ANÁLISE, DESCRIÇÃO, RELAÇÃO, CRÍTICAS E SUGESTÕES DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS DO PLANEJAMENTO ANUAL DE DUAS DISCIPLINAS DO ENSINO MÉDIO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Realizadas as observações e críticas possíveis, procederemos as sugestões para possíveis melhorias, a fim de aprimorar a relação entre os objetivos das disciplinas e seus critérios e formas de avaliação de aprendizagem, no que concerne ao Plano Político Pedagógico da escola em questão. Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem extraídos do PPP de escola da Rede Estadual de Educação de Dourados – Mato Grosso do Sul A política de avaliação do corpo Discente da Escola Estadual Presidente Vargas segue uma linha coerente, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo. A avaliação da aprendizagem é diagnóstica, processual, contínua, sistemática e integral, ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem.   O método avaliativo é constituído pela média aritmética entre as notas da avaliação processual e das avaliações dos conteúdos conforme o planejamento.

Avaliação Processual: VALOR 10,0 PONTOS. Entre os parâmetros que usaremos para nossa avaliação das disciplinas em questão está a Taxonomia de Bloom. Resultado de um trabalho coletivo de uma comissão formada em universidades norte-americanas em 1956, a Taxonomia é uma forma de organização de objetivos de ensino-aprendizagem de maneira hierárquica, que prevê três domínios principais: cognitivo; afetivo e psicomotor. A partir dessa noção, se aprofunda cada um dos domínios. A ênfase do estudo ainda diz respeito aos aspectos cognitivos, os demais carecem de aprofundamento. O conceito geral estabelece que a aquisição de conhecimentos se dá de forma processual, como na ascensão em uma escada, dessa forma, uma habilidade precisa se estabelecer para dar base a próxima. O documento também menciona a formação continuada, ou aprendizagem permanente, assim como a pesquisa e a interdisciplinaridade.

Esses aspectos também são essenciais em todas as etapas da educação escolar, uma vez que tendem a despertar a autonomia do aprendiz para “aprender a aprender”, saber buscar conhecimentos específicos para a sua realidade de forma contínua e independente, quando necessário. O novo paradigma da educação, portanto, está centrado no estudante, na capacitação para a sua atuação social e seu desenvolvimento permanente (MORAES, 2003). Entendemos que tais habilidades não se dão em sistemas fechados, autoritários, que têm a nota como uma quantificação ou mesmo uma mera recompensa. Entendemos que tão melhor será a avaliação quando ela servir à formação do estudante, à produção de sentido acerca dos conhecimentos, e não apenas à comprovação de que esteve se dedicando a decorar ou copiar um determinado conteúdo de forma assídua, mas talvez apática.

BLOOM, B. Taxonomia dos objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo: 1983. MORAES, M. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. ed. São Paulo: Ática, 2007. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI: Visão e Ação.

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