ANÁLISE DO PROCESSO DE REPRIMARIZAÇÃO E DESINDUSTRIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA PRODUTIVA NO ESTADO DA BAHIA

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Economia

Documento 1

Tendo em vista os impactos da redução da participação nas cadeias globais de valor, desindustrialização e reprimarização da economia, este estudo buscou analisar as principais mudanças na estrutura produtiva da Bahia, em decorrência dos processos de desindustrialização e reprimarização no estado. Como resultados, notou-se que a estrutura produtiva da Bahia demonstrou alterações que conduzem ao aumento das atividades nos setores de comércio e serviços, e redução das atividades industriais. Como metodologia de pesquisa, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, uso de dados quantitativos e qualitativos, e método indutivo. De acordo com as análises, notou-se que este movimento de mudança, que já vinha ocorrendo desde a década de 1950, continua ocorrendo no período mais recente analisado (2000 a 2018), inclusive trazendo impactos para o mercado de trabalho, e crescimento econômico regional e nacional.

Nota-se a importância do incentivo e políticas que promovam a industrialização, e que promovam inovação criativa e tecnológica em todos os setores da economia. Note the importance of incentives and policies that promote industrialization, and that promote creative and technological innovation in all sectors of the economy. Only then will the Brazilian and Bahian economy be able to add value to their products, and increase their participation in global value chains. As a suggestion for future work, it is suggested to create proposals that guide government officials and interested parties, to implement strategies that aim to contribute to increasing the participation of the state of Bahia and Brazil in global value chains. Keywords: Deindustrialization; Reprimarization; Global Value Chains. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – A “Curva Sorridente” de Stan Shih.

Gráfico 7 – Índice de Gini por estado brasileiro, em 2010. Gráfico 8 – Percentual de participação da Bahia no total de atividade econômica no Brasil. Gráfico 9 – Participação por setor (%) na atividade econômica do estado. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. DELIMITAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA. ANÁLISE DOS RESULTADOS. ESTRUTURA PRODUTIVA NO ESTADO DA BAHIA. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO No Brasil, o Estado foi o protagonista-chave na criação e estabelecimento de políticas industriais e obtenção de recursos externos para investimento e diversificação do parque industrial nacional. A participação do Brasil na produção industrial mundial, que era de 2,8% em 1980, caiu para 2% em 1990 e para 1,7% em 2010. O estado da Bahia complementa a matriz da indústria brasileira, visto que durante os momentos de expansão do processo de industrialização no Brasil houve a implementação de grandes indústrias de insumos básicos e intermediários na região Baiana.

Essas implementações resultaram em mudanças relevantes na composição setorial da economia, modernizando o setor de bens básicos e primários que constituíram uma característica histórica do desenvolvimento da economia do estado. Assim como o Brasil, a região baiana também passou a vivenciar a desindustrialização e reprimarização, e esses acontecimentos geraram alterações na estrutura produtiva do estado. Tendo em vista a influência das cadeias globais de valor para os processos de industrialização e desindustrialização nas economias, faz-se necessário analisar de que forma as cadeias globais de valor contribuíram para a desindustrialização no Brasil, e especificamente, no estado da Bahia. O terceiro capítulo trata-se dos procedimentos metodológicos da pesquisa, o quarto trata-se da análise dos resultados, cujo enfoque é na alteração da estrutura produtiva no estado da Bahia, e o quinto e último capítulo trata-se das considerações finais da pesquisa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2. AS CADEIAS GLOBAIS DE VALOR De acordo com Banga (2013), o início das cadeias globais de valor iniciou no Leste Asiático, como cadeias de abastecimento regionais, onde investidores japoneses assumiam a liderança na região e desencadeavam padrões de investimentos e comércio de gansos voadores. O autor explica que neste tipo de negócio, os investidores japoneses instalaram bases de produção em um grande número de países no Leste Asiático e posteriormente no sudeste da Ásia para acessar vantagens de localização e desenvolver plataformas de exportação para os componentes. A montagem final ocorreu em um terceiro país de onde os produtos acabados foram exportados de volta para o país de origem ou para os mercados globais sob a marca japonesa (BANGA, 2013).

Os países em desenvolvimento estão enfrentando desafios em avaliar seus ganhos relativos com troca (BANGA, 2013). É importante destacar que adentrar em cadeias globais de valor e permanecer com taxa de participação relevante, tem sido visto como o novo desafio de desenvolvimento econômico para muitos formuladores de políticas nos países em desenvolvimento (BANGA, 2013). O modelo da cadeia global de valor menciona sobre como uma indústria ou setor participa da sequência de atividades necessárias para trazer um produto ou serviço em todo o processo de produção, incluindo serviços de entrega e pós-venda (KAPLINSKY, 2000). Com base em uma análise da organização global da produção, Gereffi e Korzeniewicz (1994) desenvolveram a ideia da cadeia global de commodities, que faz a diferenciação entre cadeias dirigidas pelo produtor e cadeias dirigidas pelo comprador.

