ANÁLISE DE CUSTOS E SUAS APLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS

A falta de conhecimentos pode ser o fator determinante para que a empresa sobreviva ao seus primeiros anos, já que conforme o Sebrae (2016), em 2012, 23,4% das empresas criadas foram baixadas com menos de 2 anos de atividade, ou seja, de cada 4 empresas abertas, 1 fecha antes de completar 2 anos de existência no mercado. SEBRAE, 2016). As análises dos custos, tributária, financeira, gerencial, contábil e administrativa são grandes aliadas para garantir que as empresas sobrevivam ao mercado, com uma boa saúde financeira e, assegurando retornos crescentes ao curto e longo prazo. Diante disso, torna-se importante trabalhar com base em análises e relatórios a fim de obter boa gestão financeira, tributária, administrativa e contábil da empresa, com vistas ao seu sucesso. CONCEITUAÇÃO DA TEMÁTICA A análise de custos é, portanto, uma das ferramentas principais para garantir que a tomada de decisões dos gestores alcance o melhor resultado possível para a empresa.

Entender essa distinção é importante para chegar no Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), uma conta contábil de resultado e que impacta diretamente o resultado do exercício financeiro. O CMV pode ser apurado por diferentes formas de custeio: por absorção, variável, ABC (baseado em atividades), direto, padrão, entre outros. Compete à administração definir qual é a forma que melhor se adequa aos produtos ou serviços comercializados e aos itens envolvidos no processo de produção. Esta decisão é de extrema importância, visto que os valores apurados como CMV e despesa podem impulsionar ou decrescer os lucros operacionais do período. Dentre os principais, o custeio por absorção “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção” (MARTINS, 2008, p.

Esta margem unitária refere-se à diferença entre o valor do produto vendido (definido com base nos custos, despesas, tributação e margem de lucro) e os custos variáveis inerentes ao produto. Essa diferença é o resultado operacional, isto é, o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo correspondente. Não pode chama-la de lucro, visto que ainda devem ser deduzidos os custos fixos e as demais despesas do empreendimento. Outro cálculo importante que deve ser feito na empresa é o da alavancagem operacional, visto que por meio dele é possível maximizar o uso dos custos e despesas fixas de modo a obter o máximo de unidades produzidas, bem como do lucro total. A alavancagem é, portanto, a capacidade que a empresa possui, de acordo com sua estrutura de custos fixos, de implementar um aumento nas vendas e gerar um incremento ainda maior nos resultados, ou para diminuir as vendas e produzir uma redução maior nos resultados.

SOUSA, Cleber B. de. Vantagens e desvantagens da utilização do sistema de custeio ABC. Disponível em http://www. mendeley. – Brasília: Sebrae, 2016. p.