Adaptação dos professores diante da educação especial

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO – A Educação Especial é um grande desafio para os professores, pois eles precisam criar novas propostas de ensino, e aturarem de forma diferente na sala de aula fazendo o papel de um agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Estudos sobre a formação de professores para a Educação Especial, são de fundamental importância para que possamos verificar as dificuldades que podem ser encontradas nesse ensino, além de poder analisar os possíveis pontos que exista uma necessidade de investimento. Sendo assim, esse artigo deve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a adaptação dos professores diante da educação especial, e a elevação desse ensino através de uma abordagem qualitativa.

Foi possível perceber com essa pesquisa que, é preciso que aconteça mais mudanças como a do uso de novas metodologias para a inclusão dos alunos, para que possamos continuar evoluindo. Isso acabou causando muitas dúvidas sobre como ficaria a posição do educador na sala de aula, e como ficaria o ensino que é muito utilizado como tradicional, nesse novo nicho da educação, muitos professores tem apoio de profissionais especializados na educação especial, porém outros encontram grandes desafios por não contar com a mesma sorte, pois, muitas escolas não tem como garantir o mesmo, ou até tem a tecnologia que pode ajudar o professor, porém nem a mesma nem o professor sabe utilizar (PASIAN; MENDES; CIA, 2017). As instituições de ensino superior em licenciatura, tem o foco na formação dos professores, vem desenvolvendo grandes metodologias diferentes áreas, entretanto muitos ainda estão apresentando falhas quando falamos sobre a inclusão.

A falta de ensino sobre a inclusão, faz com que os alunos saiam da faculdade com déficits na sua aprendizagem que são necessárias para que esses alunos apresentem a pratica na escola, dessa forma existe uma falha no ensinamento teórico da formação básica do professor. Fica evidente que o mundo contemporâneo precisa de professores com múltiplos saberes e habilidades, para desenvolver um trabalho no cotidiano escolar, que seja marcado pela diversidade e inovações. Sendo assim, precisa e se faz a existência da identidade do docente perante os desafios educativos, pelo fato que a formação do mesmo não irá ser somente pelo determinado tempo de vida, ou o espaço escolar e universitário, mas precisa que aconteça a extrapolação dos muros da escola, que vinha a englobar o cotidiano, os espaços culturais e tantos outros espaços necessários para uma educação significativa e certeira (PEREIRA; GUIMARÃES, 2019).

Entretanto, em outros países já havia discussões acerca da qualidade do ensino dos serviços que eram prestados para crianças com alguma deficiência, mas isso não ocorria no Brasil, pois o mesmo ainda estava numa caminhada para que existisse a grande expansão das classes especiais e nas escolas tanto públicas quanto particulares (DECHICHI; SILVA; FERREIRA, 2012). Dessa forma, inicia-se nos EUA e no Canadá o desenvolvimento das primeiras classes especiais, que tinham seu atendimento pensando na leitura e na escrita, logo após houve o fundamento da primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE em 1954, já em 1945 houve o crescimento de um atendimento voltado a pessoas com superdotação. Já o Brasil, só iniciou seus atendimentos após 1954, e foi assumido pelo Governo Federal em 1957, ocorrendo assim uma assistência técnica, financeira nas secretarias de educação voltadas a campanhas e promovendo a educação para pessoas portadoras de alguma deficiência (ALVES; LEÃO; AGAPITO, 2017).

Em 1958 houve a difusão de uma Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Pessoa com Deficiência da Visão. Logo após, em 1960 com ajuda dos movimentos da Sociedade Pestalozzi e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais surge uma Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Pessoa com Deficiência (SCHLÜNZEN; RINALDI; SANTOS, 2011). Ela teve seu inicío especificamente no curso de Pedagogia, por meio de um Parecer do Conselho Federal de Educação nº252/69, que foi relatado por Valnir Chagas, o mesmo foi quem instituiu a formação docente e de especialistas em educação, magistérios, orientação educacional, supervisão escolar entre outros pontos no curso de pedagogia (MICHELS, 2017). Podemos perceber isso nas concepções de Brasil (2010): Formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada –BPC (BRASIL, 2010, p.