As cadeias dirigidas pelos produtores são coordenadas pelos principais produtores da cadeia, que geralmente controla atividades cruciais, como pesquisa e desenvolvimento (P&D), design, organização da produção e know-how tecnológico. Lee (2010) relata que a abordagem das cadeias globais de valor sugere que o sucesso do desenvolvimento de um país geralmente depende da capacidade de "atualizar" suas atividades industriais de forma a torna-las mais lucrativas e menos competitivas nas cadeias globais, lutando contra a pressão constante de periferização trazida por novas inovações. A figura a seguir demonstra como funciona a cadeia global de valor para o processo de produção de um determinado bem: Figura 2 – Funcionamento da cadeia global de valor de bens. Fonte: UNCTAD (2013b). Neste sentido, o valor de um bem exportado pode ser composto tanto pelo valor que é adicionado domesticamente, quanto pelo valor agregado por meio de conteúdo estrangeiro (como por exemplo, insumos importados que são incorporados em bens e serviços exportados).

Atualmente, tem sido cada vez mais comum que o valor exportado seja resultado de ambos. Segundo a OECD (2007), para apoiar tais processos, é necessário que sejam feitos esforços para melhorar as políticas relacionadas com a inovação, os investimentos em recursos humanos e capacitação, empreendedorismo, novas áreas de atividades econômicas, políticas de clusters (integração local e regional) e direitos de propriedade intelectual. A seguir são apresentadas as taxas de participação nas cadeias globais de valor por região, onde é possível perceber que a taxa de participação da América do Sul é de apenas 38. Tabela 1 – Taxa de participação nas CGVs por região Fonte: UNCTAD (2013b). Apesar da taxa de participação em cadeias globais ser um indicador importante, ainda há muitos debates sobre os indicadores adequados para avaliar o grau de industrialização e eficiência das economias.

Gereffi e Korzeniewicz (1994) destacam que o grau de envolvimento de um país em atividades e produções que exercem um papel chave em sua economia (core business) é um indicador que melhor indica sucesso, do que seu nível geral de industrialização. Os autores revelam que a desindustrialização teve implicações de longo alcance para as economias dos países desenvolvidos sociedades industrializadas. Em 1960, cerca de 60% da força de trabalho nas economias da OCDE estavam alocadas na indústria ou na agricultura, e em 1990 esse número caiu para 30%. Esse deslocamento econômico massivo foi causado por mudanças tecnológicas, que transformaram a agricultura e indústria devido a uma combinação fatores como a saturação do mercado e diminuição da elasticidade-preço e da renda para bens manufaturados.

Segundo Clark (2020), a desindustrialização é desestabilizadora visto que reduz os ganhos de desenvolvimento de uma classe média emergente por meio da perda de empregos e da erosão salarial em todos os lugares em que ocorre. Os empregos que a industrialização possibilita, permitem o acesso a oportunidades econômicas para capacitar pessoas e lugares. Essas economias mudaram sua força de trabalho dos campos para as cidades, da agricultura à indústria. Neste contexto, novas elites políticas surgiram e a política industrial veio para assegurar suas aspirações na sociedade. Pike (2020) destaca a importância de aprender a lidar com a desindustrialização, haja vista o importante papel da manufatura para o desenvolvimento econômico dos países. O autor destaca que a manufatura ainda é importante por causa de seu papel gerador como o volante do crescimento econômico.

Em comparação com os serviços, a manufatura tem maior potencial para avanços tecnológicos e inovações que aumentam a produtividade, geram retornos crescentes de escala, promovem ligações para trás e para a frente nas redes de abastecimento e criam oportunidades de trabalho relativamente bem pagas, especialmente para pessoas com formação formal ou limitada. Desta maneira, alguns países podem se especializar na produção de manufaturados intensivos em trabalho qualificado ou na produção de manufaturados intensivos em trabalho não qualificado. DESINDUSTRIALIZAÇÃO E REPRIMARIZAÇÃO NO BRASIL Diante dos estudos apresentados, muitos autores conceituam a desindustrialização como uma situação de queda da participação da indústria, emprego e valor agregado no emprego total e PIB, respectivamente, e uma crescente especialização em bens primários (reprimarização) (CASTILHO; MARTINS NETO, 2016).

