A relação entre educação e trabalho

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

DESENVOLVIMENTO A relação entre educação a educação e o trabalho encontram-se em uma dualidade histórica, no entanto esses dois aspectos estão intrinsecamente interligados, apresentando-se na atualidade de modo tão necessário quanto é insuficiente, pois a mesma interfere em consequências até na dignidade do indivíduo ao longo de toda a sua vida profissional. Quando falamos em educação não estamos nos referindo unicamente a educação formal, no seu sentido de algo pronto e que tem um final definido, mas também e principalmente a educação como processo, todos os anos escolares, toda a formação do indivíduo, logo, “o caminho a ser percorrido é evidentemente superar a causa do afastamento da dignidade do ser humano, que é a alienação do trabalho.

” (RAMOS, 2016) desse modo podemos considerar que a partir do momento em que reaproximarmos o trabalho da educação, estaremos preparando o indivíduo efetivamente ao trabalho e devolvendo sua dignidade durante toda a sua vida economicamente produtiva. Observa-se atualmente que cada vez mais indivíduos escolarizados encontram-se em situação de desemprego, e é necessária uma instrução cada vez maior para se ter uma boa colocação no mercado de trabalho como podemos observar no infográfico abaixo, onde apenas os indivíduos com ensino superior completo têm uma taxa de desocupação consideravelmente baixa: Disponível em: https://www. google. por este fator tem sido discutido cada vez com mais frequência o papel de uma gestão democrática dentro da educação Brasileira na atualidade, onde se tenta derrubar a gestão escolar no formato fechado que se assemelha a uma gestão empresarial e dar mais espaço a uma cestão democrática onde “A construção da identidade institucional de cada escola será, então, resultado da organização autônoma do corpo burocrático estreitamente vinculado aos interesses da comunidade.

” (Krawczyk, 1999), pois é somente com uma gestão democrática e aberta que os professores terão condições e apoio para trabalhar de maneira sistemática os conteúdos além dos conceituais, os atitudinais e procedimentais que são também de extrema importância para a vida do indivíduo em sociedade como também na sua vida profissional. Por sua vez o docente também tem um papel importante nesse processo de formação dos profissionais desde a sala de aula, visto que os mesmos são quem tem a voz para influenciar e orientar os alunos nos seus deveres, mas principalmente direitos diante da condição atual do mercado trabalhista, deve ser realizado pelo professor o papel de conscientizar seus alunos do fato que “Não adianta agir unicamente na educação formal, pois a política e a cultura são áreas de relevância” e enquanto professores e gestores os mesmos não podem ir além de sua estancia que é a educação, no entanto os mesmo tem função de socializadores a partir do momento que preparam seus alunos para a nossa sociedade onde serão eles capazes de lutar em outros âmbitos trabalhistas pela melhora das condições e garantia dos seus direitos.

Esse trabalho se daria de maneira mais fácil se houvesse uma maior integralização entre as disciplinas, no entanto se observa que nos últimos tempos é cada vez maios o afastamento entre as mesmas existe segundo Ribeiro at. al (2014) “uma nucleação de disciplinas em mundos completamente diferentes, parece que a escola assim como a sociedade se tornou um local onde cada um constrói uma caminhada paralela” e essa realidade é um dos fatores que causa a fragilidade do nosso ensino, pincipalmente quando esse ensino está na categoria do ensino médio integrado ao profissionalizante, essas escolas deveriam ser verdadeiros laboratórios de adaptação ao mercado de trabalho, no entanto temos visto uma série de disciplinas que cobram muito conhecimento técnico, que tem pouca vivencia pratica, pouco senso de contextualização e nenhuma integração umas com as outras, vemos estudantes saindo de uma aula de uma disciplina profissionalizante e entrando em uma aula de conteúdo comum ao ensino médio sem que nenhuma das aulas conversem em absoluto entre si, desse modo não sendo possível compreender como a escola básica tem um papel importante no ensino profissionalizante, elas não seguem – ou não deveriam seguir uma realidade dualista, mas sim complementar.

Segundo Jesus (2018) “O professor deve "traduzir" os ensinamentos de forma que o aluno se sinta dentro de uma inesquecível "viagem" e dessa forma possa assegurar a produtividade do ensinamento, sempre se utilizando da criticidade no ensino e aprendizagem dos conteúdos. ” Para a autora só a partir de um ensino que seja significativo o estudante se formara nos anos escolares com a consciência de como o mesmo é aplicável para a sua realidade assim absorvendo melhor os conteúdos e sabendo aplica-los e utiliza-los em todas as outras áreas da sua vida. A partir desta preocupação devemos nos preocupar também em encontrar profissionais bem formados e voltados para esse objetivo e segundo Gatti um profissional para ser bem formado ele tem que ir além dessa formação técnica mas é preciso também “acreditar no projeto da educação no contexto societário, acreditar na capacidade do aluno em aprender, possuir repertório profissional (nos seus fundamentos e formas de ação) e possuir e valorizar aspectos da cultura geral.

” Principalmente por que já vimos anteriormente como a cultura juvenil é importante para a comunicação do jovem de ensino médio, logo uma valorização da mesma irá favorecer a receptividade dos estudantes ajudando na criação do vínculo professor-estudante o que resultará em fatores positivos em todo o processo de formação. Ainda segundo Gatti o professor “merece uma atenção maior de conselheiros de educação, gestores, coordenadores de curso, professores do ensino superior, no que se refere à sua iniciação formativa – estrutura, currículo e dinâmica das licenciaturas. São Paulo: Ed. USP, 2007. Obs: Bomtempo, L. et al. Os alunos investigadores, mimeo, 1997. Trabalhando com Projetos – Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais. Editora Vozes, Petrópolis-RJ, 2006. Krawczy, N. A gestão escolar: Um campo minado. Análise das propostas de 11 municípios brasileiros revista Educ.

C. GARCIA L. PEREIRA C. A. ENSINO E PESQUISA: EDUCAÇÃO, TRABALHO E CIDADANIA ensino de sociologia e debate revista eletrônica: LENPES PIBID de ciências sociais uel RIBEIRO, E. C. A. de; SILVA, R. R. da; CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES NO ENSINO DE GASES (PQ) 1 SEEDF/E. SENADO FEDERAL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 2005. CORDAO, F. A. L. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento. In: Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: FDE, p. ALMEIDA, A. Acessado em abril de 2011 GATTI, A. Educação escola e formação de professores: políticas e impasses Education, school, and teacher education: policies and impasses Bernardete disponível em: http://www. scielo. br/pdf/er/n50/n50a05.

pdf acessado em abril 2018 AZEVEDO, F.

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