A Base da reforma era a profissionalização do setor educacional, como uma modalidade diferente, apresentando uma base comum e a profissionalização através do mercado de trabalho, e suas habilidades específicas. Assim, a formação do trabalhador no geral era também a formação do professor só que agora sob uma nova forma e habilitações específicas. Essa nova forma, apresentava os profissionais do ensino de pedagogia como pessoas desinteressadas, pelo processo que era ser um pedagogo, eles apresentavam na realidade uma visão técnica e distorcida da escola e da educação (MICHELS, 2017). Assim, a mesma como modalidade de ensino, foi se difundido no contexto escolar, e para que pudesse ser efetiva foi necessário um trabalho em conjunto dos trabalhos dos professores, redes de apoio como a Atendimento Educacional Especializado (AEE) e de profissionais da educação especial que são os intérpretes, professores de Braille e outros como da saúde e da família (ALONSO, 2013).

O professor como o organizador da sala de aula, deve guiar e orientar as atividades dos seus alunos durante todo seu processo de aprendizagem e crescimento de saberes. O projeto pedagógico da escola deve apresentar guias para que os professores cumpram o compromisso da diversidade e da equalização das oportunidades, além disso, na sala de aula inclusiva o professor deve mediar os significados dos conteúdos para seus alunos fazendo assim com que ele possa construir o conhecimento, dessa forma o professor tem o papel de intervir no modo como o aluno vai receber esse conteúdo, pois o mesmo ainda não apresenta autonomia para aprender sozinho, de tal modo que o docente vai fazer dinâmicas e procedimentos que apoie o compartilhamento e a resolução dos conflitos cognitivos (GARCIA, 2013).

Assim o professor precisa ter em mente que cada aluno desenvolve seu conhecimento de uma maneira, fazendo com que o professor precise sempre ter estratégias e planejamento para ajudar nessa aprendizagem, que apresente flexibilidade e uma promoção de múltiplas formas de participação nas atividades educacionais, além disso, o professor precisa conhecer seus alunos, e as necessidades de cada uma para que possa desenvolver uma aprendizagem significativa (ALONSO, 2013). Sendo assim, a partir do século 21, a produção do conhecimento ficou cada vez maior e num ritmo mais forte e acelerado, pelo fato da facilidade ao acesso da informação. Além de que exista uma integração sócio-afetiva, e uma mudança no currículo que venham se adaptar a cada característica de cada aluno, arranjando com que os mesmos tenham oportunidades e buscando os objetivos em comum pensando numa escola que não é homogênea.

Portanto, fica evidente a importância do professor, pois o mesmo que vai apresentar a diversidade e ensinar aos alunos a importância da convivência com o diferente na sala de aula, assim exista um ensino voltado a compreensão e o respeito mútuo. REFERÊNCIAS ALONSO, D. Educação Inclusiva: Desafios da Formação e da Atuação em sala de aula. Nova Escola, n. p. ISSN 21763070. BRASIL. Marcos Políticos-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ministério da Educação. C. D. FERREIRA, J. M. Curso Básico: Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado. FERNANDES,. Da educação Segregada à Educação Inclusiva: Uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira. Revista Inclusão, Rio de Janeiro, n.

KASSAR, M. D. p. Nov-Dez 2016. ISSN 19811179. MICHELS, M. H. Atendimento Educacional Especializado: Aspectos da Formação do Professor. Cadernos de Pesquisa, v. n. p. jul/set 2017. br/legislacao/203573/lei-2795-81>. Acesso em: 10 junho 2020. PEREIRA , A. R. GUIMARÃES, S. gov. br/legislacao/6/38>. Acesso em: 10 JUNHO 2020. SCHLÜNZEN, E. RINALDI, R. pdf>. Acesso em: 26 agosto 2020.

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