Na década de 1990, a economia brasileira vivenciou queda na participação de produtos manufaturados na pauta de exportações, e simultaneamente houve aumento das exportações de produtos básicos de origem agrícola e mineral. Essas mudanças nas pautas de exportação provocaram debates sobre uma possível reprimarização da economia brasileira. Segundo Castillo e Martins Neto (2016), com relação à desindustrialização, o Brasil enfrenta uma das situações mais problemáticas dentre os países da América Latina. A seguir é apresentado a evolução dos níveis de emprego em manufaturas no Brasil, entre 1950 e 2010. De acordo com os dados do gráfico, nota-se crescimento constante nos níveis de emprego na manufatura no Brasil entre 1950 e 1990. Durante o período de Industrialização por Substituição de Importações o Brasil experimentou um rápido crescimento da produtividade com a mudança estrutural como o principal fator causador.

Este período foi caracterizado por uma mudança da agricultura para a manufatura. Nas décadas seguintes, o Brasil cessou seu padrão de crescimento da produtividade liderado por uma mudança estrutural, e voltado para uma estrutura produtiva caracterizada por baixa produtividade e aumento da participação dos serviços no emprego total. Por meio destes aspectos, Pastre (2016) destaca que os altos impactos na organização territorial podem ocorrer por meio da continuidade da “itinerância da agricultura”, efeitos espaciais do crescimento da extrativa, crescimento generalizado do terciário que acompanha a urbanização extensiva, efeito da relocalização de empresas direcionadas a regiões fora das principais áreas do país, acompanhando a dinâmica do mercado externo, ou pelo papel essencial da infraestrutura e da logística e seus impactos na reestruturação do território.

No gráfico 3 são apresentados os índices de média anual do PIB da indústria de transformação, e o valor adicionado a preços básicos, da indústria de transformação. Gráfico 3 – Níveis de emprego na manufatura no Brasil – De 1950 a 2010. Fonte: IPEADATA (2013) apud Teixeira (2013). Nota-se que em relação à composição da economia brasileira, há uma forte tendência de queda da participação da indústria de transformação, que em 2012 ficou abaixo dos 14% do PIB, comprovando a hipótese que o país sofre um processo de desindustrialização. Teixeira (2013) ressalta que a desindustrialização e reprimarização da economia brasileira, embora tragam vantagens competitivas ao agronegócio brasileiro, também geram consequências negativas para o desenvolvimento do país. O autor explica que com a desindustrialização e reprimarização, a indústria perde competitividade no cenário nacional e internacional, e com isso não são geradas externalidades positivas inerentes à sua atividade, piorando o quadro econômico-social do país, assim como sua inserção externa.

DESINDUSTRIALIZAÇÃO E REPRIMARIZAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Em uma economia mundial cada vez mais integrada, cadeias de valor e offshoring pressionam ainda mais os conceitos de desindustrialização. A redução da pobreza e a promoção do desenvolvimento continuam sendo um desafio em muitos países. Segundo Castillo e Martins Neto (2016), um dos principais obstáculos é a mudança de setores de baixa produtividade, como a pequena agricultura e serviços informais, para os de alta produtividade. São vários os acontecimentos que auxiliam na explicação do histórico de desenvolvimento industrial na Bahia. Teixeira (2013) cita alguns deles, a saber: • Implantação da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na década de 1950, vista como o marco inicial do processo de industrialização do estado. • Na década de 1960, com os incentivos fiscais concedidos pelo governo estadual e o apoio do governo federal, através da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) foi implantando na Bahia o Centro Industrial de Aratu (CIA).

• Na década de 1970 no município de Camaçari se iniciou as operações do Complexo Petroquímico de Camaçari (COPEC) que teve grandes impactos (positivos) na economia baiana. A implantação destes projetos auxiliou na transição da economia baiana, passando de uma economia agroexportadora para uma economia industrial, baseada na produção de commodities intermediárias. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Uma metodologia bem estruturada reflete um bom planejamento do processo de investigação, diminuindo a possibilidade de surgirem falhas que impeçam a conclusão do projeto. A proposta metodológica para realização desta pesquisa se baseia no uso de métodos qualitativos e quantitativos, e pesquisa bibliográfica por meio de técnicas de estudos exploratórios. Como método para a realização desta pesquisa básica, será utilizada a revisão bibliográfica de literatura, caracterizada por pesquisa qualitativa e exploratória, utilizando o método indutivo.

Martins e Teóphilo (2016) abordam que a pesquisa bibliográfica é uma estratégia de pesquisa que procura explicar determinado assunto com base em referências publicadas em livros, revistas, sites, entre outros, sendo uma estratégia de pesquisa necessária para a condução de qualquer pesquisa científica. Este tipo de pesquisa busca conhecer, analisar e explicar contribuições em determinado assunto. Este resultado demonstra de maneira geral, que apesar de crises econômicas que surgiram no período, o estado aumentou sua produção de bens e serviços na economia, para o período em estudo. Outro indicador importante para ser analisado, trata-se da renda per capita. Neste indicador, o PIB per capita da Bahia atingiu R$ 19,3 mil reais em 2018, representando um acréscimo de 25,4% em relação a 2002.

