ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TDAH

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Observa-se, mormente, informações incompletas a respeito do transtorno por parte da sociedade, o que gera, consequentemente, inópias conflitantes no processo de aprendizagem, alfabetização e educação da criança. Debater-se-á, portanto, métodos ativos de intervenção no processo de ensino-aprendizagem do infanto portador de TDAH, de modo que seja sabido a importância e os meios de combater a discriminação e emancipar a educação ativa das crianças. Palavras-chave: TDAH. Alfabetização. Pedagogia infantil. Como lidar com o TDAH 6 2. Ludicidade no processo de alfabetização 7 3 CONCLUSÃO 10 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 1 INTRODUÇÃO O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, geralmente exteriorizados na infância, e pode ser causado por diversos motivos, a mencionar: hereditariedade; substâncias ingeridas na gravidez; sofrimento fetal; exposição a chumbo; deficiência hormonal, dentre outros.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4% da população mundial tem o transtorno de déficit de atenção. No brasil, dois milhões de pessoas fazem parte dessa estatística, sendo quase seis mil delas adolescentes e crianças. A alfabetização de crianças portadoras de TDAH torna-se um tema fomentado pela sociedade, que busca soluções para os revezes do processo. Definição do TDAH Em relação à caracterização concreta do TDAH, aprendemos que: “O conceito atual considera que a base do TDAH é de natureza neurobiológica, genética e neuroquímica”, (MUSZKAT; MIRANDA e RIZZUTI; 2012, p. Dificuldade de prestar atenção, controlar o impulso e hiperatividade são as principais características das pessoas portadoras do TDAH. Nesse sentido, Cabral (2013, p. nos remete a seguinte ideia: Os sintomas de desatenção incluem: dificuldade em sustentar a atenção pelo tempo necessário, dificuldade em alternar o foco entre duas ou mais tarefas, perdas e esquecimentos de objetos, dificuldade em memorizar e em recordar informação já aprendida, desorganização, elevada distratibilidade (ser facilmente distraído da tarefa devido a estímulos irrelevantes – que podem ser externos, como ruídos, ou internos como os próprios pensamentos ou as ideias.

Os sintomas de hiperatividade/impulsividade incluem: dificuldade em esperar sua vez, dificuldade em permanecer sentado, quieto, quando isso é necessário, balançar as mãos ou os pés quando tem que permanecer sentado, interromper ou se intrometer nos assuntos dos outros, falar demais, etc. sobre o apoio comunitário inerente das escolas: [. A escola é, junto com a família, a instituição social que maiores repercussões têm para a criança. A escola não só intervém na transmissão do saber científico organizado culturalmente como influi em todos os aspectos relativos aos processos de socialização e individuação da criança, como são o desenvolvimento das relações afetivas, a habilidade de participar em situações sociais, a aquisição de destrezas relacionadas com a competência comunicativa, o desenvolvimento da identidade sexual, das condutas pró-sociais e da própria identidade pessoal.

Para isso, os projetos pedagógicos da instituição devem estar em consonância com as normas contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como com as políticas sociais aplicadas na região. Em outras palavras, é preciso a utilização eficaz de armas capazes que trabalhem em uníssono com os objetivos em vista. A educação deve ir além das técnicas, deve perder o formato de padrão para poder, através do ensino, possibilitar o aprendizado ao aluno, principalmente aos que possuem uma deficiência ou um transtorno, incentivando-os a tomar consciência de seu potencial na sociedade e de suas competências. Assim, a didática deverá, em seu sentido profundo, conduzir o educador à percepção de sua incrível tarefa de ensinar para aprender, desenvolvendo no professor as habilidades de ensinar e comunicar com seus alunos, com olhos e ouvidos renovados, construindo o saber e não impondo o que sabe.

Aprende-se, dessa forma, que os conceitos relacionados à alfabetização das crianças com TDAH vão muito além dos costumes comuns de ensino aprendizagem. Pois tais crianças têm ritmos, necessidades e desempenhos diferentes. Logo, precisam de uma forma única de ensino, onde o incentivo ao esforço prevaleça, e não o incentivo ao resultado em si. Entende-se também algumas metodologias ativas a serem implementadas nas salas de aula como: aulas dinâmicas, com uso da tecnologia a favor do ensino; momentos lúdicos nas classes, onde é possibilitado a melhor compreensão intelectual das crianças, bem como melhor bem-estar nas aulas. Além disso, vimos a exuberante performance que advém da classe quando se há vivida a paciência, incentivo, amizade e comunicação clara entre os alunos.

Aprende-se, nessa pesquisa, a viabilidade de intervenção de diversos agentes ativos do processo de alfabetização da criança. Nesse sentido, vale lembrar o artigo 2º da Lei Nº 14254 de 30/11/2021: As escolas da educação básica das redes pública e privada, com o apoio da família e dos serviços de saúde existentes, devem garantir o cuidado e a proteção ao educando com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem, com vistas ao seu pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, com auxílio das redes de proteção social existentes no território, de natureza governamental ou não governamental. Assim, fica evidente a necessidade de plena participação de sociedade, Estado e família em proporcionar todo o apoio adequado para o desenvolvimento da criança portadora do transtorno de déficit de atenção.

Rio Grande do Sul, 2007. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <https://www. legisweb. nov. DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 1990. MOUTELLA, Andréia Guimarães; DE ARAÚJO OLIVEIRA, Maria Esther. who. int/eportuguese/countries/bra/pt/> OLIVEIRA, Rosângela Santos; BUSTAMANTE, Vania. CUIDADO E ACOLHIDA A CRIANÇAS E SUAS FAMÍLIAS. Saúde Mental Infantil: Fundamentos, Práticas e Formação, 2021.

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