APLICAÇÕES DE NOVAS ESTRATEGIAS DE ENSINO QUE PROMOVAM MUDANÇAS NA DIDATICA DO PROFESSOR

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Tratou-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, em que houve a recuperação de artigos publicados entre os anos de 2000 a 2018 presentes nas bases de dados Scielo, Periódicos Capes e Google Acadêmico. A contação de histórias exige que o professor faça o uso de técnicas orais e corporais permitindo que as criaças possam usar de forma mais efetiva a imaginação e que se interessem pela leitura. O teatro por sua vez, pode permitir que o professor tanto exerça o papel de ator como também, fazer com que os estudantes usem essa técnica para transmitir de forma mais descontraída algum conhecimento para os demais estudantes e promover o desenvolvimento de discussões ativas. Enquanto que a música permite maior desenvoltura em público.

As novas metodologias de ensino estão cada vez mais presentes no contexto de sala de aula, exigindo modificações na didática do professor. Dessa forma, optar por formas lúdicas de transmitir conteúdos pode ser interessante, uma vez que, nem sempre as aulas expositivas são bem aceitas pelos estudantes. Assim, levando em consideração esse preâmbulo, o presente estudo teve como objetivo fazer um breve estudo de revisão que contemple novas estratégias de ensino que venham propiciar a mudança da didática do professor. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O professor exerce importante papel no ensino, uma vez que, age como uma espécie de ponte entre o conteúdo ministrado e o estudante, sendo portanto considerado um difusor de conhecimentos. Assim, esse profissional vem para permitir que o estudante possa ultrapassar as dificuldades pessoais e ambientais e dessa maneira conseguir êxito nas atividades acadêmicas e na futura vida profissional (CANTALICE, 2004).

Contudo, os métodos convencionais de ensino em que há a aplicação de listas de exercícios, quadro branco, data show, livro texto, laboratório de informática, retroprojetor, apostilas, artigos, exercícios, filmes, leituras complementares e aulas expositivas são métodos válidos, porém nem sempre efetivos para permitir a absorção de conhecimentos (ANDRADE JÚNIOR; BARBOSA, 2017; MAZZIONI, 2013; SOUZA; BORUCHOVITCH, 2010). Para realizar a busca de artigos utilizou-se como palavras-chave e descritores os seguintes termos isolados e combinados: 1) Teatro; 2) Música; 3) Contação de histórias; 4) Ensino; 5) Didática. RESULTADOS E DISCUSSÃO A contação de histórias é uma metodologia bastante interessante, uma vez que, permite que aqueles que ouvem essas histórias possam despertar emoções, fazer o uso da imaginação e ainda desenvolver a capacidade de resolução de problemas cotidianos, além de promover o exercício da leitura e escrita.

Assim, é possivel observar que essa metodologia vem modificando a forma de ensino e de aprendizagem dos estudantes e professores, entretanto é uma medida aplicada principalmente para o ensino infantil (SOUZA; BERNADINO, 2011; SOUSA; STRAUB, 2014). Em um estudo em que houve o uso da contação de histórias, percebeu-se que esse tipo de metodologia permitiu maior interação das crianças entre si e do professor/contador de histórias com as crianças, enquanto em outra pesquisa foi evidenciado que a contação de histórias se apresentou como um método facilitador do processo de aprendizagem, sobretudo, para o público infantil. Contudo, para fazer o uso dessa ferramenta o professor precisa desenvolver técnicas orais e corporais para ser considerado um bom contador de histórias (SOUZA; BERNADINO, 2011; MORENO, 2009) dessa forma essa metodologia envolve outras artes, como o próprio teatro e as habilidades de expressão e interpretação.

A música é uma das artes mais antigas da humanidade e por muito tempo tem sido usada como uma forma de entretenimento, porém já vem sendo amplamente empregada como instrumento que possibilita não só a diversão, mas também a transmissão de informações. Contudo, tem sido evidenciado na literatura que a música no âmbito da sala de aula nem sempre é um recurso utilizado para permitir a perpetuação de conhecimento. Entretanto nas pesquisas em que se utilizou esse interessante recurso foi observado que o intuito de utilizá-lo era permitir a fixação de conteúdos, principalmente aqueles que apresentam uma grande quantidade de conceitos, sendo que quando o estudante exerce o papel de protagonismo na compisição e interpretação de canções é evidenciado maior interação em grupo, alta aceitação no uso dessa metodologia e maior desenvoltura em público (BARROS et al.

FRANCISCO JÚNIOR; LAUTHARTTE, 2012). Ademais ainda é evidenciado que o professor que decide implantar a música como estratégia de ensino pode estar contribuindo para maior liberdade, colaboração e comunicação entre os estudantes. P. BARBOSA, V. S. A. Monitoria acadêmica em parasitologia humana: um relato de experiência. et al. A música pode ser uma estratégia para o ensino de ciências naturais? Analisando concepções de professores da educação básica. Ensaio pesquisa em educação em ciência, v. n. p. R. MOREIRA, J. C. C. SEABRA JÚNIOR, M. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista thema, v. n. p. Estratégias para a implantação de uma nova proposta pedagógica na escola de enfermagem da Universidade Federal da Bahia, Revista brasileira de enfermage, v.

n. p. FRANCISCO JÚNIOR, W. LAUTHARTTE, L. A utilização da música como prática de ensino nos livros didáticos. Vivências: revista eletrônica de extensão da URI, v. n. p. MAZZIONI, S. MOREIRA, A. C. SANTOS, H. COELHO, I. S. MOURA, E. C. C. MESQUITA, L. F. n. p. SOBRAL, F. R. CAMPOS, C. W. A arte de contar histórias na educação infantil. Revista Eventos Pedagógicos, v. n. p. Mapas conceituais: estratégia de ensino/aprendizagem e ferramenta avaliativa. Educação em Revista, v. n. p. WATERKEMPER, R.

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