O período de crescimento mais expressivo foi entre 2009 e 2010, em que o PIB per capita baiano aumentou 11,5%. Gráfico 6 – Índice do PIB per capita entre 2002 e 2018. Fonte: IBGE (2019). Percebe-se que apesar do PIB da Bahia ter aumentado em valores (R$) a participação da atividade econômica da Bahia se comparado ao total de atividade econômica no Brasil, vêm reduzindo com o passar dos anos. Com relação ao período analisado, entre 2000 e 2018, houve flutuações no percentual de participação em alguns períodos, porém entre 2000 e 2018 o resultado acumulado foi de 0% de variações, com o percentual se mantendo em 4,1%. No gráfico a seguir são apresentados os percentuais de participação por setor, no total de atividades econômicas do estado da Bahia.

Com base nos dados, nota-se que no período entre 2000 e 2018, houve o aumento do percentual de participação do setor de comércio e serviços, redução de participação na indústria, seguida de redução menor na participação do setor agropecuário. Já o aumento da participação do setor de serviços, está relacionado com o Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares de Transporte Armazenagem e correio. É possível perceber mudanças também com relação ao mercado de trabalho, e distribuição dos empregados por tipo de setor, conforme apresentado na tabela a seguir: Tabela 3 – Ocupados com 10 anos ou mais de idade, por atividade principal do empreendimento do trabalho na Bahia - 2018 Fonte: IBGE (2019). De acordo com a tabela, é evidente também a redução do número de ocupados nas indústrias de transformação entre 2008 e 2015, e a migração desta m]ao de obra para as atividades de comércio, serviços e agropecuária.

Nesta lógica, observa-se que a atividade econômica na Bahia se caracteriza pela elevada participação do setor de serviços, com crescimento considerável para o período analisado (2000 a 2018). Destaca-se, também, a produção petroquímica, de automóveis e papel celulose no setor industrial, além do cultivo de algodão e grãos no setor primário, como atividades importantes e que tem demonstrado crescimento considerável. Este impacto é notório em muitos países em todo o mundo, principalmente na América Latina. O Brasil, uma economia em desenvolvimento que é parte integrante deste contexto, também vivencia os desafios ligados à reprimarização da estrutura produtiva. Como o estado da Bahia complementa a matriz da indústria brasileira, visto que durante os momentos de expansão do processo de industrialização no Brasil houve a implementação de grandes indústrias de insumos básicos e intermediários na região Baiana.

Entretanto, nota-se o mesmo comportamento que tende à desindustrialização, também nos resultados da economia baiana. Tendo em vista os impactos da redução da participação nas cadeias globais de valor, desindustrialização e reprimarização da economia, este estudo buscou analisar as principais mudanças na estrutura produtiva da Bahia, em decorrência dos processos de desindustrialização e reprimarização no estado. CANO, W. A desindustrialização no Brasil. In: Economia e Sociedade. Campinas, v. p. Premature deindustrialization in Latin America. Disponível em: https://repositorio. cepal. org/bitstream/handle/11362/40241/S1600503_en. pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em 19 nov. St. Martin’s Press, New York, 1977. FILGUEIRAS, Luiz et al. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro Recente: desindustrialização, reprimarização e doença holandesa. Revista Desenbahia, Salvador, v. Greenwich, CT: JAI Press, pp.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. O. The Strategy of Economic Development. Boulder and London, Westview Press, 1958. HENDERSON, J. DICKEN, P. Pesquisa Anual de Serviços. Disponível em: https://biblioteca. ibge. gov. br/index. Cambridge University Press. KAPLINSKY, R. Globalisation and unequalisation: what can be learned from value chain analysis? Journal of Development Studies, vol. No. KUZNETS, S. acrefore-9780190846626-e-201 acesso em 19 nov. MARTINS, G. A. TEÓPHILO, C. R. OREIRO, José Luis; FEIJÓ, Carmem A. Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Brazilian Journal of Political Economy, v. p. PASTRE, Rafael. Revista Desenbahia, Salvador, v. n. p. set. PIKE, A. Global Commodity Chain Analysis and the French Filière Approach: Comparison and critique. Economy and Society, v. n. p. ROSENSTEIN-RODAN, Paul.

TEIXEIRA, Anderson dos Santos. A inserção da economia baiana no novo modelo de desenvolvimento do Brasil: desindustrialização, doença holandesa e reprimarização. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Economia, UFBA, Salvador, 2013. TIMMER, M. Cambridge Journal of Economics, Vol. UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. Global supply chains: trade and economic policies for developing countries. Policy issues in international trade and commodities. UNCTAD/ITCD/TAB/56, 2013a. set. dez.

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