Agroecologia - Gliessman

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

O processo de formação do solo leva muito tempo, mas, as plantações o degradam muito mais rápido. A camada de material que não é rocha, mas também não é terra, se chama regolito. Ele se forma a partir do intemperismo, já citado a cima. As pequenas partículas de solo podem se manter no mesmo local, ou podem ser transportadas para outros com a ajuda de elementos naturais e recebem nomes diferentes: • Agua- aluvião • Coluvião- gravidade • Geleiras - solo glacial • Vento- solo eólico. Os processos biológicos também causam o intemperismo. A diferença entre os tamanhos dos horizontes e características deles, dependem do tipo de solo que do clima do local. Em ecossistemas naturais, o horizonte “O" é a parte biologicamente mais ativa e ecologicamente mais importante dos perfis de solo.

É nele que os organismos mais se desenvolvem, e em geral e reduzido ou inexistência em solos cultivados. A combinação do clima, vegetação e condições do solo ditam a atividade nesta camada. Pode-se acrescentar que, ao fazer uma associação de culturas esse desgaste do horizonte orgânico pode ser evitado. O cultivo excessivo faz com que aja compactação do solo e, consequentemente, uma diminuição da produtividade, ou aumento dos custos de produção para compensar os problemas. Cor A cor do solo nos diz muito sobre ele. Um solo escuro possui, geralmente, grande quantidade de matéria orgânica. Vermelhos e amarelos indicam a presença de altos níveis de óxido de ferro, mas podem vir também do material de origem. Cinzas e amarronzadas indicam baixa drenagem, cor derivada da redução do ferro.

Mas, deve-se ter em mente que o fato dele estar presente não significa necessariamente que está disponível para a utilização pelas plantas, pois fatores como pH e textura do solo são determinantes. Nas plantações devido à perda dos nutrientes, é necessário que haja uma reposição constante. Mas os custos de fertilizantes têm aumentado e sua lixiviação causa problemas ambientais, portanto, a escolha de métodos de reciclagem desses nutrientes é a melhor opção, do ponto de vista agroecológico e econômico. Os principais nutrientes das plantas são o carbono, nitrogênio, enxofre, oxigênio, fósforo e potássio. Sua ciclagem ocorre de formas diferentes, mas em geral a melhor forma de retornar com eles para o solo é por meio da decomposição de animais ou plantas nesse solo.

Outra opção é a cultura de cobertura, onde restos de cultivos anteriores são depositados sobre o solo. A mais antiga é a utilização de esterco, que além de retornar com a matéria orgânica ao solo também evita que esse rejeito seja descartado de forma errada, poluindo cursos d'água por exemplo. Alguns resíduos podem ser usados como adubo e que seriam descartados pela indústria. São exemplos casca de arroz, farinha de osso, farinha de sangue e bagaço de uva.

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