Ação sob o fogo.. Fernando Goulart

O autor, Fernando Rodrigues Goulart, é aspirante a oficial da turma de 1980 da Academia Militar das Agulhas Negras. Fez todos os cursos da carreira e atingiu o generalato no ano de 2011. Especializou-se na atividade de Forças Especiais e foi instrutor das principais escolas de formação e de altos estudos da Força Terrestre. Acumulou rara experiência em missões no exterior como observador militar da ONU em Moçambique e no Nepal, e como oficial de ligação sênior no Departamento de Operações de Manutenção da Paz, no quartel-general da ONU em Nova Iorque, além de ter frequentado o Curso de Comando e Estado-Maior das Forças Armadas na Alemanha. Mais recentemente, o General Fernando Goulart foi Comandante da Força das Nações Unidas no Haiti.

Consistindo em lutas para medir forças. Os gregos por sua vez foram os pioneiros ao mudar a forma e os motivos para entrar em combates, trazendo por sua vez uma forma mais honrosa e com um conceito mais definido, que tinha como objetivo os princípios e valores onde eram cruel e impiedoso. Dessa forma, a Grécia se desenvolveu na época com um pensamento que seu crescimento estava ligado a forças militares, sendo assim do mesmo jeito que evoluía as cidades, evoluíam suas forças militares. Utilizando toda tecnologia da época. Desenvolvendo técnicas que se mostravam bem organizadas, contudo não a havia uma hierarquia os comandantes não tinham regalias eram tratados iguais soldados, resultando em acordo que eram sustentados pelos valores éticos em que cada soldado tinha sua responsabilidade em fazer o que foi deliberado.

Em seu segundo capitulo denominado, “Matar a distância: o combate moderno”, retrata já uma época em que a logística e bem mais utilizada, a liderança já não esta nos campos e suas decisões vêm de quartéis e a forma de inibir o inimigo era pelas técnicas mentais, apresentando o poder militar em vez de ataques repetitivos, a primeira guerra mundial e apresentada com uma motivação pelo patriotismo. Com a participação de milhões de soldados de diversas partes do mundo. Guerra era realizada no campo mental, o comportamento humano era testado ao limite, porem com o apoio de armas bem mais sofisticadas do que no inicio, os confrontos duravam meses dessa forma exigindo uma motivação diária, assim muitas lutas eram vencidas pelo cansaço.

Devido a experiências relatas nos inícios das guerras em relação à seleção essa primeira guerra trouxe uma nova forma de recrutamento, em que buscavam por soldados em sindicatos e diversos segmentos que tinha já uma relação fazendo com que os batalhões tivesse maior interação facilitando a comunicação, e buscando um estimulo por haver uma maior aproximação dos soldados. Porem ainda registrando muitos mortos e provocando muito medo, e pavor em estar naquele lugar. O quarto capitulo “Significado e essência da motivação”, nesse capitulo Fernando Goulart busca fazer uma síntese significativa em relação à motivação onde o autor busca outras fontes, teorias mais focadas na administração de pessoas. Buscando informações completares, contudo seguindo o padrão do livro.

A Motivação (do Latim moveres, mover), o estudo da motivação no contexto do texto e separado em dois fatores sendo eles intrínseca e extrínseca, dessa forma na primeira fase era considerado a motivação como uma fator individual, assim a motivação extrínseca era vista por ser a motivação causada por métodos de aumentos de castigos. Entretanto dizer que o ambiente extrínseco e efeito de atividades do ambiente intrínseco da pessoa tornam-se uma inverdade. Contudo os dois tipos de motivação tende a surgi associados, ou seja, se um individuo busca informações de questões do seu interesse de uma forma intrínseca, com certeza vai conseguir adquire um complemento em relação à motivação extrínseca. Sendo assim alguns dos motivos relatados são individuais, assim outros são internos, vem de forma de incentivos de outros indivíduos, ou dependendo da situação que ocorre em relação ao combate.

A lembrança de um Superior com um chicote na mão ficou no passado. O capitulo seis denominando “Legitimidade” antes de entrar em um combate e preciso que tenha uma motivação para tal as guerras inicialmente pregavam por moral e princípios e necessidades básicas como também realização pessoal e estima, atualmente os motivos são bem mais específicos e não se configura apenas em dinheiro mais satisfação em estar fazendo uma determinada atividade. No sétimo capitulo denominada “Eficiência da força” trazendo para os dias atuais, sua equipe confia em você, neste cargo de liderança? Você impõe respeito, suas ações demonstram isso? Segundo o livro uma equipe eficiente e constituída da força de trabalho seja ela militar ou civil, por meio do comando e o controle, mas possuindo disciplina, e qualificação adequada, ou seja, um bom treinamento.

Sendo assim pode defini a esses procedimentos como: Respeita o horário de refeição; Chega no horário; Em caso de ausência justifica; Respeito Hierárquico; As ferramentas são adequadas ao trabalho; Matérias sempre disponíveis para trabalho. Agindo dessa forma, vai envolver seus subordinados na decisão a ser tomada e obterá um maior comprometimento com a ação vindoura. O plano de ação passa então a ser “nosso”, e não “deles”, o que reforça a motivação dos homens para seu desencadeamento. ” Outro parágrafo do livro que esclarece muito sobre o conceito que o livro busca apresentar, e que vale para qualquer segmento sendo ele militar ou não; “A tarefa de prepara homens para combater é desafiadora, pois, ao mesmo tempo em que são treinados como combatentes, os soldados precisam também ser orientados sobre os perigos e a crueldade da guerra.

A lógica por trás dessa relação é que, se não forem preparados para lidar com as situações perigosas típicas do combate, eles não serão capazes de controlar o medo e, conseqüência, não combaterão. CONSIDERAÇÕES FINAIS De modo geral, o livro escrito por Fernando Goulart apresenta a contribuição de vários autores, ressaltando a importância da motivação. Buscou enfatizar, a fases e suas evoluções como da logística, mas também de pensamento novas concepções dos verdadeiros motivos de iniciar uma guerra. O autor ao final apresenta diversos fatos que relata o quanto e importante a motivação para qualquer tipo de equipe seja ela qual segmento esteja, como também o que equipe e capaz de fazer quando compreende o que e passado, seja uma atividade simples como ou um missão complexa, contudo que assuma sua responsabilidade.

Portanto, com o estudo dessa obra tive a oportunidade de adquirir conhecimento e amadurecer, ate mesmo fazer críticas rigorosas, dessa forma possuindo uma considerável importância para a formação de conceitos a respeito de diversos fatores. INDICAÇOES DA RESENHISTA A obra e indicada para lideres, mas em geral para todos que precisam encontrar um motivo para seguir sua vida, até porque em muita das situações se motivar a fazer algo e muito difícil, dessa forma, este livro foi um grande surpresa devido a relata situações de ambientes hostil que o simples fato de estar vivo já se tornava uma motivação, principalmente em um ambiente tão tenso como de guerra.