver Fund Care Online. n. esp):297-303. DOI: http://dx. Saúde Mental e Gênero. Diálogos, Práticas e Interdisciplinaridade (pp. Curitiba: Editora Appris WINDMOLLER, Naiara; ZANELLO, Valeska. Depressão e masculinidades: uma revisão sistemática da literatura em periódicos brasileiros. Psicologia em Estudo, Maringá, v. H. BASCO, Monica Ramirez; THASE, Michael. E. Aprendendo a terapia cognitivo comportamental. Tradução de Mônica Gilglio Armando.

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